ResumoO objetivo deste artigo é estimar a curva de Phillips novo-Keynesiana para o Brasil. Usamos diferentes proxies para variáveis e com amostras de diferentes períodos para checar a robustez do modelo. Os seguintes resultados merecem destaque. Primeiro, a expectativa inflação e a inflação passada têm relevância na dinâmica da inflação e sua importância das expectativas aumenta a partir de 2002. Segundo, o efeito do desemprego sobre a inflação parece estar localizado apenas no curto prazo. Por fim, parece haver uma quebra estrutural no efeito de uma mudança do câmbio sobre a inflação. Com dados a partir de 2002, o efeito de um choque cambial é negativo. Contudo, com a amostra desde 1995, o efeito de uma desvalorização cambial é positivo sobre a inflação.Palavras-chave: Curva de Phillips; Inflação; Desemprego; Choque cambial; GMM-HAC. AbstractThe goal of this article is to estimate the New Keynesian Phillips Curve for Brazil economy. The robustness was checking using not only different proxies but also samples with distinct temporal dimension. The main achievements are the following. Firstly, the inflationary inertia and expectation of inflation are important variables for the dynamic of inflation although the relevance of expectation rise from 2002 onwards. Secondly, the effect of unemployment on inflation seems to be located in the short term. Finally, the relationship between the exchange rate and inflation is marked by a structural break. With data from 2002, the effect of exchange rate shock is negative. But, when one uses data from 1995, the effect on inflation is positive impact.
Entre os aspectos relacionados à qualidade do fornecimento de energia elétrica, destaca-se a continuidade, mensurada com base nos indicadores de duração equivalente de interrupção por unidade consumidora (DEC) e frequência equivalente de interrupção por unidade consumidora (FEC), que expressam, respectivamente, a duração e a frequência das interrupções do fornecimento de energia elétrica. Considerando a continuidade do fornecimento, este estudo tem como objetivo apresentar uma abordagem alternativa à atual metodologia implementada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a avaliação da performance das distribuidoras do sistema elétrico brasileiro. Para tal, propõe-se a aplicação da análise de fronteira estocástica para a criação de um benchmaking dos indicadores de continuidade das distribuidoras de energia elétrica. O modelo proposto, estimado com base na inferência bayesiana, é capaz ainda de contemplar a dinâmica temporal da eficiência. A consideração deste ponto é fundamental, pois os estudos realizados para avaliar a eficiência do setor elétrico têm negligenciado o fato de que parte do aumento da eficiência de uma concessionária vem do ganho de escala devido à expansão do mercado, processo que acontece ao longo do tempo. A consideração do aspecto dinâmico da eficiência também é de grande importância para a revisão tarifária. Observou-se que os investimentos e as ações das concessionárias conseguiram manter o FEC abaixo do limite regulatório, enquanto o DEC ultrapassou o limite no período 2009-2019. Com o objetivo de auxiliar o regulador na calibração das metas de continuidade locais, propôs-se ainda aplicar os índices de eficiência obtidos para definir metas globais anuais para os indicadores de continuidade das concessionárias de distribuição. Os resultados mostraram que os limites definidos pela metodologia proposta são compatíveis com os limites definidos pela Aneel, sendo perfeitamente factíveis de serem superados pelas distribuidoras.
Neste estudo, investigamos o desempenho da indústria brasileira com base nos indicadores de produtividade e eficiência. Associamos a produtividade ao conceito produtividade total dos fatores (PTF), enquanto a eficiência é medida com base no modelo da fronteira estocástica de produção que indica o quanto a produção real se distancia do nível ótimo. Esta metodologia permite expurgar o efeito de fatores não gerenciáveis ou fora do controle das firmas. Ambos os modelos fazem uso dos dados da Pesquisa Industrial Anual (PIA) para 29 setores industriais brasileiros no período 2007-2019. Os resultados derivados da PTF mostram que, entre 2010 e 2016, a indústria brasileira experimentou uma perda de produtividade de 21,9%. No que se refere à eficiência, o modelo de fronteira estocástica de produção permite identificar a evolução desta variável ao longo do tempo. Os resultados indicam que, de um modo geral, também se observou a tendência de queda da eficiência na indústria brasileira. Entre as exceções, encontra-se o setor de extração de petróleo e gás natural que saltou da 29a colocação, em 2007, para o segundo lugar, em 2019. Esta subida, que começa a acontecer em 2010, possivelmente se deve à exploração e produção (pré-sal) e na área de refino, resultando na grande elevação do investimento no setor.
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