As doenças infecciosas e parasitárias ainda apresentam grande importância à saúde pública no Brasil, principalmente em estados das regiões Norte e Nordeste, nos quais persistem precárias condições de vida. O presente trabalho objetiva descrever o perfil epidemiológico de pacientes atendidos no ambulatório do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e transversal realizado no Ambulatório do Núcleo de Medicina Tropical mediante palestras educativas. Teve como público-alvo indivíduos com idade a partir de 18 anos, sendo selecionados 56 questionários tendo como critérios de inclusão o desejo de participar da pesquisa, explícito mediante assinatura de TCLE, e como critérios de exclusão, indivíduos que se recusaram a assinar o TCLE. Resultados: Foram respondidos 56 questionários sociodemográficos. Em relação a variável idade, têm-se que a média das idades dos participantes os quais optaram por informar foi de 44,21 anos. Em relação a escolaridade, 25% possuem apenas o ensino fundamental; 25%, apenas o ensino médio e 26,78%, afirmaram possuírem ensino superior. Sobre a atividade realizada, 87,50% afirmaram que a palestra proporcionou novos conhecimentos e autocuidado; 8,93%, negaram e 3,57% não responderam. Discussão: As doenças infecciosas e parasitárias envolvem diversos aspectos, entre eles enfatiza-se a importância da integração entre formas de aumentar a prevenção e realizar um maior controle da disseminação patógena. É evidente a necessidade de ações que promovam a prevenção e controle das doenças de cunho infeccioso de maneira multisetorial. Conclusão: Nota-se a importância de palestras educacionais de promoção de saúde para transmissão de conhecimento e de novos aprendizados para população, pois o projeto conseguiu repassar com êxito informações básicas e fundamentais de autocuidados em saúde. Diante disso, é fundamental a adoção de mais medidas de educação em saúde para minimizar riscos para sociedade.
A Leptospirose é uma doença febril aguda causada pela espiroqueta Leptospira interrogans. Sua transmissão ocorre, principalmente, através do contato com a água ou lama de enchentes contaminadas com urina de animais portadores, sobretudo os ratos. Nessa ótica, foi realizado um estudo descritivo qualitativo com análise de dados secundários disponíveis no Departamento de Informática do SUS (DATASUS), sobre o perfil clínico-epidemiológico leptospirose no estado do Pará entre os anos de 2012 a 2017. Os dados pesquisados foram analisados de acordo com as variáveis: faixa etária, sexo, raça e evolução clínica. Após a análise dos dados, foram evidenciados um total de 782 notificações de casos da doença, no período analisado. O grupo etário mais afetado foi o de 20 a 39 anos de idade. Em relação ao sexo, observou-se predomínio nos homens. Quanto à variável cor, os pardos tiveram 73,9% índice de contágio. Do total de pessoas diagnosticadas com a doença, 11,5% evoluíram para óbito. Observou-se alta incidência da doença no período analisado, com predominância de adultos, homens e pardos. Esse perfil de acometimento pode ser explicado provavelmente pela maior exposição desses grupos à doença, bem como pela composição da população do estado, com ampla preponderância de indivíduos pardos. Nesse sentido, faz-se necessária a adoção, por parte das autoridades de Saúde, de políticas voltadas à prevenção da doença, por meio de ações de educação em saúde sobre a enfermidade para a população, controle da população de roedores e melhorias no saneamento básico da região.
Nesse momento sanitário que o planeta encara em virtude da COVID-19, muitas vidas foram salvas pelos nossos profissionais de saúde, que não se resumem apenas pelos profissionais de medicina, mas por uma área multiprofissional que vai desde a logística até a telemedicina e cirurgia robótica. Não há dúvidas de que estes abnegados profissionais, saem todos os dias para trabalhar pela saúde dos outros, colocando a vida em risco. Hoje, com tecnologias modernas contribuindo para sua atuação, por mais protegidos que estejam encaram o risco de contaminação constante. Além das doenças, temos agravos que trazem grande preocupação para a saúde pública. Agora os lesionados, feridos e mutilados, não veem apenas dos conflitos armados. Comunidades carentes tomadas pelo crime organizado, geram números de casos semelhantes a zonas em guerra em outras partes do mundo.E o trânsito, por meio de acidentes cada dia mais violentos, aleija, mata, incapacita ao ponto de ser considerado uma epidemia. Sem falarque, a pandemia que nos aflige, ainda traz consigo, impactos psicológicos em uma sociedade que já se encontra mentalmente adoecida. Em meio a esses desafios, cada vez mais frequentes, as ciências da saúde tentam se reinventar em meio ao orçamento curto e o aumento da demanda por seus serviços. Mas não é só por meio do cuidado com as pessoas que os profissionais da saúde podem ajudar a mudar a nossa realidade para melhor. Por meio de vários estudos científicos, publicados em artigos de periódicos e capítulos de livros, os dados se tornam informação e a partir da publicação, passam a ser conhecimento. Pois as políticas em saúde só são efetivas quando estão sobe a luz deste.E como as ciências da saúde, tem crescido a cada dia, as pesquisas ganham um reforço considerável, a análise computacional. E assim, todos os profissionais das ciências da saúde contribuem de maneira significativa para o aumento da expectativa de vida de nossa espécie, bem como dos animais domésticos. Nessa obra, o leitor vislumbrará uma miscelânea de conhecimentos, de fontes fecundas que são dos estudantes e profissionais de saúde.Em nossos livros selecionamos um dos capítulos para premiação como forma de incentivo para os autores, e entre os excelentes trabalhos selecionados para compor este livro, o premiado foi o capítulo 17, intitulado "Grupo pet-saúde interprofissionalidade: superando desafios na pandemia da COVID-19 através da produção de vídeos educativos".
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