O presente trabalho objetivou verificar a quantidade e a qualidade do biogás produzido por dois biodigestores do tipo batelada, abastecidos com esterco caprino e cama avícola e analisar qual das biomassas residuais apresenta melhores vantagens (volume produzido e qualidade do gás gerado) quando submetidos a processo de biodigestão anaeróbia. Foram construídos dois biodigestores do tipo batelada, denominados B1 e B2. O primeiro foi abastecido com esterco caprino e o segundo com cama avícola. Ambos foram diluídos em água, em uma proporção de 1:1 e contaram com a adição de inóculo de esterco bovino. Os biodigestores permaneceram vedados em temperatura ambiente por seis semanas. As análises foram iniciadas uma semana após o abastecimento dos mesmos. Para quantificação de volume de biogás foram utilizados sacos plásticos de 2000 ml, 1000 ml e 500 ml. Para análises de concentração, foi usado o kit portátil para análise de biogás, proveniente da empresa Alfakit. B2 produziu maior volume de biogás em comparação a B1. As maiores concentrações de NH3 e H2S foram analisadas em B1, porém este apresentou durante todos os dias de análise maiores concentrações de CH4. O uso de um dos tipos de matéria orgânica utilizados neste trabalho para produção de biogás depende dos objetivos da produção. Em caso de busca por qualidade energética imediata, o esterco caprino (com uso de inóculo bovino) torna-se uma excelente alternativa. Entretanto, se a busca por qualidade energética não é imediata, a cama avícola apresenta-se como excelente opção a partir da terceira semana de biodigestão.
A pesquisa objetiva mapear e analisar o uso e cobertura da terra e a estrutura da paisagem florestal, a partir de fragmentos florestais (manchas) e métricas de paisagem na bacia do rio Uraim, Paragominas-PA. A classificação de uso e cobertura foi realizada no software ENVI v. 5.3 com aplicação do algoritmo de Máxima verossimilhança (MAXVER). Já os fragmentos florestais foram analisados a partir de métricas de paisagem, no software ArcMap v. 10.5. A classificação indicou que, as classes com maior predomínio na área da bacia do Uraim eram floresta primária (27,50%), vegetação secundária (21,46%) e agricultura (17,68%). O mapeamento das áreas florestadas contabilizou 29.504 fragmentos na bacia. A maior parte dos remanescentes florestais da bacia do Uraim são compostos por fragmentos muito pequenos. Os fragmentos maiores apresentaram menor efeito de borda em relação aos menores, entretanto, as métricas de forma indicaram irregularidade mais acentuada para os fragmentos com maior área. Nesse contexto, vale ressaltar que o perfil de desenvolvimento de atividades agropecuárias na bacia do Uraim é o fator chave para a fragmentação florestal e a análise desses fragmentos contribui como auxílio na tomada de decisões para melhor gestão da bacia, considerando a necessidade de corredores ecológicos.
Um importante mecanismo envolvido no avanço da urbanização é a substituição de áreas de vegetação por equipamentos urbanos, ação que se torna mais crítica nas periferias, onde a execução do planejamento urbano e a manutenção das condições de conforto e qualidade ambiental tendem a ser mais deficientes. Dado isto, esta pesquisa objetivou aplicar a técnica de uso de drone para mapear e quantificar a cobertura vegetal em três loteamentos periféricos localizados na cidade Paragominas-PA, de modo a avaliar a proporção de cobertura vegetal em cada um, determinar o Índice de Cobertura Vegetal por Habitante (ICVH) para cada loteamento e analisar a distribuição espacial desta vegetação. Para tanto, realizou-se um levantamento aéreo de imagens com utilização de drone, a serem posteriormente processadas para extração da máscara de cobertura vegetal nos softwares Agisoft Photo Scan e ArcMap 10.1. Foram verificados percentuais e índices de cobertura vegetal por habitante de 13,26% e 5,05 m2/hab para o loteamento Laércio Cabeline, 8,16% e 3,30 m2/hab para o Jardim Atlântico e 5,57% e 10,28 m2/hab para o loteamento Ouro Preto. Observou-se também que a maior parte da vegetação presente nas áreas em estudo fica localizada em quintais, distribuídos por todo o espaço mapeado. O Uso do drone possibilitou um levantamento satisfatório da cobertura vegetal.
Alterações nas paisagens por desflorestamento e queimada são consequência das ações antrópicas que ocasionam danos ao meio ambiente, e o uso das tecnologias de SIG favorecem o monitoramento dessas modificações. O objetivo dessa pesquisa foi analisar, de modo quantitativo, a evolução do desflorestamento e queimadas na sub-bacia hidrográfica do rio Itacaiúnas, com recorte temporal compreendido entre 2006-2017, com intervalos trienais. Para elaboração dos mapas temáticos, coletaram-se dados geográficos do INPE, DETER, PRODES e do BDQUEIMADAS. Os dados adquiridos foram tratados com uso da ferramenta densidade de Kernel em software QGis. A análise indicou que o triênio 2006-2008, registrou maior extensão em desflorestamento (n = 162,10 km2) e focos de queimadas (n = 5.586) diferentemente dos anos 2012-2014 com menores ocorrências nesses aspectos (desflorestamento, n = 15,93 km2; queimadas, n = 595 focos). Os 10 municípios da sub-bacia apresentaram médias relevantes de desflorestamento (n = 23,0 km2/ano) e queimadas (n = 828,8 focos/ano), com destaque a Marabá por manifestar a maior área desflorestada focos de queimadas ( = 106.4±95.1). Valores menores de desmatamento foram ao município de Curionópolis ( = 1.1±1.2), já Sapucaia indicou menores focos de queimadas ( = 32.0±28.4). Com esses dados pode-se identificar os principais capitais envolvidos nessas duas ações em Marabá: pecuária, pois entre 2009-2011, essa atividade sofreu um incremento igual a 32%. Como o desflorestamento é frequente nesse município, é de bom alvitre que se utilizem como pastos, aquelas áreas que não possuem mais cobertura vegetal para haja uma mitigação no desflorestamento.
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar as consequências do uso do solo nas APPs no centro do município de Paragominas, utilizando técnicas de Geoprocessamento. Os dados coletados em campo como fotografias e pontos de localização foram processados no Arcmap por meio de Imagem do Satélite GeoEye de 22 de agosto de 2013 retificada com 16 pontos de controle com RMS de 0,224. Assim houve a definição de classes temáticas para definir o uso e ocupação do solo. No software Envi 4.7 utilizou de classificação supervisionada pelo método da mínima distância com 5 classes (1) vegetação arbórea (2) vegetação Rasteira (3) Solo Exposto (4) área urbana (5) água. Em seguida, as informações obtidas foram tabuladas no software Excel. De acordo com a classificação da área analisada e a quantificação em hectare da mesma, verificou-se que o uso alternativo do solo nas APPs provoca impactos significantes no meio. Três das classes definidas sofrem ação antrópica direta: solo exposto, vegetação rasteira e área urbana. Todas em razão da remoção da vegetação nativa para produção de grãos e substituição por pastagens para alimento de animais, além do avanço da ocupação urbana, provocando erosão. O uso de sistemas de Informação Geográfica para identificação e quantificação de problemáticas ambientais demonstrou ser de excelente valia. Apesar da existência de Leis que asseguram a proteção das Áreas de Preservação, os valores em hectare das classes temáticas revelaram que uma grande parte das margens é ocupada de forma inadequada, necessitando de práticas conservacionistas das áreas e do solo.
Nayara do Socorro Nascimento Farias -nayarafarias@outlook.com Universidade do Estado do Pará RESUMOA presença de uma quantidade significativa de resíduos no meio ambiente representa grandes ameaças na qualidade do mesmo, necessitando dessa forma de uma gestão adequada de resíduos, que priorize a não geração, minimização e o reaproveitamento dos resíduos, com o objetivo de impedir os efeitos adversos sobre o meio ambiente.O presente trabalho objetivou realizar uma análise qualitativa sistemática da gestão dos resíduos sólidos no município de Paragominas-Pará com base na política nacional de Resíduos Sólidos, no plano estadual de gestão integrada de resíduos sólidos e no plano diretor de urbanismo do município.
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