Mapeamento De Uso E Cobertura Da Terra E Análise Da Estrutura Da Paisagem Na Bacia Do Rio Uraim

Abstract

A pesquisa objetiva mapear e analisar o uso e cobertura da terra e a estrutura da paisagem florestal, a partir de fragmentos florestais (manchas) e métricas de paisagem na bacia do rio Uraim, Paragominas-PA. A classificação de uso e cobertura foi realizada no software ENVI v. 5.3 com aplicação do algoritmo de Máxima verossimilhança (MAXVER). Já os fragmentos florestais foram analisados a partir de métricas de paisagem, no software ArcMap v. 10.5. A classificação indicou que, as classes com maior predomínio na área da bacia do Uraim eram floresta primária (27,50%), vegetação secundária (21,46%) e agricultura (17,68%). O mapeamento das áreas florestadas contabilizou 29.504 fragmentos na bacia. A maior parte dos remanescentes florestais da bacia do Uraim são compostos por fragmentos muito pequenos. Os fragmentos maiores apresentaram menor efeito de borda em relação aos menores, entretanto, as métricas de forma indicaram irregularidade mais acentuada para os fragmentos com maior área. Nesse contexto, vale ressaltar que o perfil de desenvolvimento de atividades agropecuárias na bacia do Uraim é o fator chave para a fragmentação florestal e a análise desses fragmentos contribui como auxílio na tomada de decisões para melhor gestão da bacia, considerando a necessidade de corredores ecológicos.

Sensoriamento Remoto E Métricas Da Paisagem Como Ferramentas De Análise Do Potencial De Ecoturismo Em Unidades De Conservação: Estudo De Caso No Parque Estadual Serra Do Intendente – Mg - Brasil

“…Para a classificação da cobertura e uso da terra foram utilizadas imagens do satélite Landsat obtidas no site do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, 1990;2020). A obtenção das cenas foi realizada através de pesquisa ao banco de imagens disponibilizado pela Instituição, para os anos de 1990 e 2020.…”

“…A partir da aplicação das métricas, podese compreender a configuração espacial, através de dados que destacam os elementos e suas relações construtoras das estruturas e funções espaciais (LAUSCH et al, 2015). Pesquisas com a aplicação direta de métricas da paisagem demonstram eficiência na identificação quantitativa de coberturas da terra (MIRANDA e NEVES, 2019;PEREIRA et al, 2020).…”