This paper aims to analyze empirically how manufacturing, disaggregated into subsectors by research and development (R&D) intensity, influences the level of economic complexity (eci). For this, two methods were used: 1) the parametric by Panel Dynamic Ordinary Least Squares (pdols) and 2) the non-parametric: a) Data Envelopment Analysis (dea) and b) Malmquist Decomposition. The econometric results suggest that the allocation of workers in the manufacture of high R&D level has a positive impact on the eci level of all the countries in the sample analyzed, whereas in the sectors of lower R&D there is a greater impact in emerging countries, but lower effects (or negative) on advanced countries. In general, the non-parametric results present the relationship between efficiency in manufacturing subsectors and economic complexity as an inverted U shape. Special attention is given to Brazil, which manufacturing catching up was underperformed in explaining total factor productivity in the analyzed period.
O presente artigo tem como objetivo geral realizar uma análise da indústria automobilística no Brasil contrastando o cenário de produção nacional com o internacional no período recente (até 2010), bem como verificar a influência de algumas variáveis selecionadas sobre a demanda de veículos automotores no mercado interno. Constatou-se que a China e Índia estão moldando os padrões de concorrência internacional no período recente. Além disso, entre um conjunto de variáveis testadas econometricamente, infere-se que a demanda de veículos automotores no mercado interno tem sofrido maior influência dos fatores preço, volume de financiamentos e taxas de juros (operações de crédito com recursos livres referenciais para taxa de juros pré-fixada) no período analisado.
O livro de Bhalla (2012) é organizado em 14 capítulos, além da introdução (Capítulo 1). A ideia central de seu livro é exposta em várias etapas, as quais serão apresentadas brevemente nesta resenha, tendo em vista a evolução da discussão teórica a respeito dos determinantes do crescimento econômico na literatura tradicional (Capítulo 2), a base de dados utilizada de 180 países com foco nos últimos 150 anos, as formas de mensuração da taxa de câmbio real e seus impactos sobre as variáveis de interesse em diferentes análises e testes econométricos.A tese central desta obra é que uma taxa de câmbio relativamente desvalorizada, em termos reais, favorece o crescimento econômico por meio de seu efeito sobre o nível de investimento da economia 2 . Isso porque, segundo o autor, um dos determinantes do investimento é a lucratividade, tanto em termos absolutos (a taxa de retorno deve ser superior ao custo do capital), quanto em termos relativos (a taxa de retorno deve ser superior a segunda melhor alternativa de investimento). Nesse contexto, taxas de câmbio reais competitivas ajudam na redução dos custos de (1) Epígrafe do Capítulo 14 de Bhalla (2012).(2) Vale dizer que, ao longo do texto, estamos utilizando a medida direta da taxa de câmbio real. Dessa forma, uma desvalorização da taxa de câmbio é sinônimo de desvalorização da moeda doméstica.
O presente artigo tem por objetivo a utilização do arcabouço teórico minskyano para o entendimento da fragilidade financeira observada, recentemente, em parte do sistema financeiro dos Estados Unidos. Pretende-se, ainda, sugerir uma interpretação da dinâmica cíclica de tal economia a partir da influência do mercado imobiliário sobre o nível de consumo e investimento. Procurar-se-á demonstrar que a fragilização da estrutura financeira de determinados agentes foi em grande medida endógena, dada a adoção de posturas financeiras crescentemente alavancadas. Contudo, apesar da endogeneidade do processo, verificar-se-á que a reversão da tendência econômica se iniciou por meio de um choque exógeno, a partir da elevação da taxa de juros básica, submetendo vários agentes econômicos a uma configuração especulativa e Ponzi, contaminando diversos setores da economia.
Resumo Este artigo tem como objetivo apresentar um modelo macrodinâmico Kaldoriano em que o processo de convergência ou divergência entre o Norte (desenvolvido) e o Sul (em desenvolvimento) é uma função da mudança estrutural e do hiato tecnológico. A participação da indústria na economia do Sul e o hiato tecnológico se tornaram endógenos para explicar a dinâmica do crescimento compatível com o equilíbrio no Balanço de Pagamentos. Para que ocorra o processo de catching up, há a necessidade do aumento das atividades inovativas do Sul. O modelo desenvolvido exibe equilíbrios múltiplos: um estável e outro instável. No equilíbrio estável, o Sul deve apresentar, conjuntamente, maior desenvolvimento do seu Sistema Nacional de Inovações e elevados efeitos de spillovers industriais em relação ao nível de hiato tecnológico existente.
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