O desenvolvimento de um país está diretamente relacionado à melhoria das condições de vida e o crescimento econômico com responsabilidade ambiental o que remete ao conceito de sustentabilidade. Inúmeros trabalhos apontam que esta temática não tem sido abordada efetivamente nos cursos de graduação, o que dificulta a conscientização da população e sua aplicabilidade. Esta pesquisa objetivou investigar a percepção dos discentes da área da saúde a respeito de sua futura profissão voltada às práticas que fortaleçam a sustentabilidade e a contribuição da academia nesse processo por meio de um estudo quantitativo com alunos do curso de medicina da Universidade Anhanguera/Uniderp. Foi observado que os graduandos possuem um conhecimento simplificado a respeito dos conceitos relacionados à educação ambiental, apesar de compreenderem que suas ações podem interferir negativamente no meio ambiente e oferecer riscos a integridade do planeta. Frente a isso, identificou-se a necessidade de aprimorar a inclusão da temática sustentabilidade nas disciplinas do curso sendo direcionada a ações em saúde e a questões ambientais com a finalidade de aprimorar suas futuras ações laborais contribuindo com o futuro do planeta.
Os agrotóxicos são apontados como os principais poluentes ambientais e são relacionados a diversos efeitos prejudiciais à saúde humana, podendo provocar o desenvolvimento do câncer, sendo mais comuns os hematopoiéticos, hormônio-dependentes e gastroesofágicos. Este trabalho objetiva apontar os principais tipos de neoplasias malignas que acometeram a população no estado de Mato Grosso do Sul no período entre 2015 e 2019, relacionando-os com a exposição aos agrotóxicos utilizados na região. As informações sobre o número de casos de câncer que acometeram a população foram obtidas no banco de dados do TabWin – DATASUS e por meio de pesquisa em prontuários nos serviços de referência oncológica do estado, Santa Casa de Campo Grande e Hospital do Câncer Alfredo Abraão. Os resultados identificaram quatro principais tipos de câncer, sendo eles: de pele, mama, intestino e próstata, com estudos publicados sugerindo que esses tipos de câncer podem estar diretamente relacionados à exposição a agrotóxicos
Mato Grosso do Sul possui uma economia voltada para o agronegócio, ocupando o 9º lugar entre os estados agrícolas do país. Os impactos decorrentes do crescimento desta atividade representam um risco para as áreas úmidas. Deste modo objetivou-se realizar um levantamento dos pesticidas mais utilizados e os problemas relacionados ao produto mais vendido, o glifosato. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica integrativa nas bases de dados Anvisa, BIREME, IBAMA, LILACS, MEDLINE, Scielo, Scopus e TOXLINE, usando diferentes combinações de termos referente à temática. Dos dez pesticidas mais utilizados, em primeiro lugar está o herbicida glifosato, que quando associado aos adjuvantes, penetra com mais facilidade nas membranas celulares das plantas daninhas, promovendo sua eliminação. Os compostos resultantes de sua degradação e os adjuvantes utilizados trazem riscos ambientais, devido seus efeitos duradouros e à dispersão ambiental, transformando-se em uma ameaça, principalmente aos corpos hídricos, receptáculo natural dos produtos utilizados. Monitorar o nível de contaminação nas águas superficiais é uma necessidade, permitindo construir um espectro dos riscos relacionados à atividade agrícola e os possíveis impactos ambientais na cadeia trófica dos ambientes aquáticos.
A economia de Mato Grosso do Sul está relacionada às atividades do agronegócio envolvendo a utilização de insumos químicos como os pesticidas, fato que tem contribuído para a contaminação ambiental. Os impactos decorrentes do crescimento desta atividade representam maior risco, principalmente os recursos hídricos que são apontados como os principais dispersores e acumulares de produtos químicos oriundos de atividades agrícolas situação que tem afetado negativamente o meio ambiente e a qualidade de vida de sua população. Este trabalho objetiva identificar as classes de pesticidas mais comercializadas em Mato Grosso do Sul, as vias de contaminação ambiental, as consequências negativas oriundas deste processo e apontar as contribuições da Agroecologia e da Saúde Única para a mitigação desses efeitos nocivos. Trata-se de um estudo descritivo analítico retrospectivo de revisão bibliográfica nas bases de dados Scielo, IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Alternativas sustentáveis e integrativas orientadas pelos fundamentos da Agroecologia e da Saúde Única podem contribuir para minimizar estes efeitos.
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