A pesquisa teve como objetivo identificar as representações sociais de alunos de cursos de licenciatura sobre a atuação do psicólogo em relação ao processo de inclusão do aluno público alvo da educação especial. O instrumento utilizado foi um questionário com cinco questões que abordaram temáticas como: o contato com a psicologia, as representações sociais diante do psicólogo em geral, na escola e na inclusão de alunos PAEE. Participaram ao todo 264 alunos do ensino superior. Os resultados apontaram que grande parte dos entrevistados já teve contado com psicólogo, porém poucos deles tiveram um contato com a atuação desse profissional no âmbito escolar. Observou-se uma diferença nas representações sociais em relação ao papel do psicólogo no processo de inclusão escolar tanto intragrupos, isto é, para alunos do mesmo curso, mas em semestres distintos, como também intergrupos. De modo geral, a maioria dos alunos entrevistados respondeu que o psicólogo pode atuar no cotidiano da inclusão escolar criando em parceria com os educadores novas formas de mediação qualificada.
Nos últimos anos, houve uma crescente mobilização nas escolas e comunidades brasileiras no que se refere à educação especial em uma perspectiva de educação inclusiva. A educação inclusiva exige mudanças no processo de ensino-aprendizagem, principalmente por se deparar com inúmeras barreiras. Nesse contexto, o presente ensaio teórico teve como objetivo geral discutir os desafios e as possíveis práticas inclusivas no cenário brasileiro. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e exploratória da literatura. Por se tratar de uma temática tão vasta, relevante e complexa, percebeu-se a necessidade de maiores discussões no âmbito político, social e acadêmico, as quais serão base para as reflexões no decorrer do artigo.
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