RESUMO.Este trabalho tem como principal objetivo elucidar práticas pedagógicas que esboçam uma relação de Educação para Convivência com o Semiárido Brasileiro, a partir da experiência da Escola Plínio Lemos -Escola da Terra, localizada no assentamento Zé Marcolino, Prata -PB. Esse processo foi consolidado frente a uma proposta metodológica de abordagem qualitativa e a partir da pesquisa participante, pautada nos estudos de Brandão (2002Brandão ( , 2006. As proposituras encontradas na pesquisa emergem da luta por uma escola do campo, com a proatividade das mães e se materializa frente à construção de uma escola que passa a consolidar propostas pedagógicas pautadas na Educação para Convivência com o Semiárido Brasileiro. Estas propostas são visualizadas na prática das educadoras que possibilitam um contexto educativo pautado no ensinar e aprender coletivos, por meio de intercâmbios, gincanas e contextualizações, frente à realidade dos sujeitos envolvidos no processo educativo. Desta forma, foi possível identificar ações emancipadoras que descortinam os estereótipos destinados às regiões Semiáridas e aos seus sujeitos, na medida em que passam a ressignificar suas identidades e construir uma nova concepção educativa, pautada na emancipação e na autonomia.Palavras-chave: Educação Contextualizada, Semiárido, Educação do Campo.
As estiagens vem assolando os camponeses semiaridianos, no cariri paraibano isso acontece com maior ênfase por uma maior deficiência hídrica, caraterística da região. A pecuária, principal atividade da região, possui como base forrageira a palma, cactácea que se adaptou muito bem a nossa realidade hídrica. Desta forma o principal objetivo desse trabalho é de analisar os aspectos ligados aos fatores e processos produtivos de tal forrageira e como sua escassez está sendo sentida pelos camponeses. Consideramos esta pesquisa de cunho qualitativo, à medida que nos utilizamos de ferramentas como a pesquisa participativa e as entrevistas semiestruturadas. Identificamos que a palma aparece realmente como forrageira de base para os camponeses e vem causando decadência na produção, afetando principalmente a base econômica das famílias, ainda, destacamos a rentabilidade de quem tem a palma nos períodos de estiagem. Consideramos que se faz necessário estratégias sustentáveis que subsidie a preparação para os longos períodos de estiagem, pincipalmente na preservação das bases alimentares dos rebanhos, que se configura no cariri como principal atividade econômica.
O objetivo do trabalho foi elucidar questões inerentes ao protagonismo e percepções dos jovens camponeses nos processos de desenvolvimento rural. Trata-se de um estudo a partir da observação participante junto às atividades da 1ª turma do Residência Agrária Jovem, acontecido como parte do projeto intitulado ‘’Juventude Rural: fortalecendo a inclusão produtiva na Zona da Mata e Brejo Paraibano’’ do PRONERA/UFPB/CNPq. O processo de aprendizagem do projeto foi realizado pela metodologia em alternância. Notou-se que o curso fez com que os estudantes enxergassem a força, potencial e coragem que tinham e que antes estava resguardada. O curso contribuiu não só com questões mais íntimas, mas também em relação aos discentes terem um maior conhecimento sobre reforma agrária, agroecologia, agricultura orgânica, elaboração de trabalhos, projetos e outras questões teóricas e práticas. O residência agrária jovem fez com que as juventudes se permitissem auto conhecerem, melhorando a visão política dos mesmos, otimizando a inserção da dimensão ecológica e técnico-econômica no processo produtivo local, e fazendo com que a dimensão social se entrelace em suas vidas para que possam ter melhor qualidade de vida e contribuam com a soberania alimentar.
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