Resumo:O desenvolvimento na Síndrome de Down ocorre com atraso quando comparado com o de crianças com desenvolvimento neuropsicomotor típico. Mas, estudos têm mostrado que a estimulação é importante no processo de desenvolvimento dessa população específica ao oferecer maiores oportunidades de experiências, minimizando as grandes defasagens associadas a ela. O objetivo é avaliar o desenvolvimento percepto-motor e cognitivo de crianças com Síndrome de Down, investigando a possível interdependência entre a motricidade e a estruturação intelectual. Participaram 10 crianças com síndrome de Down , com idade entre um e cinco anos. Para a coleta de dados foi utilizado um roteiro de observação do comportamento motor para descrever os padrões de locomoção, de manipulação, de estabilidade e de percepção, e provas piagetianas adaptadas para a descrição da construção das noções de objeto permanente, de causalidade física, de espaço e de tempo concernentes ao estágio sensório-motor do desenvolvimento cognitivo. Os itens referentes às duas avaliações foram categorizados de forma qualitativa a partir de critérios pré-estabelecidos. Os dados foram tratados utilizando análise estatística exploratória e descritiva. Observouse que os principais déficits motores e as maiores defasagens cognitivas foram apresentadas pelas crianças mais novas da amostra. Da mesma forma, uma maior interdependência na relação entre os diferentes itens avaliados ocorreu nesses mesmos participantes. Acreditase que, com o passar da idade, o processo de desenvolvimento dessas crianças tenda a se aproximar do que é tipicamente esperado, ratificando a importância das estimulações em longo prazo para as crianças com Síndrome de Down.Palavras-chave: síndrome de Down; desenvolvimento infantil; desempenho Psicomotor; inteligência. Rev Bras Crescimento Desenvolvimento Hum. 2010; 20(3) [723][724][725][726][727][728][729][730][731][732][733][734] PESQUISA ORIGINAL ORIGINAL RESEARCH
Objetivos. Verificar o efeito do tratamento hidroterapêutico na funcionalidade e tono de crianças com tetraparesia espástica. Métodos. Foram incluídas seis crianças com tetraparesia espástica e idade entre 2 e 6 anos, e realizada a avaliação do tono pela escala de Ashworth Modificada e da funcionalidade pela aplicação do Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI). Os pacientes foram submetidos a 20 sessões de tratamento hidroterapêutico, entre fevereiro e junho de 2006, e após estes foram reavaliados pelos mesmos procedimentos. Para testar a significância antes e após o tratamento foi utilizado o teste não paramétrico de Wilcoxon. Resultados. Não houve diferença dos valores na avaliação do tono pela Escala de Ashworth Modificada antes e após o tratamento hidroterapêutico. Na avaliação através da aplicação do PEDI, ao serem analisados os valores do escore bruto nas três áreas de função, verificou-se diferença estatisticamente significante após o tratamento. Conclusão. Os resultados mostram que a hidroterapia, como tratamento, promove melhora funcional significativa para pacientes com paralisia cerebral e tetraparéticas espásticas na faixa etária estudada.
Objetivo. Comparar a funcionalidade de crianças com Síndrome de Down (SD) e crianças com desenvolvimento típico (DT). Método. Foram avaliadas 68 crianças com SD e 68 com DT (n=136), divididas em 3 subgrupos etários: 6 meses a 23 meses, 24 meses a 59 meses e de 60 meses a 90 meses. Para avaliação, utilizou-se o teste funcional PEDI (Pediatric Evaluation of Disability Inventory). O teste não paramétrico de Mann-Whitney e a correlação de Spearman foram utilizados para análise estatística. Resultados. As crianças SD apresentam escores inferiores às crianças DT nas funções de autocuidado, de mobilidade e de função social em todas as faixas etárias (p <0,05). Os subgrupos de 60 meses a 90meses não apresentaram diferença quanto à função de mobilidade (p=0,081). A renda per capita e escolaridade materna impactaram a funcionalidade do grupo DT na função social (r=0,635) e de autocuidado (r=0,581), mas não impactaram a funcionalidade grupo SD. Conclusão: A função social e de autocuidado na SD diferem do desenvolvimento típico e as funções de mobilidade são compatíveis com o DT por volta do quinto ano de vida. As condições socioeconômicas não impactam a funcionalidade das crianças com SD.>
Objetivos. Verificar o efeito do tratamento hidroterapêutico na funcionalidade e tono de crianças com tetraparesia espástica. Métodos. Foram incluídas seis crianças com tetraparesia espástica e idade entre 2 e 6 anos, e realizada a avaliação do tono pela escala de Ashworth Modificada e da funcionalidade pela aplicação do Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI). Os pacientes foram submetidos a 20 sessões de tratamento hidroterapêutico, entre fevereiro e junho de 2006, e após estes foram reavaliados pelos mesmos procedimentos. Para testar a significância antes e após o tratamento foi utilizado o teste não paramétrico de Wilcoxon. Resultados. Não houve diferença dos valores na avaliação do tono pela Escala de Ashworth Modificada antes e após o tratamento hidroterapêutico. Na avaliação através da aplicação do PEDI, ao serem analisados os valores do escore bruto nas três áreas de função, verificou-se diferença estatisticamente significante após o tratamento. Conclusão. Os resultados mostram que a hidroterapia, como tratamento, promove melhora funcional significativa para pacientes com paralisia cerebral e tetraparéticas espásticas na faixa etária estudada.
A fisioterapia integra os cuidados do paciente submetido à cirurgia cardíaca. Porém são escassos estudos que relacionam esta ciência a pacientes que desenvolveram mediastinite pós-operatória. O objetivo do estudo foi relatar o acompanhamento fisioterapêutico em um caso clínico de mediastinite associada à Cirurgia de Revascularização Miocárdica realizada no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (HUCAM). Desenvolveu-se um estudo de caso relatando a abordagem fisioterapêutica realizada ao paciente durante o período de internação hospitalar. O tratamento fisioterapêutico do paciente do estudo ocorreu duas vezes ao dia com os objetivos de restabelecer as funções pulmonares e a mobilidade para o retorno às atividades funcionais. As condutas aplicadas, junto às abordagens clínicas, visaram à melhora rápida e a alta hospitalar precoce. Conclui-se que a diversidade dessas situações e a existência de poucos estudos sobre a atuação fisioterapêutica nesses casos mostram uma lacuna de conhecimento nesta área da saúde e a possibilidade de explorar o assunto para ampliar a atuação deste profissional em futuros casos semelhantes.Palavras-chave: mediastinite, doenças cardiovasculares, Fisioterapia.
Introduction: Pancreaticogastrostomy (PG) has gained popularity in recent years as a result of a possible reduction in the incidence of post-operative pancreatic fistula (POPF). Aim of the study is to evaluate double purse-string telescoped PG as a safe technique which avoids anastomotic leakage after a pancreaticoduodenectomy (PD). Methods: Data on 153 consecutive PD from 07/2010 to 07/ 2015 were prospectively collected. From 03/2014 a double purse-string telescoped PG was systematically performed. 35 patients undergoing PG were matched at a ratio of 1:1 with 35 pancreaticojejunostomy (PJ). POPF was defined according to International Study Group on Pancreatic Fistula. Results: Multivariate analysis on whole series identified soft pancreatic texture [OR 6.207 (CI 95% 2.536e15.194), p < 0.001], pancreatic duct 3 mm [OR 2.520 (CI 95% 1.053e6.032), p = 0.038] and obesity [OR 4.170 (CI 95% 1.221e14.234), p = 0.023] as independent predictors of POPF. These parameters were used as matching criteria. Demographic characteristics were similar among groups. 83% of patients presented soft pancreas and in 51%pancreatic duct was not dilated. Mortality was nil in both groups. Major morbidity was higher in PJ (34.3 vs 14.3%,p = 0.05). Overall POPF were 68.6% in PJ vs 34.3% in PG (p = 0.004). POPF grade B were 28.6% PJ vs 5.7% PG (p = 0.023). There were no grade C POPF in PG vs 7 (20%) in PJ (p = 0.011). Percutaneous drainage of abdominal collection was required in 7 PJ vs 0 PG (p = 0.011). No differences were observed in delayed gastric empting, hemorrhagic complications and biliary fistula rates. Multivariate analysis of predictors of major morbidity showed PG was an independent protective factor [OR 0.209 (CI 95% 0.053e0.826), p = 0.026]. Conclusions: PG with double-purse string telescoped PG reduce POPF compared with PJ decreasing the risk of major morbidity.
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