RESUMOTema: a criança com Síndrome de Down apresenta um atraso na aquisição e desenvolvimento dos aspectos fonoarticulatórios, atraso este, que tem sido atribuído a características físicas e ambientais que in uenciam negativamente no processo de desenvolvimento. Caracterizar os aspectos fonoarticulatórios dos sujeitos com Síndrome de Down pode proporcionar uma melhor compreensão das alterações abordadas na reabilitação em suas diversas modalidades e contribuir na evolução terapêutica. Por esta razão decidiu-se focar com maior profundidade em um dos aspectos mais importantes da comunicação, a fonoarticulação. Objetivo: caracterizar as alterações fonoarticulatórias encontradas em indivíduos portadores da Síndrome de Down, por meio de uma revisão bibliográ ca, enfocando a importância da intervenção precoce frente a tais circunstâncias. Conclusão: a falta de estimulação e o encaminhamento tardio irão interferir no desenvolvimento fonoarticulatório, assim, por meio da intervenção precoce, será possível a obtenção de melhores resultados, fazendo com que grandes problemas tornem-se alterações mínimas. No Brasil, estima-se que ocorra um caso em cada 600 nascimentos, o que signi ca que nascem 8 mil bebês com SD por ano. A estimativa é de que vivem no país 300 mil pessoas que nasceram com a SD 4 . Até mesmo para leigos no assunto, a face do portador da SD é facilmente identi cada, sendo que, na literatura, ela é a mais típica das síndro-mes descritas. O rosto da criança portadora da SD apresenta um contorno achatado devido, principalmente, aos ossos faciais pouco desenvolvidos. As pálpebras são estreitas e levemente oblíquas; as orelhas são pequenas. O pescoço pode ter uma aparência larga e grossa 2 . O paciente apresenta cavidade oral de tamanho reduzido, alterações nos órgãos que compõem o sistema estomatognático, ocasionando distúrbios fonoarticulatórios. A hipotonia muscular provoca um desequilíbrio de forças entre os músculos orais e faciais, alterando a arcada dentária, dando um aspecto de projeção mandibular e contribuindo para que a língua assuma uma posição inadequada. A respiração oral, além de deixar a criança mais suscetível a infecções respiratórias, altera seu palato e di culta a articulação dos sons, sendo a fala um dos maiores problemas existentes nestes indivíduos. DESCRITORES: INTRODUÇÃOA John Down foi atribuída a primeira descrição pormenorizada e criteriosa de um distúrbio denominado mongolismo ou idiotia mongoloide, supondo que muitos dos sintomas presentes no paciente que estava estudando, fossem típicos do grupo étnico mongol
The aim of this study was to evaluate swallowing, speech and quality of life in patients undergoing surgery for malignant tumors involving soft palate. We performed a cross sectional study of 23 patients (aged 32-80 years), submitted to soft palate resection, free of disease for at least 1 year. Primary closure of the surgical defect was performed in 5 patients (21.7 %), adaptation of a palatal obturator prosthesis in 2 (8.7 %), myocutaneous flap in 5 (21.7 %), local flap in 2 (8.7 %) and microsurgical free flap in 9 (39.1 %). All patients were submitted to fibreoptic endoscopic evaluation and completed functional and quality of life questionnaires. Functional evaluation of swallowing showed higher prevalence of pooling of food in the nasopharynx in patients submitted to regional flap reconstruction or primary closure (53.9 %). Swallowing difficulties were predominantly related to solid foods (54.5 %) and were associated with more extensive palatal resections. Most individuals submitted to reconstruction with microsurgical flaps had satisfactory velopharyngeal mobility (87 %). The presence of nasal air escape or velopharyngeal gap was minimal in most of the sample. Hypernasality contributed minimally to imprecisions in speech articulation or intelligibility. Vocal alteration did not impact patients' quality of life. Pharyngeal phase of swallowing was satisfactory in most patients. However, nasal reflux and penetration were present in a few patients. Most patients had minimal phono-articulatory alterations as a global outcome. Scores of swallowing and speech parameters regarding the questionnaires used were high, demonstrating minor impact on quality of life.
OBJETIVO: Verificar via fonação inspiratória, se parâmetros visuais e perceptivo-auditivos relacionam-se com a hipótese diagnóstica de nódulos e cistos. MÉTODOS: Foram analisadas 21 videolaringoestroboscopias de pacientes com nódulos (n=6) e cistos (n=15), média de idade de 35 anos (13-68 anos), 18 mulheres e três homens. Dados visuais e perceptivo-auditivos dos exames, avaliados na fonação expiratória e inspiratória, foram apresentados aleatoriamente, comparados e registrados em protocolo específico, por fonoaudiólogo especialista em voz, desconhecedor da hipótese diagnóstica. RESULTADOS: Nos nódulos, a vogal sustentada evidenciou maior ocorrência de desvios vocais (66,7%), do que a fala encadeada (33,3%); a vogal sustentada apresentou-se soprosa (100%) e a fala encadeada, adaptada (66,7%). Nos cistos, o desvio foi mais frequente na vogal sustentada (46,7%) do que na fala encadeada (40%); a vogal sustentada apresentou tanto componente rugoso (40%) como soproso (33,3%). Todos os nódulos foram simétricos em localização (100%) e a maioria foi simétrica em tamanho, em ambas as fonações (66,7% e 75%, respectivamente). Os cistos tenderam à simetria em localização (75%), mas não foram simétricos em tamanho (100%). O ligamento vocal foi mais visível nos cistos (53,3% e 80%) do que nos nódulos (33,3% e 66,7%), respectivamente, na fonação expiratória e inspiratória, e mais evidente durante fonação inspiratória. Quando visível nos nódulos, o ligamento vocal foi sempre bilateral (100%). CONCLUSÃO: A fonação inspiratória revelou características diferenciais para nódulos e cistos; a análise perceptivo-auditiva ofereceu informação adicional na caracterização das lesões.
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