ResumoÉ importante mostrar que as mulheres tiveram papel imprescindível no desenvolvimento da área de software, para, deste modo, estimular as mulheres para a informática. Assim, o objetivo deste artigo é fornecer modelos femininos na área de informática, apresentando mulheres pioneiras que tiveram importante participação no desenvolvimento da computação. Sendo a informática uma ciência, a relação entre mulher e ciência é brevemente analisada, fornecendo um embasamento teórico dos motivos que levam a acreditar que as mulheres começaram a fazer ciência somente no século XX.
RESUMO: O objetivo do artigo é mostrar, por um lado, os desafios que as mulheres da sociedade ocidental moderna enfrentaram para produzir conhecimentos científicos e, por outro, trazer suas conquistas na ciência. Por meio de uma perspectiva histórica citamos nomes de algumas mulheres pioneiras que, enfrentando preconceitos e discriminações, produziram contribuições à ciência, mas que pelo simples fato de serem mulheres, ficaram na invisibilidade, sendo visibilizadas pelos estudos de gênero e ciência. Além das barreiras impostas pelos costumes de uma sociedade patriarcal e machista que não permitiam às mulheres freqüentarem ambientes acadêmicos, as mulheres possuíam outra dificuldade para se dedicarem à ciência: a divisão sexual do trabalho na família que as limitava aos trabalhos domésticos e aos cuidados dos seus membros dependentes. Havia uma desigualdade entre o tempo de trabalho dedicado à ciência por homens e mulheres, fenômeno que permanece até os dias de hoje. Sobre as conquistas consideramos que atualmente o número de mulheres nas universidades de vários países, inclusive do Brasil, é superior ao número de homens. Nos institutos de pesquisa também há participação de mulheres, porém os postos mais avançados ainda são ocupados pelos homens. Hoje elas freqüentam os mais diferentes cursos universitários. São maioria nas áreas das ciências da saúde e humanas e minoria nas ciências exatas e tecnológicas. Por fim, lançamos a questão: a participação das mulheres na ciência traz mudanças nos paradigmas científicos? PALAVRAS-CHAVE: gênero, mulheres, ciência, desafios, conquistas.
Por que silenciadas e invisibilizadas? Relações de gênero nas aulas de matemática Why silenced and no visualized? Gender relation in mathematics classes Lindamir Salete Casagrande 51 Marilia Gomes de Carvalho Artigo recebido em para publicação em out/2012 e aceito para publicação em nov/2012. Resumo O objetivo deste artigo é apresentar resultados parciais de uma pesquisa cujo objetivo foi verificar como acontecem as relações de gênero nas aulas de Matemática de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental em um Colégio da rede estadual de educação de Curitiba no Paraná. A pesquisa foi realizada dentro do universo dos estudos sobre gênero e educação. Para a realização da pesquisa utilizou-se o método etnográfico que possibilita a observação dos múltiplos eventos que ocorrem em uma determinada comunidade, no caso, a sala de aula de Matemática. As relações de gênero foram analisadas em quatro turmas da faixa escolar determinada, uma de cada série. O Colégio escolhido para a pesquisa tem mais de cem anos de funcionamento e está localizado na região central de Curitiba. Realizei observações, entrevistas e análise de documentos. Os resultados apontam para relações diferenciadas entre meninos e meninas com a Matemática e entre os/as colegas bem como com o/a professor/a.
Resumo O objetivo deste artigo é analisar trajetórias de estudantes de engenharias e licenciaturas na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR - e na Universidade Federal da Bahia - UFBA -, considerando possíveis fatores relacionados ao gênero que impactem nesses percursos. A pesquisa foi realizada em duas etapas, sendo a primeira quantitativa e a segunda, na qual foi baseado este artigo, qualitativa, em que foram entrevistadas/os estudantes de Engenharia Mecânica e Civil e Licenciatura em Letras e Matemática das duas universidades. Com o estudo percebeu-se que há diferença nas trajetórias e desafios enfrentados por homens e mulheres que ousam adentrar em universos acadêmicos socialmente percebidos como reduto do sexo oposto. Mulheres na engenharia e homens nas licenciaturas são os mais expostos a preconceitos e discriminações.
A partir de provocações teóricas e, tendo como conceito chave a interseccionalidade, este artigo tem como objetivo central discutir criticamente como se dá e são percebidas a presença das pessoas negras no exercício da atividade turística. Parte-se da tese de que a baixa presença de pessoas negras em espaços turísticos no país se deve a práticas interseccionais e estruturantes de gênero, classe e etnia/raça, especialmente nas gêneses da configuração societal brasileira, uma vez que são raras as métricas elaboradas por agências de fomento oficiais que contemplam informações sobre sexo, gênero e etnia/raça autodeclaradas. A natureza metodológica deste texto é de ordem teórico/interpretativa, a partir de seleção de textos que corroboram com o conceito de interseccionalidade. Buscou-se apresentar dados do ano de 2015 e 2016, de agências de fomento de turismo oficiais e da iniciativa privada, para sustentar a tese central defendida, bem como excertos de dados acerca da situação social das pessoas negras no Brasil. Destarte, foram trazidos fragmentos de quatro relatos on-line de pessoas negras envolvidas com o fenômeno turístico, seja como anfitriões de acomodações turísticas, seja como viajantes. Pensar em um turismo democrático e inclusivo aos sujeitos, especialmente àqueles e àquelas pessoas estigmatizadas em razão de sua cor de pele, origem étnica, diversidade de gênero e condições econômico culturais, remete a ter um exercício de coragem individual e coletiva de reconhecer a humanidade nas intersubjetividades postas pelo outro, dialógica e dialeticamente.
Este trabalho tem por objetivo discorrer sobre a participação das mulheres na ciência e na tecnologia. Para tal, brevemente falaremos das dificuldades e barreiras enfrentadas por essas para acessar e serem reconhecidas como “fazedoras” de ciência e tecnologia. Essas dificuldades, como veremos, têm marcas de um processo androcêntrico, presente na sociedade e transversalmente disposto na ciência e na tecnologia. Por fim, traremos à tona alguns nomes e breves relatos biográficos de mulheres que contribuíram com inventos utilizados até hoje ou que a partir de suas criações, usufruímos de inovações tecnológicas atualmente consideradas como indispensáveis. Esclarece-se que toda a pesquisa por esses nomes foi realizada a partir de sítios de buscas nacionais e internacionais. É importante destacar que algumas das mulheres inventoras não têm sua história devidamente visível e facilmente acessível nos sites de busca, tampouco foram merecedoras de estudos acadêmicos que registrassem suas trajetórias. Este artigo visa contribuir para diminuir esta lacuna e dar visibilidade a essas mulheres.
Este artigo é o resultado de uma pesquisa cujo objetivo é identificar algumas mulheres que podem ser consideradas pioneiras nas ciências naturais. O artigo está dividido em três partes, em que na primeira é apresentado um breve levantamento sobre a participação feminina nas ciências. Na segunda parte são apresentadas histórias de algumas mulheres que desenvolveram pesquisas no ramo das ciências em diversos períodos históricos. Na última parte, é feita uma análise da participação da mulher brasileira nas ciências. É possível observar com base no resultado desta pesquisa, que a mulher esteve presente no meio científico, participando de forma ativa no desenvolvimento das ciências.
Este artigo tem por objetivo refletir sobre as regulamentações institucionais para a adequação ao uso do nome social enquanto instrumento primário para o exercício da cidadania de estudantes transexuais e travestis. Para tal, realizamos junto às instituições de ensino que compõem a Rede Federal de Educação Profissional, um levantamento acerca das regulamentações específicas das instituições, no que se refere ao ano da implantação/publicação, natureza do documento, abrangência e forma de acesso ao direito. À luz de referenciais teóricos que discorrem sobre a temática buscamos relacioná-los à legislação vigente no que se refere à regulamentação do uso do nome social, bem como fazer um contraponto entre as legislações existentes que regulamentam o uso do nome social e projetos de lei refratários ao tema aqui proposto. Ao término do levantamento junto às instituições de ensino, constatamos que 79% delas possuem regulamentos próprios e destas 39% se anteciparam ao debate, implementando regulamentações próprias que antecedem as Resoluções Federais. Destacamos a importância desse fato, contudo, não se deve desconsiderar, que essas regulamentações são fruto das outras legislações e lutas do movimento LGBTI+.
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