Purpose: to verify if the accuracy in the judgment of the ultrasound (US) images varies according to the experience of the judges and the sound class - alveolar liquids and coronal fricatives. Methods: ultrasound images related to the production of liquids and fricatives in the intervocalic context of the vowel /a/, produced by 20 typical adults, were judged by 15 experienced judges and 15 non-experienced judges. A previous analysis of the images was performed to establish the typical ultrasound pattern of the liquids and fricatives. The accuracy (% of correctness and errors) of the judgments performed by the judges was considered in the analysis. Factorial ANOVA statistical test was used, considering as factors the sound class and the experience of the judges. Results: the Factorial ANOVA showed a significant effect for the accuracy of the judgment only for the sound class, with no significance for the judges' experience or for the interaction between the experience of judges and the sound class. The liquids had a lower accuracy in the judgment, as compared to the fricatives, confirming their articulatory complexity, since they involve the production of two simultaneous gestures. Conclusion: the accuracy in the judgment of the US images did not vary according to the experience of judges, but it was dependent on the sound class. It should be noted, however, that all judges presented previous knowledge about the processes of speech production which may have favored image interpretation.
RESUMO Objetivo O objetivo deste estudo foi caracterizar o padrão ultrassonográfico do movimento de língua em 14 fonemas consonantais do Português Brasileiro (doravante PB), buscando identificar e descrever que parâmetros ultrassonográficos poderiam apreender a diferença de modo e ponto de articulação entre esses fonemas. Método Foram selecionados 20 indivíduos com produção típica de fala, de 20 a 30 anos, de ambos os gêneros. Os estímulos selecionados contemplaram os 14 fonemas consonantais linguais do PB no contexto da vogal [a]. Os dados foram coletados e analisados com o uso do ultrassom e dos softwares AAA (Articulate Assistant Advanced) e Ultra-CATS (The Ultrasonographic Contour Analyzer for Tongue Surfaces). Três índices ultrassonográficos (US) foram utilizados para análise de dados: índice de anterioridade (IA), média global (MG) e índice de anterioridade relativa (IAR). Os dados foram submetidos à análise estatística. Resultados A ANOVA mostrou efeito significante para os índices IAR e MG, sendo que o IAR diferenciou os fonemas quanto ao ponto (alveolar, pré-palatal, palatal e velar) e modo de articulação (fricativa, nasal e oclusiva) e o MG diferenciou os fonemas somente quanto ao ponto de articulação (alveolar, pré-palatal e velar). Conclusão Não houve um único índice US que pudesse diferenciar todos os pontos e modos de articulação simultaneamente. A aplicação clínica para análise das alterações da produção da fala requer o uso de pelo menos dois índices ultrassonográficos: um para distinguir ponto e outro para distinguir o modo de articulação.
RESUMO Objetivo Identificar os indicadores de fluência da fala que diferenciam os sujeitos com gagueira, com transtorno fonológico e com os dois distúrbios em comorbidade. Método Participaram deste estudo 30 sujeitos de 4 a 11 anos, separados em 3 grupos, cada um com 10 sujeitos: grupo com gagueira do desenvolvimento (GG), transtorno fonológico (GTF) e os dois diagnósticos em comorbidade (GGTF). Os procedimentos foram: avaliação da fluência da fala e da fonologia. Os dados foram submetidos à análise estatística. Resultados Os sujeitos do GG e GGTF apresentaram maior ocorrência das disfluências típicas da gagueira e do total das disfluências em relação aos do GTF. Em relação às outras disfluências, os três grupos foram semelhantes. O GTF manifestou menor quantidade de repetições de palavra monossilábica, de parte de palavra e prolongamentos em relação aos sujeitos dos GG e GGTF. Os bloqueios ocorreram mais frequentemente nos dois grupos com gagueira (GG e GGTF) em relação ao GTF. A interjeição ocorreu com maior frequência no GG quando comparado com o GTF. Conclusão Dos três grupos analisados, o GTF foi o que mais se diferenciou em termos quantitativo e qualitativo. As semelhanças e diferenças entre os grupos auxiliarão o diagnóstico diferencial e, consequentemente, possibilitarão melhor terapia. A presença de bloqueio representa um importante marcador para o diagnóstico de gagueira.
RESUMO Objetivo Comparar o desempenho perceptivo-auditivo de crianças com e sem transtorno fonológico (TF) na tarefa de identificação dos contrastes entre os fonemas oclusivos. Método Foram selecionadas, de um banco de dados, informações referentes ao desempenho perceptivo-auditivo de 46 crianças (23 com diagnóstico de TF com acometimento nas oclusivas (G1) e 23 com desenvolvimento típico de fala (G2)), entre quatro e oito anos de idade, em uma tarefa de identificação na classe das consoantes oclusivas do Português Brasileiro, a partir do instrumento de avaliação de percepção de fala (PERCEFAL). O tempo de reação, os números de erros e acertos, bem como o padrão de erro perceptual foram considerados na análise. Resultados Com relação à acurácia perceptivo-auditiva o Test-T mostrou uma diferença estatisticamente significante, em que as crianças típicas tiveram uma média de acerto maior do que as crianças com TF e um tempo de reação menor para os acertos. No tocante ao padrão de erro a ANOVA de medidas repetidas mostrou um efeito significativo para o grupo e padrão de erro, mas não para a interação entre grupo e padrão de erro. O teste Post Hoc de Tukey mostrou para ambos os grupos que os erros envolvendo ponto articulatório foram superiores aos erros de vozeamento e vozeamento + ponto articulatório. Conclusão crianças com transtorno fonológico apresentam pior acurácia em relação às crianças sem alteração e, ainda, um maior tempo de resposta para os acertos. Erros envolvendo o ponto de articulação entre as oclusivas foram os mais frequentes em ambos os grupos.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.