RESUMO Objetivo Comparar o desempenho perceptivo-auditivo de crianças com e sem transtorno fonológico (TF) na tarefa de identificação dos contrastes entre os fonemas oclusivos. Método Foram selecionadas, de um banco de dados, informações referentes ao desempenho perceptivo-auditivo de 46 crianças (23 com diagnóstico de TF com acometimento nas oclusivas (G1) e 23 com desenvolvimento típico de fala (G2)), entre quatro e oito anos de idade, em uma tarefa de identificação na classe das consoantes oclusivas do Português Brasileiro, a partir do instrumento de avaliação de percepção de fala (PERCEFAL). O tempo de reação, os números de erros e acertos, bem como o padrão de erro perceptual foram considerados na análise. Resultados Com relação à acurácia perceptivo-auditiva o Test-T mostrou uma diferença estatisticamente significante, em que as crianças típicas tiveram uma média de acerto maior do que as crianças com TF e um tempo de reação menor para os acertos. No tocante ao padrão de erro a ANOVA de medidas repetidas mostrou um efeito significativo para o grupo e padrão de erro, mas não para a interação entre grupo e padrão de erro. O teste Post Hoc de Tukey mostrou para ambos os grupos que os erros envolvendo ponto articulatório foram superiores aos erros de vozeamento e vozeamento + ponto articulatório. Conclusão crianças com transtorno fonológico apresentam pior acurácia em relação às crianças sem alteração e, ainda, um maior tempo de resposta para os acertos. Erros envolvendo o ponto de articulação entre as oclusivas foram os mais frequentes em ambos os grupos.
Objetivo: apresentar um relato de experiência sobre o “Cantinho da Beleza” enquanto ação de promoção da saúde da mulher. Métodos: esta ação foi realizada em outubro de 2017, durante a Campanha Outubro Rosa, em uma Unidade de Saúde da Família de um município do interior paulista. Realizaram a ação 16 estagiárias de Fonoaudiologia Comunitária e a Supervisora responsável pelo Estágio. Participaram 14 funcionárias da respectiva Unidade e quatro mulheres do território de saúde. As estagiárias falaram sobre anatomia, fisiologia e estratégias para fortalecimento da musculatura facial e promoveram momento de embelezamento e de estética facial. Resultados: as ações realizadas na atenção primária permitiram a promoção da autoestima feminina e, consequentemente, da qualidade de vida das mulheres trabalhadoras da USF e usuárias da comunidade da área de abrangência. Sobretudo, permitiu que estagiárias de Fonoaudiologia realizassem durante a sua formação ações de promoção da saúde integradas às Redes de Atenção à Saúde, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais de Graduação, com a Política Nacional de Atenção Básica, com a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e demais políticas públicas de saúde. Conclusão: este relato permitiu apresentar uma experiência de promoção da saúde da mulher realizada por estagiários de Fonoaudiologia.
Neste estudo, comparou-se o desempenho perceptual de 24 crianças com e 23 sem DSF, entre 4 e 9 anos de idade, em uma tarefa de identificação de contrastes fricativos, com o uso do software PERCEVAL. Os estímulos do experimento (total de 30 estímulos) consistiram de gravações de pares mínimos, contrastando os fonemas fricativos. Na análise, consideraram-se a acurácia perceptual, o tempo de reação e o padrão de erros. Os resultados mostraram diferença entre os grupos de crianças quanto ao tempo de reação, mas não quanto à acurácia e ao padrão de erros. As crianças com DSF apresentaram maior tempo de reação tanto para os acertos quanto para os erros. Para ambos os grupos, os erros envolvendo o ponto de articulação das fricativas foram os mais frequentes e os de vozeamento, os menos frequentes. Crianças com DSF são mais laboriosas na identificação das fricativas do que seus pares etários.
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