Apresentamos neste trabalho os resultados de uma pesquisa que buscou mapear a disciplina de Astronomia nos cursos de Licenciatura em Física do sul do Brasil. Como fonte de dados, investigamos os cursos participantes do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) de 2017, e consultamos os Projetos Pedagógicos desses Cursos. Analisando sua matriz curricular e verificando o que a literatura já apontara, encontramos uma evolução da quantidade dos cursos que possuem a disciplina de Astronomia, porém ainda cerca da metade dessas disciplinas são ofertadas como componentes curriculares eletivas. Elencamos ainda os conteúdos mais trabalhados nessas disciplinas e discutimos algumas possibilidades de articulação em sala de aula, argumentando que a Astronomia deveria estar mais presente no currículo formativo do professor de Física.
Apresentamos nesse trabalho uma discussão sobre o ensino de astronomia na escola, com foco na formação docente e suas possíveis consequências na visão dos alunos sobre esse tema e também sobre a atividade científica. Como vêm demonstrando as pesquisas, apesar de se destacar na educação básica por despertar facilmente a atenção dos alunos, a astronomia no contexto escolar frequentemente está acompanhada de concepções inadequadas. Apontamos que o professor, se não estiver atento, e a depender da qualidade de sua formação, pode estar participando inconscientemente de um ciclo de concepções inadequadas que vão desde sua formação inicial até o aluno que ele estará formando, passando por sua própria formação escolar. Ilustramos esse possível ciclo de transmissão de concepções inadequadas, defendendo que devemos atentar particularmente à formação inicial docente para se evitar que essas concepções sejam transmitidas por sua prática. Finalmente, sugerimos que sua formação seja amplamente subsidiada por atividades voltadas à discussão sobre a história e filosofia da ciência, tanto no âmbito da astronomia quanto da própria atividade científica.
Apresentamos neste trabalho os resultados de uma pesquisa que buscou traçar um panorama da disciplina de astronomia nas licenciaturas em física do sul do Brasil. A partir de uma pesquisa mais abrangente, neste trabalho concentramos a discussão na visão dos professores desses cursos a respeito da história e filosofia da ciência e sua prática docente na formação inicial de professores de física. Para alcançar esses professores, utilizamos dados da plataforma do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes de 2017 e identificamos vinte e oito instituições que possuem licenciatura em física com disciplinas de astronomia em sua matriz curricular. Por meio das respostas dos professores a um questionário, categorizamos algumas visões sobre a atividade científica e a prática desses professores junto aos licenciandos, identificando algumas visões inadequadas como a visão aproblemática e a visão empírico-indutivista, embora também tenhamos identificado falas positivas a esse respeito. Discutindo as respostas desses professores junto ao que vem sendo apontado no ensino de astronomia e ciências em geral, sugerimos que, por se tratar de uma temática que normalmente chama atenção dos alunos, devemos nos preocupar com possíveis visões inadequadas no ensino de astronomia, pois elas podem se refletir na formação do professor de física e, consequentemente, em sua prática futura junto aos estudantes do ensino médio.
Uma Bobina de Tesla pode ser um dispositivo bastante chamativo e didático para se ilustrar e experimentar fenômenos do eletromagnetismo em aulas de física. Contudo, as bobinas artesanais que temos visto em feiras de ciências, aulas e demonstrações, costumeiramente têm apresentado uma eficiência bem abaixo do que é possível de se conseguir, se atentarmos a alguns aspectos teóricos e, sobretudo, práticos. Apresentamos neste artigo o resultado de nossos extensos ensaios experimentais e construções, sugerindo possíveis usos didáticos de uma Bobina de Tesla de alta potência com grande potencial motivador para uso em aulas e demonstrações.
Apresentamos uma atividade de ensino de astronomia em espaços não formais realizada com um grupo de escoteiros, centrada no uso de softwares acessíveis para esse fim. Pretendemos com essa atividade realizar uma transposição de assuntos sobre astronomia que contemplassem alguns conhecimentos naturalmente trabalhados pelo grupo, mas buscando também transcender esse contexto em benefício de um entendimento mais abrangente de nosso sistema solar. Entre os resultados constatados, destacamos o interesse demonstrado pelos participantes frente ao uso de tecnologias da informação para esse fim e sobre o tema em geral, sugerindo que práticas correlatas possam se constituir em um elemento importante para o ensino de ciências em geral.
Neste trabalho, apresentamos uma proposta de introdução à astrofotografia planetária que foi desenvolvida no projeto de extensão “Astronoifsc” do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, Campus Jaraguá do Sul – Centro. A proposta foi separada em duas etapas: i) acoplamento do instrumento fotográfico no telescópio e ii) processamento das imagens. Para a obtenção das imagens, utilizamos um aparelho celular e uma \textit{webcam}, onde relatamos as particularidades na construção do suporte para seus respectivos acoplamentos. Apresentamos os resultados que obtivemos de Júpiter e Saturno, discutindo algumas de suas características visíveis nas fotografias e a potencialidade da astrofotografia na divulgação científica, através de transmissões ao vivo que podem beneficiar a popularização da astronomia, e nas aulas de ciências.
Muitos estudantes saem do ensino médio sem conseguir identificar saberes básicos de físicaem seu cotidiano, e quando o fazem, na maioria das vezes, não são capazes de transporeste conhecimento a situações distant es do seu dia a dia. Assim, apresentamos nessetrabalho uma proposta de desenvolvimento do conceito de imponderabilidade para oensino médio, por meio da realização de três experimentos: i) em um elevador real, ii) emum elevador em miniatura, construído p ara ser utilizado por professores em sala de aula eiii) a construção de um experimento que se utiliza de um circuito eletrônico, que visademonstrar, de forma análoga, os efeitos da imponderabilidade nos astronautas da EstaçãoEspacial. Para isso, passamo s por uma breve revisão do conceito de imponderabilidade euma discussão sobre a experimentação no ensino de física, abordando a importância destaspráticas quando preocupadas com o ensino de ciência e da atividade científica. Por fim,sugerimos um procedi mento didático contendo estes experimentos, utilizando se dealgumas asserções sobre o ensino do método científico. Desta forma, consideramos que asatividades experimentais, além de serem elaboradas para a compreensão de umdeterminado conteúdo, devem ser sempre pensadas, sobretudo, no contexto daconstrução do conhecimento científico.
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