Introdução: Síndrome da fibromialgia é uma condição idiopática crônica de dor musculoesquelética generalizada que afeta principalmente as mulheres. Objetivo deste estudo é investigar na literatura os efeitos de intervenções aquáticas na fibromialgia em relação a parâmetros físicos e psicológicos, e os principais métodos de avaliação. Métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nos bancos de dados Embase, PubMed e Scielo com os descritores: Fibromyalgia, Fibromyalgia Syndrome, Aquatic exercise e Water exercise, totalizando 23 artigos. Resultados: Terapias aquáticas são recomendadas como tratamento pelos seus benefícios. A imersão na água permite a reprodução de movimentos de maneira segura e variada minimizando os impactos quando comparados aos exercícios no solo. Pacientes com fibromialgia relatam a sensação de relaxamento e alívio dos sintomas, após a prática de atividade em meio aquático. Conclusão: Intervenções aquáticas apresentam-se como recursos terapêuticos eficientes para o tratamento da dor e melhora da qualidade de vida de pessoas com fibromialgia.

This study verified whether mechanical variables influence the anaerobic capacity outcome on treadmill running and whether these likely influences were dependent of running experience. Seventeen physical active and 18 amateur runners, males, performed a graded exercise test and constant load exhaustive running efforts at 115% of intensity associated to maximal oxygen consumption. During the constant load were determined the metabolic responses (i.e., gas exchange and blood lactate) to estimate the energetic contribution and anaerobic capacity as well as kinematic responses. The runners showed higher anaerobic capacity (16.6%; p = 0.005), but lesser time to exercise failure (−18.8%; p = 0.03) than active subjects. In addition, the stride length (21.4%; p = 0.00001), contact phase duration (−11.3%; p = 0.005), and vertical work (−29.9%; p = 0.015). For actives, the anaerobic capacity did not correlate significantly with any physiologic, kinematic, and mechanical variables and no regression model was fitted using the stepwise multiple regression, while to runners the anaerobic capacity was significantly correlated with phosphagen energetic contribution (r = 0.47; p = 0.047), external power (r = −0.51; p = 0.031), total work (r = −0.54; p = 0.020), external work (r = −0.62; p = 0.006), vertical work (r = −0.63; p = 0.008), and horizontal work (r = −0.61; p = 0.008), and the vertical work and phosphagen energetic contribution presented a coefficient of determination of 62% (p = 0.001). Based on findings, it is possible to assume that for active subjects, the mechanical variables have no influence over the anaerobic capacity, however, for experienced runners, the vertical work and phosphagen energetic contribution have relevant effect over anaerobic capacity output.