Autopsies are the gold standard for diagnostic accuracy; however, no recent study has analyzed autopsies in heart failure (HF).We reviewed 1241 autopsies (January 2000–May 2005) and selected 232 patients with HF. Clinical and autopsy diagnoses were analyzed and discrepancies categorized according to their importance regarding therapy and prognosis.Mean age was 63.3 ± 15.9 years; 154 (66.4%) patients were male. The causes of death at autopsy were end-stage HF (40.9%), acute myocardial infarction (17.2%), infection (15.9), and pulmonary embolism 36 (15.5). Diagnostic discrepancies occurred in 191 (82.3%) cases; in 56 (24.1%), discrepancies were related to major diagnoses with potential influence on survival or treatment; pulmonary embolism was the cause of death for 24 (42.9%) of these patients. In 35 (15.1%), discrepancies were related to a major diagnosis with equivocal influence on survival or treatment; in 100 (43.1%), discrepancies did not influence survival or treatment. In multivariate analysis, age (OR: 1.03, 95% CI: 1.008–1.052, P = 0.007) and presence of diabetes mellitus (OR: 0.359, 95% CI: 0.168–0.767, P = 0.008) influenced the occurrence discrepancies.Diagnostic discrepancies with a potential impact on prognosis are frequent in HF. These findings warrant reconsideration in diagnostic and therapeutic practices with HF patients.
RESUMO: Dentre as diversas etiologias da insuficiência cardíaca, a miocardiopatia chagásica é considerada a mais agressiva. Como não há tratamento capaz de reverter a evolução da doença o transplante cardíaco torna-se a única opção. Foram analisados 107 pacientes portadores da doença de Chagas submetidos a transplante cardíaco, com idades compreendidas entre 11 e 62 anos (42,7±15,3 anos). Os pacientes portadores de megaesôfago e megacólon sintomáticos são automaticamente excluídos dos programas de transplante devido a uma maior possibilidade de complicações no pósoperatório a curto e longo prazo. A expectativa de resultados inferiores para o transplante em chagásicos em relação às demais cardiomiopatias não foi confirmada e, paradoxalmente, se encontram melhores taxas de sobrevida. Notou-se uma mortalidade imediata de 17,7% (19 casos), sendo as principais causas de morte: infecção (6 casos, 31,5%), disfunção do enxerto (6 casos, 31,5%), rejeição (4 casos 21,1%), parada cardiorrespiratória súbita (2 casos 10,5%) e incompatibilidades ABO (1 caso 5,3%). Tardiamente ao transplante, 27 (25,2%) pacientes morreram, sendo as principais causas de morte: rejeição (6 casos, 22,2%), infecção (6 casos, 22,2%), linfoma(4 casos, 14,8%), Kaposi (2 casos, 7,4%), pericardite constritiva (2 casos, 7,4%) e reativação da doença de Chagas no sistema nervoso central (1 caso, 7,1%). Por fim, pode-se concluir que: 1) o transplante cardíaco ainda é a única forma capaz de modificar a evolução natural da cardiomiopatia chagásica; 2) o diagnóstico precoce aliado à rápida introdução de benzonidazol leva a um reconhecimento de padrões histológicos normais do miocárdio sem que haja sequelas e 3) as doses de imunossupressores empregadas devem ser inferiores às utilizadas em outras etiologias.
RESUMO:Introdução. Em mais de 50 anos de atuação, a Liga acompanhou e influenciou o cenário da Cardiologia no Brasil. Seu principal foco é o acompanhamento longitudinal do paciente com sequela valvar reumática, doença negligenciada pelas vanguardas internacionais de pesquisa devido a sua baixa prevalência nos países desenvolvidos. Hoje, tem orgulho em expandir sua atuação abrangendo toda a Clínica Médica, oferecendo um atendimento global ao paciente cardiopata e um amplo aprendizado aos acadêmicos. Objetivos. Apresentar as atividades de uma liga acadêmica, analisando de forma crítica os resultados obtidos com enfoque no tripé universitário Ensino-Pesquisa-Assistência. Atividades da Liga. A principal atividade da Liga é o atendimento ambulatorial semanal, realizado por acadêmicos do segundo ao sexto ano de medicina e supervisionado por médicos residentes, preceptores e assistentes de um hospital universitário, que discutem os casos atendidos pelos acadêmicos e orientam a conduta. A liga é administrada por seis alunos de graduação em medicina e dois médicos assistentes e conta com um corpo discente de 40 alunos e um corpo clínico de dez discutidores. Ensino. Um dos trunfos da Liga é proporcionar ao aluno o acompanhamento longitudinal do paciente, não compreendido no currículo médico convencional. Esse acompanhamento transcende os limites da graduação, dado que muitos dos acadêmicos da liga retornam a ela como médicos discutidores ao seguirem a residência de Clínica Médica. A rotina do atendimento consiste na tradicional combinação de anamnese e exame clínico. Contudo, o acadêmico dispõe de um tempo maior que o habitual de uma consulta médica para praticar os princípios semiológicos. O número de casos e sua variedade se torna um rico instrumento pedagógico. Dos nossos pacientes, 335 (62%) apresentam alterações à ausculta cardíaca. Como atividades complementares a liga promove anualmente seu Curso Introdutório e um Curso Teórico-Prático de Eletrocardiograma, direcionados principalmente a acadêmicos. Assistência. Atualmente, 541 pacientes frequentam o ambulatório da Liga. Desses, 164 (30,3%) apresentavam sintomas de insuficiência cardíaca na última consulta. O tempo de seguimento do paciente varia de acordo com sua patologia e gravidade, sendo os pacientes descompensados agendados num intervalo de tempo menor comparado aos demais. Essas características são muito valorizadas, pois a forte relação criada gera maior confiança e consequentemente maior adesão ao tratamento. Pesquisa. A Liga já publicou trabalhos em revistas nacionais e relatos de caso em um congresso médico acadêmico. Recentemente foi responsável por escrever um capítulo de um livro de diretrizes em cardiologia destinado a acadêmicos, além de ter participado em um Simpósio destinado a ligas acadêmicas cardiológicas em um congresso estadual. Desafios. Uma das grandes metas é a incorporação do conceito de multidisciplinaridade no atendimento, capaz de gerar ganhos incalculáveis na qualidade de vida dos pacientes. Neste quesito a liga não possui vertentes, p...
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