O choque séptico é uma condição clínica decorrente do agravamento da resposta orgânica à sepse, associado à alta mortalidade. A equipe de enfermagem tem sido alvo de estudos sobre identificação precoce dos sinais e sintomas de sepse e choque séptico a fim de modificar estes índices. Objetivou-se identificar o conhecimento dos enfermeiros que atuam em um hospital, acercado choque séptico. Método: estudo descritivo, transversal com tratamento quantitativo dos dados, realizado em um hospital público de grande porte localizado no sul do estado de São Paulo. Um instrumento contendo as variáveis relativas ao choque séptico foi aplicado para o atendimento do objetivo. Quarenta e um enfermeiros responderam ao instrumento, entre os quais mais de 80% conheciam os sinais e sintomas: infecção documentada, febre, elevação da frequência cardíaca. Entre as respostas negativas: 31,7% não sabiam sobre a suspeita de infecção; 26,8% sobre a hiperglicemia; e 34,1% sobre a elevação da saturação de oxigênio no sangue venoso misto. Observaram-se fragilidades no conhecimento dos enfermeiros sobre algumas variáveis relativas ao choque séptico. É necessário encorajar o desenvolvimento de programas de educação destinados à atualização do profissional, visando à melhoria da qualidade da assistência e, consequentemente, nas condições de saúde do paciente.
Background: Oral hygiene is essential in nursing care. It helps in the prevention of oral and systemic diseases. Objective: To identify the performance of the nursing team in oral hygiene in a hospital environment. Methodology: Exploratory, descriptive, cross-sectional study with a quantitative approach carried out with nursing professionals who work in the hospital environment. A questionnaire was applied to participants about their sociodemographic and professional characteristics and the performance of oral hygiene. Results: A total of 114 nursing professionals participated in this study. Of these, 75.4% of participants reported that they had not performed oral hygiene in the last shift, and 44.7% of the team members suggested that the patient should do so. Work overload and high patient turnover were mentioned as constraints to the performance of oral care. Conclusion: The nursing staff perceives oral hygiene as a part of essential patient care; however, oral hygiene practice has been neglected. This study points to the need to provide continuing education activities on this type of care in the hospital environment.
Objetivo: descrever o perfil da temperatura corporal (TC) e o desfecho em pacientes com sepse atendidos em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).Métodos: estudo retrospectivo, descritivo e exploratório. Incluíram-se pacientes maiores de 18 anos, diagnosticados com sepse grave ou choque séptico no período de janeiro a dezembro 2012, atendidos em uma UTI de um hospital púbico. Foram levantadas variáveis sociodemográficas, clínicas e o desfecho. Para a avaliação da TC, consideraram-se todas as medidas registradas durante a internação, aferidas na região axilar por termômetro digital acoplado ao monitor multiparamétrico. Adicionalmente, propuseram-se cenários comparativos entre o número de episódios de febre ou hipotermia nas 24 horas após a internação e nas 24 horas prévias ao desfecho. Os dados foram coletados nos prontuários físicos e eletrônicos.Resultados: foram incluídos 105 pacientes, com predominância de maiores de 60 anos, sexo masculino e cor branca. O desfecho clínico para 26 (24,8 %) foi a alta e para 79 (75,2 %), o óbito. Foram observadas 8778 verificações da TC, sendo a hipotermia mais frequente no grupo óbito (p = 0,00). No grupo alta, as medidas dentro da normalidade foram mais frequentes (p = 0,00). Entre os cenários propostos, houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos quando ocorreram dois ou mais episódios de febre nas 24 horas prévias ao desfecho.Conclusão: a descrição do perfil de termorregulação em pacientes sépticos mostrou que a TC é um indicador complementar capaz de auxiliar a equipe na prática clínica com intuito de propiciar melhores desfechos.
Introdução: O ensino de anatomia é essencial para a formação de profissionais da área da saúde, no entanto, não há estudos nacionais que abordam as características do ensino da anatomia para o curso de enfermagem. Objetivo: descrever as características do ensino da disciplina de anatomia nas escolas de graduação em enfermagem do estado de São Paulo. Casuística e Métodos: população composta pelos coordenadores do curso de enfermagem ou docentes que ministram a disciplina nas escolas de graduação em enfermagem do estado de São Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio de um formulário eletrônico com auxílio da ferramenta SurveyMonkey, com questões referentes às características do curso, do ensino da anatomia e da formação dos docentes que ministram a disciplina. Resultados: nas 38 instituições que participaram da pesquisa, a modalidade de curso predominante foi o Bacharelado (28), sendo que 22 escolas oferecem 50 a 100 vagas para esta modalidade. O curso é oferecido no período noturno em 29 instituições. Em 18 instituições há apenas um docente responsável pelo ensino da disciplina de anatomia, em 23 o oferecimento da mesma acontece em dois semestres e 22 utilizam a abordagem sistêmica e topográfica. O ensino é realizado com peças cadavéricas e sintéticas, vídeos e peças simuladas entre outros. A maioria dos docentes possui formação em outro curso universitário que não enfermagem. Conclusão: As reflexões sobre o ensino da anatomia para a enfermagem são escassas, sendo necessário aprofundar o conhecimento sobre a estrutura organizacional das instituições que oferecem cursos graduação em enfermagem a fim de compreender o impacto dessa organização sobre a capacitação didático-pedagógica do docente. A exploração das características do ensino em anatomia nos permite discutir, avaliar e reinventar o modo de ensinar e aprender.
Objectives: to identify the main complaints and problems presented by women in the puerperium during nursing consultations and create a care flow chart. Methods: descriptive, cross-sectional exploratory study with quantitative treatment of data conducted in a private hospital in Brazil, with a sample of 114 women. Results: of the puerperal women evaluated, 57.9% were primiparous and 66.7% reported not having received guidance about the puerperal period. Cesarean sections occurred in 89.5% of the sample, and 80.7% of the women presented difficulties inherent to the care given to the newborn or self-care. All mothers were breastfeeding and 42.1% of them reported difficulties in this process. Among breast complications, 30.7% corresponded to fissures. In view of the needs observed in the nursing consultation, women received guidelines from the nurses, and were referred for specialized evaluation when pertinent. Conclusions: it was observed that problems and complaints presented by women in the puerperium were related with care to the newborn, breastfeeding, emotional state and family support. Health professionals who give puerperal consultations should consider the sociocultural environment in which the puerperal woman is inserted in order to link their beliefs with science.
Objective: to identify the evidence available on the changes in health-related quality of life of patients who survived anepisode of sepsis. Methods: the LILACS, MEDLINE CINAHL Cochrane Library, Web of Science and Scopus databases wereused. Results: of the 1729 publications identified, 16 were included in the study. Patients who survived an episode of sepsispresented reduction in the quality of life when compared to the general population or to other groups of patients who hadan episode of severe illness, even after long periods following discharge from hospital, independently of the scale used, ofthe patients’ clinical characteristics, and their country of origin. The changes in the quality of life are mainly related to thephysical and mental aspects. Conclusion: knowledge of the changes in quality of life of patients who survived an episode ofsepsis demonstrates the need for long-term monitoring of these patients.
Objective: To identify, in the scientific literature, real and illusory perceptions of adult patients in induced coma. Methods: This is an integrative review of 15 primary studies from the Medline, Web of Science, LILACS, CINAHL and SCOPUS databases. Results: The main memories reported after induced coma were thirst, cold, and pain. In some studies, patients reported they were unable to tell whether they were awake or dreaming, whether it was real or unreal. Satisfactory memories were reported by patients related to the care received and the use of bedside journals. Conclusion: Evidence showed a number of studies aiming to identify delirium, but without a focus on analyzing real or illusory perceptions of patients after induced coma. Thus, this integrative review identified scientific evidence of memories related to perceptions of sedated patients in the intensive care unit.
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