O complexo gengivite-estomatite-faringite felina é uma inflamação crônica, considerada a segunda doença de via oral mais observada na espécie felina, responsável por 72% dos diagnósticos odontológicos, aproximadamente. Devido a disfunção progressiva do sistema imunológico em gatos FIV (vírus da imunodeficiência felina) positivo e a possível associação comum do vírus com a Gengivite crônica, o objetivo desta revisão de literatura foi investigar o papel da FIV na gravidade do Complexo gengivite-estomatite-faringite felina. Foram encontradas pesquisas que avaliam o microbioma oral de felinos positivos e negativos para FIV, tendo como base também estudos do vírus da imunodeficiência humana (HIV). Conclui-se que a etiologia da gengivite-estomatite-faringite felina pode ser uni ou multifatorial, entretanto, não há estudos que comprovem a relação da FIV com a gengivite-estomatite crônica felina.
Introdução. O estresse estimula respostas hormonais que alteram a concentração das células do sangue. As células sanguíneas brancas são mais variáveis nos gatos que nos cães, isso ocorre porque os felinos possuem um pool marginal muito maior. Assim, a leucocitose nos gatos pode aumentar quatro vezes quanto ao limite de referência, sendo importante conhecer a atuação do estresse no organismo para evitar erros no diagnóstico. Em situações que ocorre a estimulação do sistema nervoso simpático, resultando no estresse agudo, é esperado encontrar leucocitose, neutrofilia, eosinofilia e linfocitose. Objetivo. O presente estudo visa fazer uma revisão bibliográfica sobre a influência do estresse agudo em felinos domésticos e evidenciar a importância de conhecer seu aspecto fisiológico no organismo. Material e métodos. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando o Google Acadêmico utilizando como palavras-chaves “leucograma”, “estresse” e "felinos". Resultados. O estresse é considerado um distúrbio da hemostasia que promove alterações leucocitárias, causando o aumento de catecolaminas que é evidenciada no hemograma por um quadro de leucocitose fisiológica, provocando uma redistribuição dos neutrófilos que são movidos do pool marginal para o pool circulante, entrando então na contagem do sangue. O pool marginal do felino é relativamente maior, o que aumenta o fluxo quando comparado ao cão, e o grau da neutrofilia geralmente é maior em gatos jovens, pois possuem um maior números de neutrófilos no pool marginal. As catecolaminas também bloqueiam a entrada dos linfócitos nos órgãos linfóides, ficando então mais presentes no sangue. A leucocitose fisiológica ocorre com minutos do estímulo e pode durar até 30 minutos. Conclusão. A adaptação dos consultórios para o atendimento felino e o manejo cat friendly são necessários para reduzir as alterações leucocitárias decorrentes do estresse agudo, assim como o conhecimento do clínico sobre o estado clínico do animal e aspectos fisiológicos do estresse.
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