Objetivo: Sintetizar as evidências disponíveis na literatura científica sobre o uso da auriculoterapia no tratamento da ansiedade em estudantes universitários. Métodos: Trata-se de revisão sistemática da literatura, seguindo os principais itens para relatar revisões sistemáticas e meta-análises (PRISMA). A busca foi realizada em 16 bases de dados, utilizando descritores controlados. A busca, seleção e avaliação dos artigos foram realizadas, independentemente, por dois revisores. Para avaliação das publicações, utilizaram-se as diretrizes Standards for Reporting Interventions in Clinical Trials of Acupuncture, Cochrane Collaboration Risk of Bias Tool, e escala de Jadad. Resultados: Cinco artigos compuseram a amostra final do estudo, os quais indicam que a auriculoterapia contribui para tratar a ansiedade de estudantes universitários. Os protocolos de tratamento revelaram divergências nos pontos de aplicação e número mínimo de sessões para alcance do desfecho desejado. Considerações finais: O uso da auriculoterapia deve ser considerado pelas instituições formadoras para promoção da saúde mental nesta população, e pode contribuir para melhora do desempenho acadêmico, redução da evasão e melhora na qualidade de vida dos universitários.
O apoio matricial de enfermagem (AME) é uma estratégia especializada que auxilia as equipes de saúde nas condutas e intervenções de enfermagem. Em sua vertente didático-pedagógica, propõe atualizações em saúde aos profissionais, em busca de promover a educação continuada. Entretanto, com a pandemia da COVID-19, atividades extensionistas foram readaptadas para o modelo remoto. Tem-se por objetivo relatar a experiência da adaptação das atividades presenciais para o regime remoto de um projeto de extensão de ambulatório de apoio matricial, em uma unidade de atenção secundária em saúde. O projeto permitiu a produção e divulgação de quatro Podcasts que visaram abordar diferentes temas relacionados à pandemia, incluindo a temática da vacinação contra a COVID-19. Estes obtiveram um alcance de 146 reproduções, mostrando-se uma estratégia eficaz para a continuidade do intercâmbio entre a extensão universitária e a comunidade em tempos de distanciamento social.
Objetivo: Avaliar os fatores associados aos níveis de depressão, ansiedade e estresse em profissionais da Atenção Primária à Saúde, no contexto da pandemia da COVID-19. Métodos: Para o mapeamento da tríade, utilizou-se a Depression, Anxiety and Stress Scale e um instrumento de coleta de dados que continha variáveis sociodemográficas e clínicas dos participantes. Os dados foram analisados utilizando estatística descritiva e inferencial, por meio dos testes de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e Spearman, com nível de significância de 5%. Resultados: Dos 162 participantes, 11,7% tiveram níveis de depressão, ansiedade e estresse moderado ou superior; 26,5% apresentaram ansiedade moderada ou superior; 19,8% expressaram estresse moderado ou superior; 17,3% manifestaram depressão moderada ou superior. Sexo feminino, menor renda familiar, menor nível de escolaridade, diagnósticos prévios de ansiedade, depressão e/ou Burnout, não realização de atividade física, uso de medicações ansiolíticas e/ou antidepressivas, e acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico foram associados a maiores níveis de depressão, ansiedade e/ou estresse. Conclusão: Os profissionais da Atenção Primária à Saúde tiveram sua saúde mental afetada pela pandemia da COVID-19, apontando para necessidade de ações voltadas à promoção da saúde mental destes.
Ciências da saúde: aprendizados, ensino e pesquisa no cenário contemporâneo está licenciado sob CC BY 4.0.Esta licença exige que as reutilizações deem crédito ao criador. Ele permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e construam o material em qualquer meio ou formato, mesmo para fins comerciais. O conteúdo da obra e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, não representando a posição oficial da Editora Amplla. É permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores. Todos os direitos para esta edição foram cedidos à Editora Amplla.
Objetivo: Verificar o nível de conhecimento teórico de estudantes do curso de Enfermagem sobre a avaliação da dor durante a classificação de risco, utilizando como recurso à régua da dor. Métodos: Estudo transversal realizado com estudantes do último ano do curso de bacharelado em Enfermagem de uma universidade pública brasileira. Os dados foram coletados entre setembro e novembro de 2016, a partir de um questionário autorrespondido pelos alunos. Realizou-se análise estatística descritiva e inferencial. Resultados: A maioria dos estudantes (75,9%) referiu obter, durante a graduação, conhecimento teórico necessário sobre a avaliação da dor para a prática clínica. Dentre os participantes, 62,1% conheciam a régua da dor e a utilizaram em algum momento durante as atividades práticas. A avaliação correta da dor esteve diretamente relacionada com a correta classificação de risco do usuário (r=0,773; p<0,01). Conclusão: O conhecimento dos estudantes de Enfermagem sobre a utilização da régua da dor foi satisfatório, e a maioria dos acadêmicos avaliam a dor na prática clínica e utilizam instrumentos nessa avaliação.
Objetivo: Avaliar a efetividade da acupuntura auricular como terapia complementar para depressão, ansiedade e estresse em profissionais de uma rede de Atenção Primária à Saúde durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Estudo quase experimental cuja amostra foi de 29 profissionais identificados com nível moderado ou superior de ansiedade. Para o mapeamento dos níveis de depressão, ansiedade e estresse antes e após a intervenção foi utilizada a Depression, Anxiety and Stress Scale (DASS-21) e o biomarcador cortisol salivar. Utilizou-se um protocolo de acupuntura auricular semanal, nos pontos Shenmen, Rim, Sistema Nervoso Simpático, Coração, Tronco Cerebral, Yang do Fígado 1 e 2, Pulmão e Baço. Os dados foram analisados utilizando estatística descritiva e inferencial, considerando um nível de significância de 5%. Resultados: Constatou-se que a acupuntura auricular reduziu os níveis de depressão (p=0,000), ansiedade (p=0,000) e estresse (p=0,000) dos profissionais, evidenciando sua efetividade como terapia complementar para estes transtornos mentais. Já os níveis de cortisol manhã (p=0,011) e noite (p=0,010) apresentaram leve aumento após a intervenção. Conclusão: Conclui-se que a acupuntura auricular pode ser uma aliada no cuidado à saúde mental, porém necessita-se de mais estudos que abarquem essa prática e o biomarcador cortisol salivar.
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