A contextualização e a abordagem baseada em Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) são temas presentes no ensino de Ciências. Dessa forma, compreender como essas temáticas convergem e se apresentam disseminadas nos artigos que pesquisam o ensino é o foco da pesquisa apresentada. Para a extração dos dados, usamos o banco de dados do Grupo CTS e Educação, do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca do Rio de Janeiro (CEFET-RJ), que no momento da pesquisa contava com 324 artigos catalogados entre os anos de 1996 e 2018 de periódicos nacionais na área de Ensino de Ciências, sendo selecionados 28 artigos que possuíam em suas palavras-chaves ou títulos a palavra contextualização e correlatas. Os artigos selecionados foram analisados quanto à inserção da temática pesquisada e em seguida se procedeu às análises bibliométricas e de redes. Das análises foi possível identificar alguns aspectos e desafios que o tema apresenta para o ensino CTS brasileiro, assim como a pesquisadora mais produtiva no tema, a instituição de vínculo de autores com maior número de produções, os periódicos que publicam o tema e as palavras-chave que se correlacionam com a contextualização.
Este artigo descreve o emprego da Metodologia de Aprendizagem Ativa (MAA) chamada Jigsaw II, com o suporte de recursos digitais, no curso de administração do terceiro ano do Ensino Médio na Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) do Campus Centro do Colégio Pedro II. Seu objetivo é refletir sobre a possibilidade da sua utilização nessa modalidade de ensino e os desafios que foram gerados ao longo da sua execução no processo de ensino-aprendizagem na disciplina de matemática e na introdução do conteúdo de análise combinatória, cuja contextualização inicial se deu pela história do surgimento dos códigos de barras. Nesse período, vinte dois alunos, entre vinte e oitenta anos, participaram da dinâmica da implementação da metodologia, cuja proposta perpassou pela pesquisa, fora de sala de aula, sobre o a origem dos códigos; pelo debate a partir do processo colaborativo em grupos e por uma avaliação, na sala de informática, utilizando uma plataforma de criação de questionários. Como resultado, pode-se observar que os alunos se envolveram mais com a atividade, se mostrando mais solidários e interessados com o seu aprendizado.
1 Cultura hacker no ambiente escolar: a disseminação da aprendizagem colaborativa e criativa Hacker culture in the school environment: the dissemination of collaborative and creative learning Cultura hacker en el entorno escolar: la difusión del aprendizaje colaborativo y creativo ResumoEste artigo apresenta os resultados de uma pesquisa cujo objetivo foi viabilizar a criação de uma cultura hacker na sala de aula através de propostas de implantação de trabalhos colaborativos, metodologias ativas e da discussão de abordagens de avaliação coletiva sem deixar de lado o individual. A pesquisa de caráter qualitativa foi desenvolvida através de uma revisão bibliográfica a respeito da cultura hacker e também da reflexão sobre o processo de aprendizagem atual. Nesse sentido, foram apresentadas algumas propostas de metodologias ativas e ferramentas online de suporte, que propiciam um ambiente colaborativo e inovador.Dentre os resultados discutidos, destacam-se a necessidade de repensar as abordagens aplicadas em sala de aula, os procedimentos avaliativos e o próprio papel do professor no suporte e desenvolvimento dessa cultura hacker.
Esta pesquisa, de propósito exploratório, tem por objetivo avaliar quantitativamente os efeitos do uso do Peer Instruction (PI) nas crenças e atitudes de alunos do primeiro ano do ensino médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Pedro II, campus Centro/RJ, em relação às aulas de matemática. Para tal, os alunos receberam aulas regulares expositivas nos meses de abril, maio e junho de 2019 e aulas com a metodologia ativa PI nos meses de agosto, setembro, outubro e novembro do mesmo ano, visando a comparação de ambas. Os dados foram coletados em três momentos distintos do curso, através de um questionário contendo uma escala diferencial semântica, com o objetivo de avaliar as crenças e atitudes dos alunos ao compararem as aulas regulares expositivas com as aulas de PI. Após, esses dados foram analisados estatisticamente, por teste de hipótese, através do software Minitab 18. Os resultados mostraram que o PI influenciou as crenças e atitudes dos alunos de forma positiva e que os mesmos preferiram as aulas ativas em detrimento das aulas regulares expositivas. Concluímos que a metodologia de aprendizagem ativa PI se mostrou uma ferramenta pedagógica importante, com potencial para criar um ambiente motivador e colaborativo em sala de aula. Contudo, o resultado dessa pesquisa experimental deve ser corroborado por demais pesquisas sobre o tema.
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