Objective To analyse the sociodemographic, occupational and health profile of nursing professionals working in university outpatient services and their relationship with absenteeism. Background The organisation and working conditions in outpatient services may be directly related to the illness and absenteeism in the nursing profession. Method Analytical cross‐sectional study was conducted in 11 outpatient clinics in the city of Rio de Janeiro/Brazil with nursing professionals. A self‐applicable data collection tool was used for sociodemographic, occupational and health characterization. The analyses were performed using chi‐square tests, odds ratio calculation and a 95% confidence interval. Results Absenteeism due to illness in the previous 12 months was reported by 35.9% of workers. Sociodemographic and occupational characteristics were not significantly associated with absenteeism, having a positive association only among workers who had two or more jobs. In health‐related variables, self‐rated health was significantly associated with long absenteeism. Individuals with four or more chronic diseases had a 187% higher chance of being absent for more days. Conclusion The analysis of factors associated with absenteeism must take into account the context of outpatient nursing work and its consequences for the health‐disease process. Implications for nursing management This allows for rethinking proposals for interventions based on the reality of workers’ health.
Resumo Com ampliação da Estratégia Saúde da Família no Rio de Janeiro, equipes de saúde inseridas em territórios permeados por conflitos armados tornaram-se vulneráveis à violência urbana. O objetivo do trabalho foi analisar o afetamento que tais conflitos causam na saúde desses trabalhadores. Trata-se de uma pesquisa-intervenção, com abordagem qualitativa, realizada com 13 profissionais de saúde de nível superior em uma unidade de saúde da família localizada na cidade do Rio de Janeiro, utilizando como referencial teórico-metodológico a análise institucional. Estresse, sentimentos de angústia, irritabilidade, pedidos de afastamento do trabalho, entre outros achados, emergem das falas dos participantes da pesquisa. Os conflitos armados são grandes tensionadores entre profissionais de saúde, usuários do serviço e gestão, fazendo emergir aspectos negativos, não só na saúde desses trabalhadores, como também em suas relações no serviço. Os riscos à integridade física e psíquica a que esses trabalhadores se submetem são constantes e têm impacto negativo profundo em sua saúde.
RESUMO Objetivo identificar o perfil sociodemográfico, laboral e de saúde da equipe de enfermagem de unidades ambulatoriais especializadas. Método Estudo quantitativo, descritivo, realizado com 388 profissionais de enfermagem de ambulatórios de universidades públicas no município do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados por equipe de auxiliares capacitados. A análise foi realizada por meio do software SPSS. Resultados houve predomínio do sexo feminino, idade acima de 50 anos, profissionais casados e com filhos. Percentual maior de trabalhadores possuía Pós-Graduação Lato Sensu, vínculo permanente, um vínculo empregatício e carga horária laboral de 31 a 60 horas semanais. Prevaleceram aqueles que autoavaliaram o estado de saúde como bom. Dentre as doenças crônicas com diagnóstico médico, destacaram-se o estresse, as doenças osteoarticulares e as varizes. Conclusões e implicações para a prática os resultados mostraram, além de dados que corroboram com a realidade nacional e internacional, uma realidade que não é prerrogativa apenas da enfermagem, como o duplo vínculo e uma alta prevalência de estresse associado a outros problemas de saúde. Observa-se um cenário preocupante no mundo do trabalho da equipe de enfermagem ambulatorial, o qual traz à tona concepções e práticas negativas potencialmente causadoras de insatisfações, riscos, danos, inseguranças e adoecimentos no trabalho.
Objectives: to analyze the training of Family Health Strategy health professionals who work in dangerous territories affected by the armed conflict and its consequences in their practice. Methods: a qualitative-intervention research carried out with thirteen health professionals, using as a theoretical-methodological framework the institutional socioclinic. Results: they present and discuss from the analysis of implications of researcher and participants with training, and professional practices and transformations that occurred as intervention work progresses. Final considerations: learning strategies should incorporate empirical and scientifically proven knowledge. Thus, the spectrum of this knowledge would expand dynamically where the situation of violence in its manifestation of armed conflict is a social and political issue and not just a gap in training.
Objetivo: descrever os achados de publicações, abordando os aspectos relacionados a mudanças na qualidade de vida (QV) de idosos com síndrome demencial que participaram da Terapia Assistida Por Animais (TAA) aplicada por profissionais de saúde. Método: revisão integrativa da literatura na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) de publicações indexadas publicadas entre 2015 e 2020. A busca foi realizada no período de julho a agosto de 2020 utilizando os descritores ‘idoso’, ‘demência’, ‘terapia assistida por animais’ e ‘qualidade de vida’ com o operador booleano AND. Foram encontrados 15 artigos, dos quais seis compuseram a amostra final, após avaliação dos critérios de inclusão e exclusão. A análise dos artigos foi baseada na análise de conteúdo de Bardin. Resultados: Cinco artigos selecionados mostram experiências europeias do uso da TAA e um é uma revisão de literatura conduzida por grupo italiano. Após a análise de conteúdo, as unidades de registro foram agrupadas em cinco categorias baseadas nos domínios físico, psicológico, emocional e social da QV. As categorias são: TAA melhora aspectos sociais, TAA melhora aspectos psicológicos/mentais, TAA melhora aspectos emocionais, TAA melhora aspectos físicos, e TAA não impacta ou impacta negativamente na QV. Conclusão: A TAA melhorou a qualidade de vida de idosos com demência, principalmente a interação social e pode ser pensada como uma terapia alternativa terapêutica para esta população.
Objective: To discuss the challenges for humanization at work, from the perception of Nursing educators. Method: A descriptive, exploratory, and qualitative research study conducted at a public university in Espírito Santo, with 19 Nursing educators who answered the semi-structured interview. Thematic analysis was used for data treatment, constituting two categories: interpersonal relationships and work organization. Results: The challenges for humanization at work were based on relational issues and work overload. Regarding interpersonal relationships, lack of respect and dialog and relationship problems were highlighted. Regarding the organization of work, it encompassed issues related to the content of tasks, workload, excess of activities, and work pressures. Conclusion: Relational elements and work organization are challenges for humanization, affecting the health of the educators and interfering in the organization of healthy and welcoming workspaces, contrary the National Humanization Policy.
Conflitos de interesse: nada a declarar. ResumoObjetivo: Analisar o adoecimento físico e psicossocial decorrente do trabalho do profissional de enfermagem que atua em ambulatório de hospital universitário e sua inter-relação com os riscos psicossociais.Métodos: Estudo epidemiológico transversal, realizado com 388 profissionais de enfermagem de ambulatórios universitários, no município do Rio de Janeiro, RJ. Utilizou-se um questionário para caracterização dos participantes e a Escala de Danos Físicos e Psicossociais no Trabalho, a coleta de dados ocorreu de julho a dezembro de 2018. Realizou-se análise descritiva das variáveis e a classificação de risco dos danos. Para a análise estatística bivariada, utilizou-se a medida de associação razão de chances, com intervalo de confiança de 95%, nível de significância de 5%.Resultados: O contexto de trabalho ambulatorial da enfermagem põe em risco a saúde física dos profissionais; porém, há de se considerar também o seu perfil, que, além de uma longa trajetória na enfermagem, aponta para a sua rotatividade pelos setores do hospital, finalizando no ambulatório. Partindo dessa perspectiva, esses profissionais podem já estar adoecidos fisicamente ao serem alocados nos ambulatórios, para desenvolverem suas atividades laborais.Conclusão: Os danos físicos receberam as piores avaliações, dados corroborados pela literatura nacional e internacional, os quais estiveram associados aos desfechos investigados, destacando-se a presença de doenças crônicas e o absenteísmo por doenças.
Objective: to analyze the psychosocial risks related to the organization of nursing work in outpatient clinics of university hospitals. Method: cross-sectional epidemiological study developed in 11 outpatient units linked to the three public universities of the city of Rio de Janeiro, Brazil. Participants were 388 nursing professionals who worked in patient care at the time of the research. Data were collected from July to December 2018, using a self-applicable instrument. A questionnaire was used for sociodemographic, occupational and health characterization, and the Work Organization Scale. The bivariate analyses were performed using the odds ratio (OR), with a confidence interval of 95%, significance level of 5%. Results: the organization of nursing work received an assessment of medium psychosocial risk by the professionals participating in the research, demanding interventions in the short and medium term. There was no association between sociodemographic, occupational and health characteristics and the organization of outpatient work. Conclusion: interventional measures should be performed in the psychosocial risk factors presented in this research, with a view to improving the work environment, so that the importance of maintaining satisfactory material conditions is considered, as well as the adequate quantity of human resources. In addition, it aims to expand the spaces of nursing participation in decision-making, strengthening its autonomy as a profession.
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