A formação profissional em saúde, historicamente, tem sido baseada em métodos de ensino tradicionais, fundamentados numa formação conteudista e tecnicista. No entanto, nas últimas décadas, tem se discutido a respeito da eficiência desse modelo em formar profissionais com espírito crítico reflexivo, aptos a resolver problemas na sua realidade, conforme previsto pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN’s). Neste contexto, se abrem as discussões sobre o uso de metodologias ativas na formação profissional em saúde. O objetivo deste estudo é analisar a produção científica sobre o uso de metodologias ativas na formação profissional em saúde. Pretende se ainda, discorrer brevemente sobre a formação e atuação do docente da área de saúde. Trata-se de uma revisão narrativa realizada a partir da pesquisa bibliográfica em artigos científicos indexados nas bases de dados Scielo, e Capes Periódicos, livros, documentos públicos e outras publicações de cunho científico disponíveis on-line. A literatura tem se reportado às metodologias ativas como estratégia relevante no Ensino em Saúde, capaz de estimular no discente a autonomia, a reflexão, a criticidade e a capacidade de solucionar impasses, aproximando o conhecimento teórico e técnico da realidade. Apesar do crescente movimento para o uso dessas metodologias, evidencia-se uma predominância ao ensino tradicional. O uso das metodologias ativas constitui ainda um desafio, pois, requer a ruptura de paradigmas e revela uma ausência e/ ou deficiência na formação pedagógica dos docentes. Percebe-se ainda, uma escassez de estudos que abordem os aspectos avaliativos bem como, o nível de satisfação dos estudantes da saúde no âmbito das metodologias ativas.
Objetivo: conhecer a prevalência da automedicação e os fatores associados a essa prática entre os acadêmicos do curso de Enfermagem. Método: trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal, no qual foram avaliados 143 questionários, tabulados pelo Programa Excel. Apresentaram-se figuras para a síntese dos resultados. Resultados: identificou-se que a prevalência da automedicação foi de 97,9%, sendo os analgésicos/antitérmicos (50,71%), os anti-inflamatórios (18,57%) e os antialérgicos (12,86%) as classes terapêuticas mais utilizadas. Apurou-se que as queixas mais apontadas como motivos para a automedicação foram as dores de cabeça (53,57%), as alergias (18,57%) e as infecções de garganta (17,14%). Conclusão: observou-se alta prevalência da automedicação e se demonstrou a necessidade de se fortalecer a educação dos universitários para o uso racional de medicamentos a fim de se preservar a sua própria segurança, bem como a dos seus futuros pacientes. Descritores: Automedicação; Reação Adversa; Preparações Farmacêuticas; Anti-inflamatórios; Estudantes de Enfermagem; Farmacoepidemiologia.Abstract Objective: to know the prevalence of self-medication and the factors associated with this practice among nursing students. Method: This is a quantitative, descriptive and cross-sectional study, in which 143 questionnaires were evaluated and tabulated by the Excel Program. Figures were presented for the synthesis of the results. Results: the prevalence of self-medication was 97.9%, with analgesics/antipyretics (50.71%), anti-inflammatory drugs (18.57%) and anti-allergic drugs (12.86%) were the most used therapeutic classes. The most common complaints as reasons for self-medication were headaches (53.57%), allergies (18.57%) and throat infections (17.14%). Conclusion: a high prevalence of self-medication was observed and demonstrated the need to strengthen university education for the rational use of drugs to preserve their own safety and their future patient's safety. Descriptors: Self-Medication; Adverse Reactions; Pharmaceutical Preparations; Anti-inflammatory Agents; Students Nursing; Pharmacoepidemiology. Resumen Objetivo: conocer la prevalencia de la automedicación y los factores asociados a esa práctica entre los académicos del curso de Enfermería. Método: se trata de un estudio cuantitativo, descriptivo y transversal, en el cual 143 cuestionarios fueron evaluados, tabulados por el Programa Excel. Se presentaron figuras para la síntesis de los resultados. Resultados: se identificó que la prevalencia de la automedicación fue de 97,9%, siendo los analgésicos/antitérmicos (50,71%), los anti-inflamatorios (18,57%) y los antialérgicos (12,86%) las clases terapéuticas más utilizadas. Se observó que las quejas más destacadas como motivos para la automedicación fueron los dolores de cabeza (53,57%), las alergias (18,57%) y las infecciones de garganta (17,14%). Conclusión: se observó una alta prevalencia de la automedicación y se demostró la necesidad de fortalecerse la educación de los universitarios para el uso racional de medicamentos para preservarse su propia seguridad, así como la de sus futuros pacientes. Descriptores: Automedicación; Efectos Colaterales; Preparaciones Farmacéuticas; Antiinflamatorios; Estudiantes de Enfermería; Farmacoepidemiogía.
As discussões acerca dos processos de ensino e aprendizagem na formação profissional em saúde têm sido ampliadas, particularmente, sobre o uso das metodologias ativas, tendo em vista as transformações da sociedade contemporânea e uso cada vez mais frequente das tecnologias. O objetivo deste estudo é descrever o uso de metodologias ativas no processo formativo de Enfermagem sob a ótica dos estudantes de uma Faculdade Privada, no Norte de Minas Gerais. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e de abordagem quantitativa, na qual os dados foram coletados por meio de um questionário estruturado, aplicado com auxílio de uma ferramenta online. Responderam ao questionário 111 estudantes que atenderam aos critérios de inclusão e consentiram sua participação por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A análise e interpretação dos dados foram realizadas com o auxílio do aplicativo de informática Excel 2010 e posterior articulação com a literatura consultada. Os resultados deste estudo revelam uma percepção positiva em relação ao uso das metodologias ativas no curso de Enfermagem desta Instituição, o que desmistifica a ideia de que os estudantes tenham resistência ao uso de novas estratégias metodológicas. Investir em metodologias que confiram aos estudantes autonomia, criticidade, proatividade; que desenvolvam a capacidade de refletir e intervir sobre a realidade, faz-se necessário e urgente. Neste contexto, as metodologias ativas representam potencial para a inovação do Ensino em Saúde.
Objetivo: Relatar a experiência vivenciada a partir do projeto “Covid-19: Conhecendo para se prevenir”, desenvolvido por discentes, docentes e técnicos administrativos da UFVJM. Método: Foi ofertado à comunidade interna e externa à UFVJM um curso online, gratuito, sobre vários aspectos da Covid-19. Resultado: Obteve-se 404 inscrições de diferentes regiões do país, uma abrangência nacional. Essa adesão teve como consequência expressiva difusão de conhecimento com base científica sobre a pandemia para população de interesse, além de ajudar no combate às notícias falsas. Além disso, os membros executores apresentaram um aprimoramento da aprendizagem no uso das ferramentas de criação de conteúdo online e videoaulas. Conclusão: O compartilhamento de informações sobre a Covid-19 para a população mostrou-se positiva, contribuindo no combate à pandemia, e a experiência do projeto na percepção do extensionista foi excepcional a nível pessoal e acadêmico. Período: Desenvolvido entre 18/06/2020 e 13/08/2020.
Este estudo objetiva analisar a resposta dos participantes, o perfil dos inscritos do curso “Covid-19: Conhecendo para se prevenir” e ter um feedback sobre o aproveitamento/qualidade geral, a absorção de conteúdo e impacto dessa ação na vida deles. Trata-se de um relato de experiência de curso online ofertado à comunidade interna e externa da Universidade X sobre vários aspectos da Covid-19. No ato de inscrição, coletou-se dados dos participantes e em questionário, foi possível receber um feedback dos concluintes. O curso teve 404 inscritos, dos quais 121 responderam ao questionário, sendo 85 (70%) do sexo feminino. A maioria dos respondentes, 85 (70%), se identificou como discente. O curso organizado na cidade de J., apresentou 59 participantes (49%) também da cidade, 13 (11%) das cidades de D., T. O. ou U. e 49 pessoas (40%) de outras localidades, incluindo cidades que não possuem campus da UX Quanto ao curso, os participantes em sua maioria avaliaram como ótimo os aspectos de divulgação, qualidade de vídeo, qualidade do conteúdo, aprendizado e chance de fazer outro curso ofertado pela mesma equipe. Apenas o aspecto qualidade de som não foi avaliado majoritariamente como ótimo. Os resultados evidenciam a abrangência espacial possibilitada pelas plataformas virtuais com boas características técnicas e êxito na divulgação. O compartilhamento de informações sobre Covid-19 para a população mostrou-se positiva, contribuindo no combate à pandemia, com a formação dos envolvidos, que tiveram oportunidade de aprender a utilizar novos aplicativos e plataformas para construção de cursos online.
Objetivo: analisar o quão restritivas foram as medidas de distanciamento social adotadas pelos municípios do norte de Minas Gerais, Brasil. Metodologia: Pesquisa documental realizada nos sites oficiais das 54 prefeituras que compõem a Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros entre março e junho de 2020. O grau de rigidez das medidas foi aferido pelo Índice de Medidas Legais à Distância Social (IDS). Resultados: A rigidez de resposta média dos municípios (6,22) foi superior à adotada pelo estado de Minas Gerais (4,4). A maior parte das medidas se concentrou no início da pandemia, em março de 2020. Os municípios tenderam a flexibilizar o grau de restrição das medidas, o que pode estar relacionado ao contexto epidemiológico local ou pressões de grupos econômicos. Conclusão: as medidas de distanciamento social foram adotadas em caráter preventivo. O grau de restrição sofreu variações ao longo do tempo, conforme decisões tomadas localmente.
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