Investigar as práticas alimentares nos dois primeiros anos de vida em crianças atendidas por um serviço público de saúde. Métodos: Este foi um estudo transversal, realizado a partir de entrevistas com mães de crianças com idade de seis a 24 meses incompletos, recrutadas entre os meses de fevereiro e junho de 2013, na Unidade Básica de Vigilância em Saúde do município de São Miguel do Oeste, estado de Santa Catarina. Como instrumento de coleta utilizou-se um questionário de frequência do consumo alimentar do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) aplicado às mães das crianças. Resultados: Foram coletados dados sobre as práticas alimentares de 86 crianças, cuja média de idade foi de 14,69±5,27 meses, sendo que 52 crianças (60,46%) tinham idade inferior a 12 meses. A maioria seguia boas práticas alimentares, como ingestão de frutas (91,86%), carne (84,88%) e verduras/legumes (82,55%). Entretanto, foi encontrada uma proporção relevante de práticas inadequadas, como ver televisão durante as refeições (33,72%), ingestão de sucos industrializados (47,67%), ingestão de refrigerantes (46,51%) e menos de seis meses de aleitamento materno exclusivo (56,70%). Conclusões: Embora algumas práticas alimentares saudáveis tenham sido prevalentes no grupo avaliado, foi encontrada uma proporção relevante de práticas pouco saudáveis. Este é um achado preocupante em crianças menores de dois anos, dada a vulnerabilidade dessa fase da vida e sua importância para a construção de padrões alimentares que têm grande possibilidade de se perpetuarem ao longo da vida do indivíduo.
O objetivo do presente estudo foi identificar como a promoção da saúde no ambiente escolar em sua relação com a alimentação tem sido abordada pela literatura científica brasileira da última década. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, em que foram analisados 20 artigos publicados entre 2004 e 2014. Os principais resultados indicam 19 estudos de intervenção e um estudo observacional. Em sua maioria os estudos apresentaram como sujeitos de pesquisa os escolares e, de forma menos prevalente, professores e merendeiras; entre os temas abordados estão o consumo alimentar e os hábitos alimentares saudáveis e, em menor proporção, a segurança alimentar e nutricional e o direito humano à alimentação adequada. Conclui-se que as ações de promoção da saúde no ambiente escolar acontecem de forma isolada e apresentam resultados positivos na formação dos hábitos das crianças. Um ponto crítico encontrado foi que a comunidade escolar e as famílias nem sempre participam desse processo.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.