Promoção da saúde na alimentação escolar: uma revisão integrativa

Abstract

O objetivo do presente estudo foi identificar como a promoção da saúde no ambiente escolar em sua relação com a alimentação tem sido abordada pela literatura científica brasileira da última década. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, em que foram analisados 20 artigos publicados entre 2004 e 2014. Os principais resultados indicam 19 estudos de intervenção e um estudo observacional. Em sua maioria os estudos apresentaram como sujeitos de pesquisa os escolares e, de forma menos prevalente, professores e merendeiras; entre os temas abordados estão o consumo alimentar e os hábitos alimentares saudáveis e, em menor proporção, a segurança alimentar e nutricional e o direito humano à alimentação adequada. Conclui-se que as ações de promoção da saúde no ambiente escolar acontecem de forma isolada e apresentam resultados positivos na formação dos hábitos das crianças. Um ponto crítico encontrado foi que a comunidade escolar e as famílias nem sempre participam desse processo.

Ações de educação alimentar e nutricional no ambiente escolar: uma revisão de escopo

“…Apesar disso, percebe-se que o número de publicações vem aumentando nos últimos anos, o que sugere um movimento crescente e relativamente recente de reconhecimento da temática (Ramos et al, 2013;Borsoi et al, 2016;Lazarotto & Teo, 2016). Estudos relacionam este à maior visibilidade dada do tema nos últimos anos, principalmente com sua presença em políticas públicas implementadas, a exemplo do Marco de Referência de EAN para as Políticas Públicas.…”

“…Uma revisão sobre a abordagem da promoção da saúde no ambiente escolar e sua relação com a alimentação na literatura científica brasileira apontou que as intervenções realizadas nos estudos geralmente estão vinculadas a algum projeto ou iniciativa de indivíduos externos ao ambiente escolar (Lazarotto & Teo, 2016). Na contramão, evidências demonstram que as ações de EAN são mais efetivas quando desenvolvidas com a comunidade escolar (e não apenas para a comunidade) de forma contínua (Lazarotto & Teo, 2016). Neste contexto, a importância de realizar estudos in loco e de inserir a educação alimentar e nutricional nos currículos escolares é evidenciada por diversos autores (Lazarotto & Teo, 2016;Silva, Monego, Sousa & Almeida, 2018).…”

“…Na contramão, evidências demonstram que as ações de EAN são mais efetivas quando desenvolvidas com a comunidade escolar (e não apenas para a comunidade) de forma contínua (Lazarotto & Teo, 2016). Neste contexto, a importância de realizar estudos in loco e de inserir a educação alimentar e nutricional nos currículos escolares é evidenciada por diversos autores (Lazarotto & Teo, 2016;Silva, Monego, Sousa & Almeida, 2018).…”

Ações de educação alimentar e nutricional no ambiente escolar: uma revisão de escopo

“…Apesar disso, percebe-se que o número de publicações vem aumentando nos últimos anos, o que sugere um movimento crescente e relativamente recente de reconhecimento da temática (Ramos et al, 2013;Borsoi et al, 2016;Lazarotto;. Estudos relacionam este à maior visibilidade dada do tema nos últimos anos, principalmente com sua presença em políticas públicas implementadas, a exemplo do Marco de Referência de EAN para as Políticas Públicas.…”

“…Essa tendência também é percebida em outras revisões de literatura (Ramos et al, 2013;Cervato-Mancuso et al, 2016;Lazarotto;Araújo et al, 2017;Vasconcelos et al, 2018), nas quais predominam estudos experimentais com intervenções pontuais para avaliação de eficácia das mesmas. Percebe-se que outros desenhos metodológicos têm muitas vezes apontadas "importantes fragilidades" e com "validade interna questionável", uma vez que autores acreditam que incluir estudos não controlados e randomizados dificulta a avaliação do impacto das intervenções (Silveira et al, 2011;Ramos et al, 2013).…”