Resumo: Este artigo se propõe a realizar uma análise crítica cultural, com os aportes das teorias do audiovisual, dos estudos sobre afeto e dos estudos de gênero, a respeito das figuras de afeto manifestas na ficção seriada norte-americana Grace and Frankie. Buscamos entender as relações entre figuras de afeto e a visibilidade da velhice feminina representada no seriado, discutindo as figuras da família, do beijo e da intimidade a fim de compreender as relações de amizade e amor representadas no produto audiovisual.
Resumo:O filme de amor de Hollywood trabalha com a narrativa da maneira analisada pelo estruturalismo e pela teoria do cinema clássico norte-americano. Não apenas a história mas a forma narrativa costumam seguir esse padrão. O filme Brilho eterno de uma mente sem lembranças desconstrói a narrativa do filme de amor de maneira moderna. Ao mesmo tempo, sua narrativa trata do amor romântico de maneira tradicional, contudo ambígua, ao lidar com categorias como a memória e o destino dos amantes.
Palavras Chave:Amor romântico, filme de amor, memória, destino.
Abstract:In Hollywood, love movies tend to work with narrative the way it is analyzed by structuralism and by the theory of classic cinema. Not only the story but the narrative form follow this pattern. Eternal sunshine of the Spotless mind deconstructs the love movie narrative in a modern way. At the same time, its narrative works with romantic love in a traditional view, although ambiguous, when dealing with categories such as memory and lovers' destiny.
-This paper aims to problematize some foundations of Western journalism in the light of feminist contributions, reflecting about the rape coverage made by dominant press, with the feature "A rape on campus", published in November 2014 by the American magazine Rolling Stone, as case study. We propose to think journalism from four ideas linked to feminist theories: perspective; women's experience; objective in favor of women; and situated subjects. Besides reflect about a journalism built on feminist foundations, we are going to analyze the ways in which this journalism dialogues, collides, contradicts and challenges the traditional and universal foundations of journalism, especially those related to ethics and production.
A partir de uma sustentação teórico-metodológica feminista, executamos uma análisefílmica sobre a produção britânica “The Fall”, para elucidarmos a construção dos olharescinemáticos e como eles são acionados e utilizados para sujeitar os corpos das mulheresem produções audiovisuais. Nossa análise crítica se ancora nos estudos feministas doaudiovisual e nos estudos televisivos, bem como nas teorias do cinema. A partir domergulho em duas sequências, demonstramos como Stella Gibson desarticula os três olharesfílmicos, sedimentados e tecnizados por ângulos androcêntricos, e, a partir dessa incursão,constituindo-se como sujeito do seu próprio desejo.
Resumo: Reflito de que maneira certas representações contemporâneas enunciam o conceito de menina. O objetivo é voltar os estudos feministas da comunicação para um sujeito marginalizado nos feminismos, mas considerado crucial para o desenvolvimento humano, e compreender como esses discursos constroem regimes de visibilidade sobre as meninas. Para isso, recorro a uma análise cultural crítica, aliando a materialidade da imagem da ativista ambiental Greta Thunberg na capa da revista Time (maio de 2019) às relações de poder que a circundam e/ou envolvem, com suporte analítico de uma flânerie digital pelas redes da ativista. O arcabouço teórico se ancora nos girlhood studies e nos estudos feministas. A imagem de Greta parece dizer da inconstância da epistemologia de menina, marcada por fissuras e traumas na representação, bem como pelas ausências de outros corpos, outras meninas, para enunciá-la.
Este artigo busca refletir acerca de representações cinematográficas que articulam o ser-menina com uma temporalidade, mas também com os espaços percorridos pelas personagens, compreendendo também como esses corpos ocupam tais espaços. Investigamos os modos pelos quais a tecnologia de gênero do cinema opera em produtos culturais que veiculam representações de meninas desafiadoras das narrativas da contenção patriarcal e de feminilidade hegemônica. Para tanto, partimos de uma análise cultural crítica das personagens Leslie e Ofelia, protagonistas dos filmes Ponte para Terabítia e O labirinto do fauno, respectivamente, cotejando os estudos feministas de inflexão culturalista, sobretudo, assim como teorias do cinema. Em ambos os filmes, o dispositivo pedagógico cinematográfico oferece lições para esses corpos que ousam ocupar espaços que não lhes pertencem.
<p>A proposta deste trabalho é discutir identidades sexuais e de gênero no contexto periférico da cidade histórica de Mariana, interior do estado de Minas Gerais - Brasil. A investigação parte da observação do cotidiano de gays e lésbicas do bairro Santo Antônio, também conhecido como “Prainha”. Esse cotidiano foi registrado em Diários de Bordo e, ainda, em linguagem audiovisual, no formato documentário, como parte de trabalho de conclusão de curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Nesse sentido, é interesse desse texto pensar como as identidades sociais, especificamente as sexuais e de gênero, são reguladas pelo espaço periférico e como a invisibilidade das discussões de diferença e diversidade se tornam determinantes para a construção das mesmas. As discussões partem, principalmente, de uma perspectiva <em>queer</em>, tendo como referências Judith Butler (2003), Richard Miskolci (202), Guacira Lopes Louro (2010); além da visão antropológica da sexualidade como uma construção social discutida por Richard Parker (2010); e questões sobre ordem do discurso de Michel Foucault (2009).</p>
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