Introdução: Dentre as alterações fisiológicas do processo de envelhecimento humano, a perda auditiva relacionada à idade é uma das mais frequentes e incapacitantes, pois diminui o contato social do idoso, podendo afetar suas condições de saúde. Objetivo: Verificar a percepção de idosos sobre a restrição da participação relacionada à perda auditiva. Método: Estudo transversal e quantitativo com idosos maiores de 60 anos que têm perda auditiva, usuários ou não de aparelho de amplificação sonora. Analisou-se a audiometria tonal convencional e aplicou-se o questionário Hearing Handicap Inventory for the Elderly. Resultado: A amostra foi composta por 46 indivíduos, sendo 43,48% (n=20) do sexo feminino e 56,52% (n=26) do sexo masculino. A idade média foi 74,78 anos, com desvio padrão de 7,96 anos. A perda auditiva de maior ocorrência, em 73,91% (n=34) da amostra, foi do tipo neurossensorial bilateral e de configuração descendente, sendo que 50% (n=23) não usava aparelho de amplificação sonora individual, 45,65% (n=21) afirmou usá-lo e 4,35 (n=2) não respondeu essa questão. Quanto à participação, 82,6% dos idosos relatou restrições para participar de atividades sociais, sendo 50% da amostra (n=23) com percepção significativa. No geral, tal restrição foi maior no gênero masculino, na perda auditiva neurossensorial de grau moderado e configuração descendente, com idade até 79 anos e que não utilizavam o referido aparelho. Conclusão: Os idosos com perda auditiva apresentaram percepção significativa da restrição da participação, principalmente os que não utilizam aparelho de amplificação sonora individual, impactando negativamente sua qualidade de vida.
RESUMO Objetivo Comparar a percepção dos profissionais das áreas de enfermagem e administrativa frente ao ruído no pronto-socorro. Métodos Estudo descritivo, com análise quantitativa. A percepção do ruído foi avaliada por meio de questionário, em forma de entrevista. Participaram do estudo 59 profissionais, 38 da área de enfermagem e 21 da área administrativa. O levantamento estatístico levou em conta o nível de significância de 0,05 (5%), através do teste Qui-quadrado. Resultados A percepção do ruído pelos profissionais de enfermagem e administração, no pronto-socorro, foi considerada como ruidosa e mais intensa no turno da tarde. Profissionais da enfermagem identificaram mais os ruídos dos equipamentos (60,53%) e os da área administrativa, os ruídos de pessoas (85,71%). As queixas extra-auditivas mais citadas foram cansaço, estresse, ansiedade, nervosismo e irritabilidade. Os profissionais da enfermagem demonstraram ser os mais incomodados com o ruído, porém, os administrativos referiram dificuldades em desempenhar suas tarefas. Conclusão Houve diferença na percepção do ruído entre os profissionais das áreas de enfermagem e administrativa, mas para ambas as áreas, o ruído de maior incômodo é aquele produzido por pessoas, mostrando a necessidade de programas educativos de prevenção e conscientização para redução de ruído, direcionados aos profissionais do pronto-socorro.
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