RESUMO A chegada dos africanos ao Brasil ocorreu de forma trágica e angustiante, pois homens e mulheres foram submetidos à escravização. O Brasil passou mais tempo escravizando africanos e seus descendentes do que garantindo a “liberdade”. Nesse contexto, o presente artigo busca refletir sobre as lutas do povo negro contra a eugenia no Brasil, pela liberdade e pela educação. Para isso, o estudo apresenta uma abordagem qualitativa e procura compreender os fatos históricos em seus tempos e espaços, tendo como base a pesquisa bibliográfica e documental. Os dados evidenciam que, mesmo com a obrigatoriedade legal de se trabalhar a história e a cultura africanas e afro-brasileiras na educação básica, os movimentos de lutas do povo negro por direitos ainda são necessários.
aproximam da experiência e da fruição estética do cinema, pois neles circulam ideias, afetos, sentimentos, memória e problematização das questões da vida cotidiana e/ou da nossa contemporaneidade, interrogando a realidade. O Cinema Negro tem ganhado força no cenário nacional ao apresentar cenas do cotidiano que revelam a violência sofrida pela população negra, principalmente no ambiente escolar, o que nos leva a refletir sobre a escola e sobre as experiências que nela se manifestam e que atingem sobremaneira estudantes negros e negras. Nessa trilha, o cinema tem sido uma das formas utilizadas para discutir temáticas que envolvem a condição da população negra no Brasil, apontando os fenômenos que se manifestam na vida cotidiana e que tentam deslocar essa população para a condição de subordinação e de inferiorização. Neste texto, apresentamos uma reflexão sobre o cotidiano escolar tendo como base alguns significantes presentes no filme Cabeça de Nêgo, lançado em 2020. O filme levanta uma importante reflexão sobre a luta antirracista, convidando-nos à reflexão sobre situações de opressão e violência vivenciadas por jovens negros(as) no cotidiano escolar e que, por vezes, são camufladas ou silenciadas dentro dessas instituições, tornando mais difícil a trajetória desses estudantes.Palavras-chave: Cinema Negro. Educação escolar. Racismo estrutural. Diversidade e diferença. Vida cotidiana.
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