<p>Descrever os mecanismos de governança utilizados em redes de cooperação que geram distintos níveis de eficácia. <strong>Originalidade: </strong>a governança de redes interorganizacionais tem recebido crescente atenção do meio acadêmico, mas sua influência na eficácia das iniciativas de cooperação permanece pouco conhecida. O estudo contribui para a teoria sobre governança de redes e gera indicativos aos gestores sobre como organizar a governança. <strong>Aspectos metodológicos:</strong> de uma amostra de 50 redes de cooperação estabelecidas no sul do Brasil, foram selecionadas as cinco que proporcionaram os mais altos níveis de eficácia, bem como as cinco que proporcionaram os menores níveis de eficácia. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas em profundidade com três representantes de cada rede, totalizando 30 entrevistas. <strong>Resultados: </strong>há diferenças significativas na governança dos dois grupos. Redes com níveis mais altos de eficácia adotam um modelo de governança por Organização Administrativa da Rede, com maior centralização das decisões, maior nível de formalização de processos e equipes especializadas. Redes com menores níveis de eficácia mantêm um modo de Governança Compartilhada, em que as decisões são pouco centralizadas, com baixo nível de formalização de processos e limitada especialização. <strong>Conclusões:</strong> A pesquisa contribui para a compreensão da influência que os modos e mecanismos de governança têm na eficácia de redes de cooperação. Como implicações gerenciais aponta os mecanismos de governança que podem potencializar as iniciativas de cooperação em rede.</p>
Resumo: A forma como as pessoas se comunicam, interagem e se relacionam vem mudando ao longo dos anos. Nesse contexto, surge o consumo colaborativo como alternativa às relações de mercado tradicionais. O presente artigo teve como intuito explorar quais os significados e as motivações relacionados a esse modelo de consumo. Para tanto, utilizando um viés interpretativista, foram realizadas 23 entrevistas em profundidade com usuários e empreendedores ligados ao movimento. A partir desses discursos, foi possível identificar cinco categorias: o consumo colaborativo como modo de compartilhamento, garimpo, experiência, resistência ao consumo/não consumo/anticonsumo e baseado nas relações de confiança.Palavras-Chave: Consumo colaborativo; Compartilhamento; Resistência ao Consumo. COLLABORATIVE CONSUMPTION: ECONOMICS, FAD OR REVOLUTION?Abstract: The way how people communicate, interact and relate to each other has been changing over the years. In this context collaborative consumption arises as an alternative to the traditional market exchanges. The article presented intends to explore what are the meanings and motivations related to this model of consumption. There were applied 23 in-depth interviews with users and entrepreneurs related to the movement using an interpretative bias tool. From the results 5 categories have been identified: collaborative consumptions as way of collaborating, experience, unpredictable findings, resistance to consumption/ non-consumption/ anti consumption and trust relations.
Resumo: Este estudo buscou verificar se o conjunto de empresas vitivinícolas de Encruzilhada do Sul pode ser considerado um Arranjo Produtivo Local (APL). Trata-se de um ramo produtivo em que características naturais da matéria-prima (uvas) são bastante relevantes para que o produto (vinho) seja de qualidade e diferenciado em termos de mercado. Foram avaliados especialmente aspectos de natureza histórica e de proximidade geográfica. O método adotado foi qualitativo, englobando 12 entrevistados -atores que interagem direta ou indiretamente com a produção vitivinícola no município. A partir das entrevistas, foram identificados fatores que podem contribuir para o desenvolvimento e a competitividade deste arranjo. Os resultados obtidos sugerem que, embora exista um conjunto de atores que possa contribuir para a formação de um APL, com predisposição à cooperação, há carência de um agente integrador e de uma estrutura de governança local que fortaleçam as instituições e que as façam interagir.
A trajetória dos estudos brasileiros sobre a cooperação em redes evidenciou a íntima relação entre a gestão e os resultados das iniciativas. Essa evolução motivou a realização deste estudo, que objetiva compreender como a gestão de redes estratégicas regionais (RERs) afeta os ganhos proporcionados às pequenas empresas associadas. Para tanto, realizou-se uma pesquisa exploratória quantitativa baseada em uma survey com 150 entrevistas em cinquenta RERs. Os resultados apontam que as RERs proporcionam ganhos às empresas envolvidas. Evidenciou-se que ganhos como aprendizagem, inovação e poder de mercado são mais intensos em RERs com um nível avançado de gestão e, também, que o ganho das relações de interação é proporcionado em intensidade similar tanto por RERs avançadas quanto por redes intermediárias e básicas. Por fim, os resultados indicaram como as ferramentas de gestão afetam positivamente os ganhos proporcionados pelas RERs, originando proposições de implicações práticas da adoção dessas ferramentas.
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