<p>Descrever os mecanismos de governança utilizados em redes de cooperação que geram distintos níveis de eficácia. <strong>Originalidade: </strong>a governança de redes interorganizacionais tem recebido crescente atenção do meio acadêmico, mas sua influência na eficácia das iniciativas de cooperação permanece pouco conhecida. O estudo contribui para a teoria sobre governança de redes e gera indicativos aos gestores sobre como organizar a governança. <strong>Aspectos metodológicos:</strong> de uma amostra de 50 redes de cooperação estabelecidas no sul do Brasil, foram selecionadas as cinco que proporcionaram os mais altos níveis de eficácia, bem como as cinco que proporcionaram os menores níveis de eficácia. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas em profundidade com três representantes de cada rede, totalizando 30 entrevistas. <strong>Resultados: </strong>há diferenças significativas na governança dos dois grupos. Redes com níveis mais altos de eficácia adotam um modelo de governança por Organização Administrativa da Rede, com maior centralização das decisões, maior nível de formalização de processos e equipes especializadas. Redes com menores níveis de eficácia mantêm um modo de Governança Compartilhada, em que as decisões são pouco centralizadas, com baixo nível de formalização de processos e limitada especialização. <strong>Conclusões:</strong> A pesquisa contribui para a compreensão da influência que os modos e mecanismos de governança têm na eficácia de redes de cooperação. Como implicações gerenciais aponta os mecanismos de governança que podem potencializar as iniciativas de cooperação em rede.</p>
A literatura de redes informais de aglomerações de empresas tem sido amplamente estudada nos últimos 30 anos. Porém, não se conhece com clareza a influência das relações sociais das redes informais nos aglomerados varejistas locais, assim como, pouco se avançou sobre o impacto destes aglomerados no desenvolvimento econômico de suas regiões. Este artigo teve por objetivo identificar as relações sociais de redes informais de empresas pertencentes à aglomerados varejistas; comparar tais relações sociais com os dados de desenvolvimento econômico dos aglomerados; e formular proposições para estudos futuros a partir da discussão dos achados com a literatura. Para tanto, 558 empresas pertencentes a 20 aglomerados localizados no Rio Grande do Sul foram entrevistadas. Propriedades estruturais das relações sociais foram mapeadas por meio do software UCINET. Aglomerados foram agrupados, sendo que as medidas de ARS e desempenhos econômicos de tais grupos foram analisadas e comparadas por meio do software SPSS, evidenciando-se diferenças entre eles por meio da aplicação do Teste Anova. Como resultado, o estudo concluiu que aglomerados com maior desempenho econômico apresentam relações sociais fracas em termos de densidade, número de laços, reciprocidade, outdegree, indegree e maior distância média. Esse artigo contribui para a literatura de aglomerados ao investigar as relações sociais de aglomerados varejistas locais a partir da utilização do método de ARS. Também, contribui para o desenvolvimento regional do estado ao explorar a relação entre aglomerações e o valor agregado bruto de serviço regional.
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