O jamboleiro propaga-se geralmente por sementes, sendo este método inviável, devido aos problemas de segregação genética e pelo longo período que as plantas levam para alcançar a idade reprodutiva. Desta forma, o desenvolvimento de protocolo para propagação vegetativa desta espécie por meio da alporquia se torna alternativa importante a ser testada. Assim, o trabalho teve por objetivo analisar o uso de algodão, época de realização dos alporques, concentração de auxina e tipo de embalagem para a propagação de jamboleiro [Syzygium cumini (L.) Skeels] por alporquia. Para tanto, utilizou-se delineamento experimental em blocos ao acaso, esquema fatorial 4 x 3 x 3 x 2 (época do ano x concentração de AIB x tipo de revestimento x presença ou ausência de algodão), com três repetições com cinco alporques. Após 180 dias da implantação do experimento, seguindo cada época de realização, foram mensuradas a porcentagem de calos nos ramos alporcados, o número e comprimento médio das três maiores raízes (cm) e a percentagem de enraizamento. Verificou-se que a estação do ano teve influência significativa no enraizamento dos alporques com as maiores médias no outono e inverno (33,22% e 31,34%, respectivamente). A alporquia em jamboleiro deve ser feita aplicando-se AIB a 4000 mg L-1 com uso do algodão e papel-alumínio como revestimento nas estações do outono e inverno.
The aim of the study was to test different concentrations of indole-3-butyric acid and Benzylaminopurine in the jambolanpropagation by cuttings. The woody cuttings were obtained from plants approximately 15 years old and standardized with 12 cm in length, approximately 1.0 cm in diameter and two superficial lesions at the basal part, on opposite sides, with a portion of thebark being removed with about 0.5 cm wide by 2.5 cm in length, with apex cut in diagonal. The experimental design was completely randomized with factorial arrangement 3 × 3 *Indole-3-butyric acid (IBA) × Benzylaminopurine (BAP)+, with 4 replications, considering the use of 20 cuttingsper plot. The IBAconcentrations used were 0, 5000 and 10.000mg L-1and BAP 0, 250 and 500 mg L-1. The applications of the solutions were by immersion of 10 seconds in the base of the cuttings and conditioned in sand bed. After 120 days the characteristics of rooting and cuttings with calluses, number and length of primary shoots, number and length of roots were analyzed. The rooting percentage presented the highest result using 5,000 mg L-1of indole-3-butyric acid. However,the use of 10.000mg L-1of IBA provided a lower percentage of rooting, besides a higher number of dead cuttings. The use of Benzylaminopurine was not satisfactory for the rooting of jambolancuttings, since it did not provide increase in the rooting, thenumber of roots and the average size of the roots. The use of up to 5000 mg L-1of IBA without application of BAP was the most suitable for propagation of jambolanby cutting.
Introdução: A Lei nº 9605/98, Lei de Crimes Ambientais, prevê sanções penais e administrativas a quem comete atividades lesivas ao Meio Ambiente, podendo culminar em multa, sanções restritivas de direito e até mesmo detenção, podendo gerar atenuantes de acordo com a gravidade do crime, antecedentes do infrator e situação econômica do mesmo. Observou-se que uma parcela considerável dos Autos de Infração Ambiental (AIA’s) registrados pelo Instituto Água e Terra (IAT) no Sudoeste do Paraná são decorrentes de infrações de produtores rurais, que, possivelmente por falta de conhecimento da legislação e hábitos difundidos desde sua ancestralidade, se repetem e poderiam ser minimizados pela Educação Ambiental. Objetivos: repassar informações aos agricultores a respeito da legislação vigente. Material e métodos: O trabalho foi desenvolvido na área rural do município de Pato Branco/PR, com visitas a agricultores e com a distribuição de cartilhas educativas em sindicatos rurais. Resultados: Foi desenvolvida uma cartilha de conscientização ambiental com os temas mais recorrentes que podem ser objetos de infrações, como os temas citados a seguir: derrubada de espécies em extinção; derrubada de mata para conversão de área para lavoura; aterramento de nascentes; desrespeito à metragem mínima de APP e de Reserva Legal; caça ilegal; orientações de como os mesmos podem realizar o licenciamento de suas atividades, com indicação de links dos sistemas utilizados pelo IAT, bem como orientações de como proceder denúncias. Esta cartilha é entregue em mãos aos agricultores pela equipe do IAT, e são explicados os principais pontos que geram dúvida sobre autorizações florestais e licenciamento de atividades na área rural. Será feito o levantamento dos AIA’s lavrados pelo IAT no ano de 2020, anterior à pesquisa, e comparado com os resultados obtidos após dois anos. Conclusão: Resultados preliminares sugerem que quando o agricultor recebe a cartilha e tem suas dúvidas sanadas, este tende a solicitar o licenciamento de forma correta, bem como repassar as informações aos seus vizinhos e familiares, aumentando assim o impacto gerado pela informação. O estudo busca abranger cerca de 57 municípios que compõe a Bacia do Baixo Iguaçu e reduzir as infrações mais comuns observadas pelo IAT.
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