Introdução: O câncer é reconhecido como uma doença familiar, não apenas sob o ponto de vista genético, mas pelo impacto que gera. É uma doença que exige mudanças e reorganização na vida cotidiana, incorporando os familiares nos cuidados que o tratamento exige. Objetivo: Compreender os sentimentos de familiares cuidadores ao enfrentarem o diagnóstico, o tratamento e a evolução do câncer em um ente querido. Métodos: Pesquisa qualitativa, realizada com sete familiares cuidadores de parentes com câncer e em tratamento; no segundo semestre de 2011, em uma unidade de oncologia na cidade de Montes Claros, Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas, que foram gravadas, transcritas e analisadas pela técnica de análise do conteúdo. Resultados: Os familiares demonstraram sentimentos relacionados à mudança de vida, angústias e privações que o tratamento do câncer impõe. Declararam-se cansados, estressados, amedrontados e chorosos, vivendo uma grande oscilação emocional. Porém, na tentativa de superar o sofrimento, os mesmos se atem à religiosidade. Conclusão: O cuidado ao paciente oncológico não deve ser centrado apenas no doente ou na doença, mas na família que o rodeia, requerendo um cuidado humanizado, com apoio físico e psicossocial, proporcionando à família qualidade de vida durante o tratamento.
RESUMO Estudo de caso único, de abordagem quanti-qualitativa que buscou analisar a inclusão digital de adolescentes em uma escola pública do Oeste de Minas Gerais. Coletaram-se dados a partir de um questionário; um ambiente virtual de aprendizado e diários de campo. Os dados quantitativos foram analisados por estatística descritiva. Já os dados qualitativos foram analisados a partir da Análise de Conteúdo. Constataram-se fragilidades na inclusão digital dos adolescentes estudados e diferenças comportamentais no uso do ambiente virtual de aprendizado. A linguagem foi coloquial, sintética e com erros. A interação foi incipiente, ocorrendo, eventualmente, o cyberbullying. O ambiente virtual foi subutilizado e constataram-se fragilidades no suporte da comunidade escolar para o acesso a tecnologia. Conclui-se que a inclusão digital dos adolescentes, visando o acesso à informação em saúde, no cenário estudado permanece como um desafio atual.
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