The ocean is considered to be a great reservoir of biodiversity. Microbial communities in marine environments are ecologically relevant as intermediaries of energy, and play an important role in nutrient regeneration cycles as decomposers of dead and decaying organic matter. In this sense, marine-derived fungi can be considered as a source of enzymes of industrial and/or environmental interest. Fungal strains isolated from different substrates, such as invertebrates, decaying wood, seawater, sediments, and mangrove detritus, have been reported to be producers of hydrolytic and/or oxidative enzymes, with alginate lyase, amylase, cellulase, chitinase, glucosidase, inulinase, keratinase, ligninase, lipase, nuclease, phytase, protease, and xylanase being among the enzymes produced by fungi of marine origin. These enzymes present temperature and pH optima ranging from 35 to 70∘C, and 3.0 to 11.0, respectively. High-level production in bioreactors is mainly performed using submerged-state fermentation. Certain marine-derived fungal strains present enzymes with alkaline and cold-activity characteristics, and salinity is considered an important condition in screening and production processes. The adaptability of marine-derived fungi to oceanic conditions can be considered an attractive point in the field of fungal marine biotechnology. In this review, we focus on the advances in discovering enzymes from marine-derived fungi and their biotechnological relevance.

RESUMO O presente estudo teve como objetivos: (i) determinar, in vitro, o efeito da temperatura sobre o crescimento micelial (10 a 35oC) e a germinação de conídios (10 a 45oC) de Corynespora cassiicola ; (ii) avaliar, in vitro , o efeito do regime de luz (luz contínua, fotoperíodo de 12 h e escuro) sobre o crescimento micelial, a esporulação e a viabilidade dos esporos de C. cassiicola ; e (iii) verificar, in vivo , a influência da temperatura (20 a 30oC) e da duração do período de molhamento foliar (4 a 48 h) no desenvolvimento da mancha-alvo em folhas de acerola. As temperaturas ótimas, estimadas a partir das equações, para o crescimento micelial e a germinação de esporos foram de 30 e 29oC, respectivamente. O regime de luz não afetou o crescimento micelial e a germinação dos esporos, entretanto, luz contínua favoreceu a esporulação, e a ausência de luz durante a produção dos esporos diminuiu sua viabilidade. Houve um incremento na área das lesões da mancha-alvo em folhas de acerola conforme a temperatura aumentou até 30oC. Foram necessárias 12 h de molhamento foliar para que a infecção e as lesões ocorressem.

A romã é conhecida por seus efeitos benéficos a saúde, principalmente por suas propriedades antioxidantes e é amplamente cultivada em diferentes regiões do mundo, o que reflete na grande diversidade de composição dos frutos. Desta forma o objetivo do presente trabalho foi avaliar as características físicas, físico-químicas, bioquímicos e composição centesimal da romã cv. Comum cultivada no Oeste Paulista. Os frutos utilizados foram colhidos no estádio de maturação comercial, no município de Alvares Machado, região de Presidente Prudente, estado de São Paulo e avaliados quando ao peso, firmeza, coloração, pH, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), Ratio (SS/AT), compostos fenólicos totais, atividade antioxidante por DPPH, antocianina monomérica total, composição mineral, umidade, cinzas, proteínas, lipídeos, fibras, açúcares redutores e valor calórico total. Os frutos de romã cv. Comum apresentaram a casca de coloração laranja e polpa (sarcotesta) vermelho-violeta. O potássio (K) foi o macronutriente predominante na casca e na polpa. A polpa apresentou alto teor de sólidos solúveis e baixo teor de acidez titulável, caracterizando sabor adocicado. A casca apresentou maior teor de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante em relação a polpa. A polpa apresentou maior valor calórico total.

Modified atmosphere packaging (MAP) was evaluated for respiration rate, color, total phenolic content (TPC), antioxidant activity DPPH, flavonoids and pigments of fresh-cut Tropic Beauty peach. Modified atmospheres (21% O2 [Control], 5% CO2 [MAP1], 8% CO2 [MAP2] and 0% O2 [MAP3]) were evaluated for storing fresh-cut peaches for up to 10 days in temperatures of 5ºC. MAP significantly (p<0.05) affected the proprieties investigated as compared to control. Peaches with MAP3 have higher respiration(p<0.05) respiration rate than the peaches with the other treatments. Fresh-cut peaches in MAP2 showed more stable (p<0.05) carotenoid and anthocyanin contents, better attributes in the bioactive compounds. MAP1 and MAP2 exhibited better antioxidant proprieties at low storage temperature (5ºC) for up to 10 days storage and similar result was verified by principal component analysis used where modified atmosphere was observed as major factor.