Ao Professor Paulo Alves Porto, que para mim é um exemplo de competência e ética nos campos profissional e pessoal. Agradeço pela orientação desta tese e pelas muitas conversas que me ajudaram a lidar com os desafios do início de uma carreira no Ensino Superior. Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, por autorizar que eu me dedicasse integralmente à pesquisa durante o último ano de realização desta tese. Agradeço também aos colegas do DCM-Química, pelo incentivo e por terem se desdobrado em múltiplas tarefas, permitindo meu afastamento temporário. À Professora Doris Jakubec, por indicar a localização e por facilitar meu acesso aos arquivos pessoais de Jane Marcet em Genebra. Ao Professor David Knight, pelo valioso aconselhamento sobre os vínculos da teologia natural com a química.
À turma de 2002 do IQ-USP, que tornou suportável e até interessante uma graduação em química. Em especial à Tânia e ao Vina, por continuamente me esclarecerem o que é um voltamograma e uma amizade verdadeira. Ao Xandão, que me mostrou como é legal aparecer nos agradecimentos da tese de um amigo, e ao Bolo, por sua forma sutil de me incentivar a terminar este mestrado e parar de falar da famigerada vela que, no meu entendimento, explica quase tudo sobre química. Ao meu orientador, Paulo Porto, que faz história com seu trabalho, em todos os sentidos. Questão de justiça expressar aqui minha admiração pela sua capacidade de escolher as palavras, particularmente instigantes nas reflexões e cáusticas nas ironias. Aos colegas do Grupo de Pesquisa em História da Ciência e Ensino de Química, pelo incentivo e pelas valiosas conversas em que trocamos referências, críticas e muito mais dúvidas que respostas! Ao professor Frank James, atual guardião dos arquivos de Michael Faraday na Royal Institution, pelas valiosas referências e dicas que me deu numa tarde de conversas. Às várias equipes de professores e coordenadores com que trabalhei nos últimos anos, por me ajudarem a enxergar e aceitar minhas reais concepções sobre a educação e sobre o papel do professor dentro da sociedade. Em particular, agradeço ao professor Pimenta, que me contratou, me ensinou a dar aulas e depois aceitou minha demissão, para que eu pudesse terminar este mestrado. Aos amigos do ITB, que primeiro me receberam como aluno e agora como colega de trabalho. Em especial à Ana Paula e à Cris Rocha, pela imensa ajuda com as traduções e com nosso novo e querido acordo ortográfico. Ao diretório "Books", da Google, por destruir as barreiras de tempo e espaço no acesso a fontes bibliográficas. Aos meus irmãos, Cibele, Cintia e Eduardo, que habitam três mundos completamente distintos, e que me acolhem dentro de suas fantásticas especificidades. Ao meu pai, que me ensinou a gostar dos livros e me deixou de presente a estante que eu tanto invejava durante a infância. E à Juzinha, minha mais que amiga, que pacientemente me deixa praticar a estratégia de aprendizado que mais me agrada (e sobre a qual discorro neste trabalho), que é aproveitar a primeira oportunidade para conversar sobre qualquer coisa que aprendo. Nunca fale sobre ciência, mostre a eles.
Recebido em 24/4/07; aceito em 11/1/08; publicado na web em 13/8/08CHEMISTRY CONCEPTS HELD BY FRESHMEN STUDENTS OF THE INSTITUTE OF CHEMISTRY, UNIVERSITY OF SÃO PAULO. A diagnostic instrument was developed to evaluate the basic chemistry concepts held by freshmen students of the three Chemistry undergraduate courses offered by the University of São Paulo. The instrument minimizes the use of algorithms or memorization by students and values high-order cognitive skills. Analysis of the students' performances reveals systematic use of "displacement reaction" as an algorithm and a mechanical use of Le Chatelier's Principle. Failure in comprehending the chemical equation and chemical language drives students to alternative models for chemical reactions in aqueous solution. For instance, reaction would occur between "ionic pairs" and/or between species situated in separate compartments. (PISA, 2003). 5 Esse programa não só avalia os conhecimentos e habilidades dos alunos, mas também seus hábitos de estudo, suas motivações e suas preferências por diferentes tipos de situações de aprendizado. Examina também a capacidade dos estudantes de organizar e gerir seu aprendizado, o que requer consciência da própria capacidade de raciocínio e de estratégias e métodos de aprendizado.Esse dado resulta, em parte, de uma intensa expansão do Ensino Médio no Brasil nos últimos anos, sem a devida melhoria na qualidade desse nível de ensino. "Em 1991 havia 3,8 milhões de estudantes matriculados no Ensino Médio e, com uma expansão crescente, em 1996 havia 5,7 milhões, em 1999, 7,7 milhões e em 2005 esse número foi de 9 milhões de alunos, segundo os dados do Censo Escolar. 6 Essa expansão nos números, no entanto, não foi seguida de uma melhoria proporcional na qualidade da educação no mesmo período." Essa expansão foi acompanhada por um crescimento também significativo de cursos de nível superior (entre eles, cursos de formação de professores) para atender a essa demanda de egressos do Ensino Médio. Tais cursos, entretanto, sofrem também com o mesmo problema da falta de qualidade. Portanto, não é necessária uma análise muito profunda para concluir que os resultados apresentados pelos nossos estudantes ao final do Ensino Médio têm, entre outras causas, a baixa qualidade da preparação dos professores em Instituições de Ensino Superior e, conseqüentemente, a baixa qualidade do ensino que recebem. Logo, enquanto essa situação persistir, os estudantes egressos do Ensino Médio deverão ter suas dificuldades trabalhadas e solucionadas nos seus futuros cursos de graduação.Da mesma maneira que outros cursos de nível superior, os cursos de graduação em Química têm, assim, de lidar com essa realidade e tentar contribuir para o rompimento desse ciclo de professores de Ensino Médio com formação deficitária e alunos desestimulados e com uma formação em Química sofrível. Dentro desse contexto, parece natural imaginar que os docentes atuantes nos cursos de Graduação em Química têm tido maiores dificuldades com seus alunos atualmente, e essa situação tem...
ConCeitos CientífiCos em Destaque A seção "Conceitos científicos em destaque" tem por objetivo abordar, de maneira crítica e/ou inovadora, conceitos científicos de interesse dos professores de Química.
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