<p>Objetivo: identificar a atuação do enfermeiro da Estratégia Saúde da Família na detecção precoce do Transtorno do Espectro Autista em crianças. Método: pesquisa descritiva, exploratória, qualitativa realizada numa capital do Nordeste, Brasil. Participaram 10 enfermeiros efetivos, concursados e em exercício na Estratégia Saúde da Família. A coleta de dados ocorreu em 2014 por meio de entrevista individual, observação direta e diário de campo. Material tratado pela análise temática, interpretado pelo referencial das Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Resultados: foram áreas temáticas: percepção, estratégias e intervenções do enfermeiro sobre sinais e sintomas; dificuldades relatadas à detecção precoce; construção do conhecimento sobre a temática; e sentimentos dos profissionais ao acompanharem crianças com Transtorno do Espectro Autista. Conclusão: enfermeiros da Estratégia Saúde da Família apresentaram deficiências na detecção precoce do Transtorno do Espectro Autista em crianças. <br />Descritores: Transtorno autístico. Cuidado da criança. Estratégia Saúde da Família. Intervenção precoce (Educação).</p>
Objetivo: Este estudo analisou a presença de desesperança e sua relação com os transtornos mentais, em profissionais de enfermagem que atuam em serviços oncológicos. Método: Estudo descritivo e transversal realizado com 89 profissionais de enfermagem atuantes em serviços especializados em oncologia utilizando os instrumentos: Formulário de identificação geral, Escala de Desesperança de Beck e Mini International Neuropsychiatric Interview (Brazilian version 5.0.0). Resultados: Os resultados revelaram que os profissionais de enfermagem apresentam desesperança em nível mínimo. Existe associação entre desesperança e doença preexistente (ρ= 0,00), tratamento medicamentoso (ρ= 0,01), acompanhamento psiquiátrico (ρ= 0,00) e alguns transtornos mentais [episódio depressivo maior (ρ = 0,02), episódio depressivo maior com características melancólicas (ρ = 0,02), transtorno distímico (ρ = 0,01), agorafobia (ρ = 002), fobia social (ρ = 0,00), risco de suicídio (ρ = 0,00), dependência de álcool (ρ =0,02), dependência de substâncias (ρ = 0,00), transtorno de personalidade antissocial (ρ = 0,02) e comorbidades psiquiátricas (ρ = 0,02)]. A desesperança leve (21,3%) foi evidenciada na depressão, agorafobia, transtorno de pânico, risco de suicídio, uso de álcool e transtorno de personalidade antissocial, enquanto que a desesperança moderada (1,1%) foi presente na fobia social e uso de substâncias psicoativas. Conclusão: Observou-se associação entre desesperança e alguns transtornos mentais em profissionais de enfermagem. É necessária a realização de atividades que promovam o bem-estar dos profissionais de enfermagem que atuam nos setores de oncologia. O aconselhamento psicológico é essencial para manter a saúde mental.
Objetivo: mapear na literatura científica nacional as produções relacionadas à atuação dos profissionais do Consultório na Rua (CnaR) no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Método: Trata-se de uma revisão de escopo que seguiu as recomendações propostas pelo Manual de Evidências do Instituto Joanna Briggs (JBI). A aplicação da estratégia População, Conceito, Contexto (PCC) culminou na seguinte questão de investigação: “O que se sabe sobre a atuação dos profissionais do CnaR no âmbito da APS no Brasil?”. A busca ocorreu entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, utilizando-se o descritor “Consultório na rua”. Após aplicar os critérios de elegibilidade, foram selecionados treze estudos. Na extração dos dados empregou-se o instrumento proposto pelo JBI. Resultados: A amostra final foi composta de treze estudos. Para melhor compreensão, os estudos mapeados foram organizados em eixos, a saber: assistência à saúde; articulação com os dispositivos das Redes de Atenção à Saúde e Redes Intersetoriais; tecnologias leves de cuidado; redução de danos; e trabalho em equipe. Conclusão: O total de publicações incluídas nesta revisão de escopo demonstra que a temática em estudo tem sido pouco discutida. Nesse contexto, diante dos achados suscita-se a demanda por pesquisas que tenham como finalidade elucidar a atuação dos profissionais do CnaR. Os resultados do estudo promovem inovação, divulgação e disseminação dessa temática que é de grande relevância para a saúde pública no Brasil, uma vez que elenca e mapeia a atuação dos referidos profissionais.
As relações sociais têm uma grande importância na saúde mental por serem influenciadoras na concepção desse cuidado. É provado historicamente a partir das civilizações o valor das relações humanas nas perspectivas do que é saúde e do que é doença. As condutas profissionais podem influenciar nas relações terapêuticas podendo ser um grande dificultador da promoção da saúde mental. Ao partir do viés ético, torna-se necessário o destaque da relação profissional-usuário por meio do acolhimento para construção da relação terapêutica. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar, por meio do exercício da linguagem fílmica, os princípios éticos no relacionamento terapêutico entre profissionais de saúde e pessoas em sofrimento mental. Metodologia: Pesquisa do tipo qualitativa, exploratória com uso da estratégia de análise fílmica. Informações obtidas a partir da observação não participante e indireta, dos filmes: Vingadores: Era de Ultron, Doutor Estranho, Batman vs Superman: a origem da justiça, Coringa, Vidro e; a minissérie: WandaVision. Resultados: A partir da análise do material, as informações foram organizadas nas categorias: O profissional reconhecendo limites e limitações; Compreender as dimensões do usuário; Potencializar os recursos do usuário; Lidar e respeitar as limitações do usuário; Relações de poder. Conclusão: Observa-se a partir de tramas baseadas em histórias de super heróis, a importância e, ao mesmo tempo, a complexidade do processo de cuidar em saúde mental; e os aspectos éticos que resultam na promoção da saúde mental e dependem das condutas dos profissionais que atuam na atenção psicossocial.
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