Agradeço a todas as pessoas que contribuíram, de uma forma ou de outra, à realização deste trabalho. Amigos e colegas do curso de Pós Graduação, pelas discussões e apoio. Aos funcionários do instituto, pelo cuidado e carinho no atendimento àquilo que necessitei. Esquivo-me de tentar nomeá-los pois não seria tarefa simples e algum eventual esquecimento seria imperdoável.Quero agradecer, em particular, ao Prof. Dr. Joel Barbujiani Sígolo, orientador deste trabalho. Certo que nele encontraria a melhor orientação, propus-lhe o tema com a promessa de não representar muito trabalho à sua já atribulada vida acadêmica. Felizmente ele engoliu... Agradeço a meu "irmãozinho" Serginho Petroni, que me ajudou a desvendar muitos dos mistérios químicos das turfas.Agradeço à FAPESP que financiou na íntegra esta pesquisa (Proc. 00/07512-7) Agradeço ao Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo novamente acolher uma ovelha desgarrada há mais de 20 anos...
Resumo Este trabalho fornece um panorama acerca do minério de turfa no Brasil. No aspecto geral, é abordada a classificação geológica e ecológica das turfeiras, com base em levantamento dos principais termos e conceitos coletados na literatura internacional relacionada a esses depósitos. Para o caso brasileiro, em particular, é apresentado um breve histórico dos fatores que condicionaram e restringiram a utilização da turfa, e analisa a distribuição regional e o condicionamento geológico dos principais depósitos. Do ponto de vista técnico-econômico, o estudo relaciona o quadro de reservas, a produção atual e as tendências do mercado.
Este trabalho teve o objetivo de estudar a lixiviação do potássio (K+) adicionado em um solo (Latossolo Vermelho) e avaliar a eficiência de retenção desse íon com a adição de minerais com elevada capacidade de troca catiônica (CTC), como vermiculita e zeólita. Amostras de Latossolo Vermelho coletadas em Araraquara (SP) foram caracterizadas física, química e mineralogicamente. O solo possui textura argilosa, baixa acidez e é pobre em nutrientes e em minerais fontes de K+. A lixiviação de potássio nesse solo foi avaliada a partir de dois testes: (1) lixiviação de K+ em colunas preenchidas com solos, na presença de vermiculita ou zeólita e (2) incubação de solos com vermiculita e zeólita durante 30 dias para verificar a interação desses minerais com o K+ adicionado ao meio, na presença/ausência de Ca2+ (na forma de CaCO3). Os testes de lixiviação em colunas revelaram que a textura e a mineralogia do solo desempenham importante papel na retenção de K+, promovendo a rápida transferência de sua fase solúvel para a fase trocável. O latossolo perdeu, em média, somente 2% do total de K+ adicionado ao sistema e esse valor decresce para 1,6% na presença de vermiculita e 1,2% com zeólita. Nos testes de incubação também se observou que o K+ solúvel introduzido no meio é logo transferido para a fase trocável e a introdução de vermiculita e zeólita aumenta a taxa de sua retenção no solo. A presença de cálcio no meio, no entanto, não favorece a retenção de K+ pela vermiculita - que prefere reter cátions de maior valência como o Ca2+. O mesmo não acontece com a zeólita, cujos sítios de troca preferem cátions de menor valência como o K+. De forma geral, verificou-se que a adição de minerais com elevada CTC aumenta a disponibilidade de K+ na fase fixa, que pode servir de reserva desse íon, e ainda diminui a perda por lixiviação desse nutriente no solo.
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