2006
DOI: 10.25249/0375-7536.200636s1179190
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Diagnóstico Das Turfas No Brasil: Histórico Da Utilização, Classificação, Geologia E Dados Econômicos

Abstract: Resumo Este trabalho fornece um panorama acerca do minério de turfa no Brasil. No aspecto geral, é abordada a classificação geológica e ecológica das turfeiras, com base em levantamento dos principais termos e conceitos coletados na literatura internacional relacionada a esses depósitos. Para o caso brasileiro, em particular, é apresentado um breve histórico dos fatores que condicionaram e restringiram a utilização da turfa, e analisa a distribuição regional e o condicionamento geológico dos principais depósit… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
9
0
4

Year Published

2008
2008
2023
2023

Publication Types

Select...
7

Relationship

0
7

Authors

Journals

citations
Cited by 11 publications
(13 citation statements)
references
References 6 publications
0
9
0
4
Order By: Relevance
“…This scenario explains the eventual reworking of peat and adjacent soil materials by storm flows, even in the late Holocene, as a result of the natural evolution of the fen, under the influence of overland flow pulses at the valley head. Since classification of highland Brazilian peatlands is still a line of open investigation (Franchi et al, 2006), radar stratigraphy, sedimentology and palynology suggest that the study mire better classifies as: 1) a valley head mire, in terms of its geomorphology, and 2) a particular case of minerotrophic soligenous peatland, in terms of its hydromorphologic evolution (Charman, 2002). As a result, fen (minerotrophic) characteristics predominate at the study site (Hughes, 2000).…”
Section: Paleoenvironmental Interpretation and Mire Classificationmentioning
confidence: 99%
See 1 more Smart Citation
“…This scenario explains the eventual reworking of peat and adjacent soil materials by storm flows, even in the late Holocene, as a result of the natural evolution of the fen, under the influence of overland flow pulses at the valley head. Since classification of highland Brazilian peatlands is still a line of open investigation (Franchi et al, 2006), radar stratigraphy, sedimentology and palynology suggest that the study mire better classifies as: 1) a valley head mire, in terms of its geomorphology, and 2) a particular case of minerotrophic soligenous peatland, in terms of its hydromorphologic evolution (Charman, 2002). As a result, fen (minerotrophic) characteristics predominate at the study site (Hughes, 2000).…”
Section: Paleoenvironmental Interpretation and Mire Classificationmentioning
confidence: 99%
“…Peatlands in Brazil occupy an estimated area of 1.5 × 10 4 km 2 (IPS, 2011), which corresponds to about 0.2% of the country's land surface. Reported Brazilian peatlands occur mainly in flood plains, valleys and valley heads, either in lowlands or highlands, and most of the mires are considered to be minerotrophic fens, because typical ombrotrophic bogs (raised bogs) are unknown (Franchi et al, 2006). The associated peat deposits are mainly used as sources of raw material for gardening, and as data sources for Quaternary palynological studies (Franchi et al, 2003;Behling et al, 2004).…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…A turfeira T13 se encontra, igualmente, em local de grande beleza cênica, nas proximidades de "mirante" natural visitado por montanhistas que freqüentam o parque (Figura 5). A turfeira pode ser caracterizada como do tipo "turfeira em domo", característica de turfeiras de planalto ombrotróficas (FRANCHI et al, 2006). A turfeira T14 se desenvolve em cabeceira de vale e atua como zona de contribuição para canal de primeira ordem que surge da turfeira e drena para o rio Cubatão.…”
Section: Resultados E Discussõesunclassified
“…Esses depósitos são reconhecidos tanto como importantes poços de retenção de carbono quanto como recipientes de arquivos naturais e de aqüíferos superficiais (THOMPSON et al, 1995). As turfeiras do parque são classificadas como turfeiras de planalto e observações preliminares indicam a existência de turfas ombrotróficas e minerotróficas, de acordo com tipologia proposta por Franchi et al (2006). Provavelmente, há na área de estudo predomínio de turfeiras ombrotróficas, com desenvolvimento de espessas coberturas de sphagnum (Figura 2).…”
Section: Introductionunclassified
“…Se originada em áreas tropicais com alta pluviosidade e temperatura, sua decomposição advém de detritos de plantas lenhosas e, se formada em regiões temperadas, ela deriva da decomposição de musgos e outros briófitos, juncos, gramíneas, arbustos ou árvores (COCOZZA et al 2003). Todavia, os solos de turfa possuem constituintes complexos, normalmente representados por matéria orgânica (betumes -ácidos graxos, ceras e esteroides), carboidratos (celulose e proteínas), ligninas e substâncias húmicas (BROWN et al 2000, FRANCHI et al 2006.…”
Section: Matéria Orgânica X Cromo(vi)unclassified