Com o objetivo de avaliar doses e formas de aplicação de nitrogênio (solo e via foliar) na cultura da batata-doce, cultivar Rainha Branca instalou-se um experimento em condições de campo no período de julho a novembro/2003, no Centro de Ciências Agrárias da UFPB, em Areia, em um NEOSSOLO REGOLÍTICO Psamítico típico. O delineamento experimental constou de blocos casualizados, em esquema fatorial 50x2, compreendendo cinco doses de N (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1) e duas formas de aplicação (solo e via foliar), em quatro repetições. Utilizaram-se parcelas úteis com 28 plantas espaçadas de 0,80x0,30 m. As produtividades total e não-comercial de raízes aumentaram linearmente com elevação das doses de N aplicadas no solo, ocorrendo aumento de aproximadamente 45,52 e 12,64 kg ha-1, respectivamente a cada quilograma de N adicionado. A produtividade de raízes comerciais em função das doses de N aplicadas no solo, atingiu valor máximo estimado de 19155 kg ha-1 com o emprego da dose de 154 kg ha-1 de N, enquanto que as produtividades total, comercial e não-comercial de raízes não foram influenciadas significativamente pelas doses de N aplicadas via foliar, com médias de 13800, 12600 e 1200 kg ha-1, respectivamente. A dose mais econômica de N aplicada no solo para a produção de raízes comerciais foi de 144 kg ha-1, com rendimento estimado de 19123 kg ha-1 de raízes. O nitrogênio fornecido no solo foi mais eficiente para a batata-doce expressar sua capacidade máxima de rendimento de raízes comerciais, com incremento de 6555 kg ha-1, em relação a sua aplicação via foliar.
A batata-doce é uma cultura de grande importância econômico-social, participando no suprimento de calorias, vitaminas e minerais à alimentação humana. É a quarta hortaliça mais consumida no Brasil e destaca-se de outras culturas por apresentar alto rendimento por área. Produz raízes tuberosas que apresentam na sua composição, Ca, K e carboidratos variando entre 25 e 30%, dos quais 98% são facilmente digestíveis, além de vitaminas A, do complexo B, e C, ferro, cálcio e fósforo (MIRANDA, 2003).No Brasil, a batata-doce é cultivada em praticamente todos os estados, principalmente nas regiões sul e nordeste, onde se constitui em uma das mais importantes fontes de alimento. Na Paraíba é mais cultivada e difundida nas regiões (SOARES et al., 2002). Apesar deste destaque, é paradoxalmente a nível nacional, um dos estados que possui uma das mais baixas produtividades, em torno de 6,8 t ha -1 . A falta de um programa de nutrição mineral para a cultura, é um dos principais fatores responsáveis por esta baixa produtividade (SILVA et al., 2002).O nitrogênio é o segundo nutriente mais exigido pela batata-doce (FILGUEIRA, 2000). Seu fornecimento via adubação funciona como complementação à capacidade de seu suprimento nos solos, a partir da mineralização de seus estoques de matéria orgânica, geralmente baixa em relação às necessidades das plantas (MALAVOLTA, 1990). Na batata-doce, a utilização do nitrogênio merece atenção especial. Em solos com alta disponibilidade desse elemento ocorre um intenso crescimento da parte aérea, em detrimento da formação de raízes tuberosas, e naqueles com deficiência, inicialmente ocorre clorose nas folhas mais velhas, seguido das mais novas, sendo que com o agravamento da deficiência surgem manchas necróticas internevais, podendo ocorrer abscisão das folhas, ocorrendo igualmente redução significativa na qualidade (CHAVES; PEREIRA, 1985).O amido é considerado o principal componente da raiz da batata-doce, seguido dos açucares mais simples, sacarose, glicose, frutose, maltose. Na RESUMOEstudos que visem o aumento do rendimento e da qualidade de raízes da batata-doce, podem se constituir em importantes ferramentas para melhorar a condição sócio-econômica da região Nordeste, pelo fato desta ser uma das hortaliças de grande importância nessa região. Com o objetivo de avaliar o efeito de níveis de uréia no rendimento e qualidade de raízes comerciais de batata-doce, cultivar Rainha Branca, instalou-se um experimento de julho a novembro/ 2003, na UFPB, em Areia. O delineamento experimental foi blocos casualizados com cinco tratamentos (0; 115; 230; 345 e 460 kg ha -1 ) de uréia, em adubação de cobertura aos 30 e 60 dias após o plantio, em quatro repetições. Utilizaram-se parcelas úteis com 28 plantas, espaçadas de 0,80 x 0,30 m. A produção de raízes comerciais em função dos níveis de uréia, atingiu valor máximo estimado de 18,8 t ha -1 , no nível de 339 kg ha -1 de uréia, superando a produtividade média nacional de raízes comerciais, em 8,8 t ha -1 . O teor de glicose (açúcares redutores), nas raízes da...
A adubação é uma prática importante na melhoria da fertilidade do solo, por possibilitar aumentos na produção da cultura da pitangueira. Objetivou-se avaliar produção e a qualidade química de frutos de pitangueira, em solo fertilizado com húmus e nitrogênio, na forma de ureia, em condição de irrigação com água salina. O experimento foi conduzido em um pomar de pitangueira plantado no espaçamento de 2 metros entre plantas e 4 metros entre fileiras de plantas. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso, com quatro repetições e duas plantas por parcela, utilizando o arranjo fatorial (5 x 2), referente a cinco doses de húmus (0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10 L planta -1 ) em solo sem e com nitrogênio, aplicado na forma de ureia (240 g planta -1 de N). Durante a colheita, obtiveram-se a quantidade e massa dos frutos e foram calculados a produção e produtividade; no pico da colheita, foram colhidos, aleatoriamente, cem frutos de cada planta em completo estágio de maturação e determinaram-se as seguintes características químicas: vitamina C, acidez titulável e sólidos solúveis totais. A fertilização com húmus elevou a produção, produtividade e a qualidade química dos frutos, mas com superioridade nos tratamentos com nitrogênio na forma de ureia (240 g planta -1 ). Os melhores resultados de produção e qualidade dos frutos foram observados nos tratamentos com a aplicação de N, na forma de ureia, combinado à dose de 7,5 litros de húmus por planta. Palavras
RESUMO:Este trabalho teve como objetivo avaliar a vida útil pós-colheita de folhas de Capuchinha (Tropaeolum majus L.) embaladas com filme PVC de baixa densidade e proteínas nas concentrações de 1, 3 e 5%. O experimento foi conduzido no Laboratório de Química e Bioquímica do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Areia -PB. As folhas de Capuchinha colhidas no CCA foram levadas imediatamente ao Laboratório de Química e Bioquímica, para pré-seleção, desinfestação em água clorada contendo 100mg.L -1 de cloro ativo, e seca à temperatura ambiente. Após o controle fitossanitário, as folhas foram submetidas aos seguintes tratamentos: solução de proteína nas concentrações de 1, 3 e 5%, filme PVC de baixa densidade e a testemunha sem recobrimento. As folhas foram armazenadas durante cinco dias em temperatura média de 26 -29 º C e umidade relativa média de 59,5 -71,5% e outra parte foi armazenada em câmara fria com temperatura média de 12 ± 0,5 º C e umidade relativa média de 95 ± 3%. Durante o período de armazenamento as folhas foram avaliadas quanto à perda de massa fresca, determinação de ácido ascórbico, sólidos solúveis e acidez titulável. O armazenamento durante quatro dias sob refrigeração a temperatura média de 12 ± 0,5 º C associada ao recobrimento com filme PVC mostrou melhores resultados na conservação da vida útil pós-colheita das folhas de Capuchinha. Palavras-chave: comprimento, diâmetro, rendimento.ABSTRACT: Conservation and postharvest physiology of leaves Capuchin (Tropaeolum majus L.) .This study aimed to evaluate the shelf-life of Capuchin sheets (Tropaeolum majus L.) packed with plastic wrap and low density proteins at concentrations of 1, 3 and 5%. The experiment was conducted at the Laboratório de Química e Bioquímica and the Centro de Ciências Agrárias (CCA) of the Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Areia -PB. Capuchin leaves harvested in the CCA were taken immediately to the Laboratório de Química e Bioquímica, for pre-screening, disinfection in chlorinated water containing 100mg.L -1 of active chlorine, and dried at room temperature. After spraying, the leaves were treated as follows: protein solution at concentrations of 1, 3 and 5%, low density plastic wrap and uncoated witness. The leaves were stored for five days in average temperature from 26 to 29°C and relative humidity from 59.5 to 71.5% and another part was stored in cold with average temperature of 12 ± 0.5°C and relative humidity of 95 ± 3%. During the storage period the leaves were evaluated for weight loss, determination of ascorbic acid, soluble solids and titratable acidity. Storage for four days under refrigeration at an average temperature of 12 ± 0.5°C associated with PVC film coating showed better results in the conservation of shelf-life of Capuchin sheets.
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