RESUMO: Estudo do tipo documental que analisou 124 anotações/registros de enfermagem (51 de enfermeiros e 73 de auxiliares de enfermagem). Após cumprir as exigências éticas para a sua realização, levantaram-se os dados através das anotações contidas nos prontuários de clientes internados na UTI-adulto e que posteriormente foram encaminhados para a Clínica Médica ou Cirúrgica. Foram analisados os registros efetuados nos três primeiros dias de internação nos dois setores, utilizando-se de formulário com questões referentes à estrutura e à estética dos mesmos. Os resultados apontaram que 80,4% dos enfermeiros não colocaram a data junto aos registros e 72,5% omitiram a hora. Quanto aos auxiliares de enfermagem, 53,5% não mencionaram a data e 90,4%, anotaram apenas o período correspondente ao turno, mas não a hora. Observou-se também que de um total de 57 rasuras efetuadas pelas duas categorias, a forma de correção prevalecente foi à redação sobreposta à(s) palavra(s) errada(s). As presenças de termos generalizados/evasivos e de siglas/abreviaturas que dificultam/impedem a compreensão dos registros foram freqüentes. Os dados indicam que as anotações estudadas não são redigidas de maneira sistemática, e isso pode comprometer a sua funcionalidade e utilidade como instrumento de comunicação e de efetivação da qualidade do cuidado.
Este artigo é produto de um estudo do tipo descritivo-exploratório e teve como principal objetivo investigar a população idosa atendida por uma Equipe de Saúde da Família (ESF) de uma área de Maringá-PR. Como resultado, constatou-se predominância de mulheres idosas na faixa etária de 60 a 79 anos; na faixa de 80 anos ou mais houve predomínio de homens. Dentre as mulheres, 81,8% possuem algum tipo de renda. Dentre os homens, esse número foi de 91,7%. As doenças de maior prevalência entre os idosos de ambos os sexos foram à hipertensão arterial e a diabetes, seguida da Hipertensão Arterial e Diabete Mellitus como doenças associadas que corresponderam a 4 (12,1%) das mulheres. Observou-se grande número de registros em branco em relação a este dado, sendo 25% entre os homens e 12,1% entre as mulheres. Em relação à moradia, 82,5% moram com duas ou mais pessoas. O analfabetismo foi prevalente entre os homens. O conhecimento dos dados referentes às características dos idosos permite ao serviço de saúde gerenciar a assistência à saúde de maneira mais coerente e adequada à realidade vivida pela clientela. Considera-se que a estruturação e a execução das políticas de saúde ao idoso, fundamentadas no diagnóstico de problemas específicos, possibilitam ações e resultados efetivos.
A nursing role that is worthy of reflection is the administration of medications, as it involves legal and ethical aspects of impact on professional practice. Errors in the administration of medications point out the responsibility of the nursing category. An adequate performance of this role enables the prevention of real errors. The purpose of this study was to analyze nursing responsibilities in the administration of medications through a bibliographical research in the Medline and Lilacs data bases (1997/1999). Results showed the lack of published works on this theme and, therefore, the need for reflections on nursing professionals participation in the administration of medications, especially concerning publications.
Às minhas filhas Jordana e Mayara, Quando acreditei ter perdido o chão e a sensação do vazio tomou conta de minha alma... Foram vocês, com um simples sorriso e olhar esperançoso, que me deram força e motivos para prosseguir. Vocês são a razão do meu viver... Aos meus queridos pais Lidette e Ruy, que sempre foram o meu espelho e minha fonte de incentivo... Mestres em significados dedicação e amor... Somente Deus pode mensurar o valor de suas existências em minha vida... Eu teria não conseguiria sem vocês... Amo demais vocês... AGRADECIMENTOS Agradeço acima de tudo a Deus, por me abençoar em conceder o convívio com a minha família e pelas oportunidades de crescimento. À Profª. Drª. Silvia Helena De Bortoli Cassiani, pela orientação e ensinamentos transmitidos no decorrer de nossa convivência; À Banca Examinadora, pela disponibilidade e orientação imprescindíveis à construção deste estudo; Ao Hospital Universitário Regional de Maringá, por permitir a realização deste estudo; À Diretora de Enfermagem do H.U.M.-Mariluci P. de Labegaline, pelo apoio, confiança e amizade que foram consolidados na realização do estudo; Às enfermeiras Ellen Aleixo, Suzei Barbosa e Inês Godoi, pela cooperação e atenção; À grande companheira Profª. Drª. Eliane Aparecida Sanches Tonolli por sua amizade, carinho e valiosas sugestões. Sem a sua ajuda, eu não teria conseguido iniciar esta jornada; À Beth, Doris, Laura, Stuchi e Oseias, que estiveram presentes em cada passo desta conquista. Vocês são mais que grandes amigos... São irmãos que sempre demonstraram solidariedade, compreensão, ajuda e muito carinho; Aos queridos amigos, Flávia, Simone e Paulinho Telles, que no momento que precisei da ajuda, amizade, compreensão e desabafo, vocês estavam presentes; Ao Prof. Ms. José Gonçalves Vicente, pelo estudo estatístico e atenção dispensada; Aos farmacêuticos Ms. Mario Borges Rosa, Profª. Ms. Walderez Penteado e Prof. Dr. Vanderlei José Haas, pela troca de informação e ensinamentos; Aos funcionários de enfermagem do H.U.M. que foram imprescindíveis para realização deste trabalho, o meu mais profundo agradecimento; Aos funcionários e professores da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto pela ajuda, torcida e apoio durante todos os anos de convivência.
VALSECHI, E.A.S.de S.; CARVALHO, M.D.de B.; PELLOSO, S.M. Sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária: reflexões para a prática da enfermagem. Rev.latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 6, n. 4, p. 15-19, outubro 1998. O enfermeiro, como A enfermeira, como parte da equipe de saúde, está obrigada a conhecer a responsabilidade que tem na administração de medicamentos como algo importante dentro do conjunto de atividades que realiza. (PINERO et al., 1986, p. 107).O decreto lei nº 94.406 de 1987 que regulamenta a lei nº 7.498 que dispõe sobre o exercício profissional, em seu artigo 8º, relata as incumbências do enfermeiro, destacando entre outras: o planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistências de enfermagem e a prescrição da assistência de enfermagem.Sendo a medicação uma parte integrante e fundamental da assistência de enfermagem, pode-se inferir a responsabilidade do enfermeiro em relação a este aspecto. Esta responsabilidade é, mais uma vez, destacada no código de ética dos profissionais de enfermagem, no capítulo V -Das Proibições -artigo 47 dispondo que é proibido ao enfermeiro administrar medicamentos sem certificar-se da natureza das drogas que o compõem e da existência de risco para o paciente.Tradicionalmente, a equipe de enfermagem é responsável pelo preparo e administração dos medicamentos aos pacientes hospitalizados. Com o avanço tecnológico, o aumento de serviços nas instituições hospitalares e sua diversificação, tornou-se mais intrincada a forma de distribuição de medicamentos nestas instituições. Ajustar essa atividade de preparo e administração de medicamentos, uma das mais tradicionais e conservadoras atividades de enfermagem, às novas tendências globalizadoras se torna uma necessidade emergente da profissão. Por essa razão, considera-se que este trabalho possa contribuir na adequação da prática de enfermagem às mudanças que estão acontecendo.Segundo MAIA NETO (1990, p. 28) "um sistema de distribuição envolve compras, controle de estoque, armazenamento e controle de qualidade, pessoal e uma série de qualidade do mesmo". Para Garrison apud MAIA NETO (1990, p. 85) existem quatro tipos de distribuição de medicamentos: distribuição coletiva, individual, semi-individual e dose unitária.A distribuição coletiva tem como característica Rev. latino-am. enfermagem -Ribeirão Preto -v. 6 -n. 4 -p. 15-19 -outubro 1998
RESUMOObjetivo: conhecer a perspectiva dos profissionais de Enfermagem, que atuam na sala de emergência, sobre o processo de morte e morrer. Método: estudo qualitativo, descritivo e exploratório, realizado com 17 profissionais de Enfermagem que atuavam na sala de emergência de um hospital universitário. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, audiogravadas que, após transcritas, foram submetidas à Análise de Conteúdo na modalidade Temática. Resultados: emergiram as categorias - Sentimentos e percepções frente ao processo de morte e morrer e Alterações na percepção da morte em diferentes fases da vida. Ambas mostram sentimentos, experiências iniciais com a morte enquanto profissional e a falta de preparo acerca do tema durante a formação. Conclusão: os profissionais entendem que a morte faz parte do processo de viver, mas sentem tristeza, frustração e impotência, especialmente, quando o paciente permanece por mais tempo na emergência. Acredita-se que este estudo possa contribuir para que os profissionais se sintam motivados para refletir e discutir sobre cuidados mais humanos e solidários no serviço hospitalar de urgência. Descritores: Morte; Profissionais de Enfermagem; Serviços Médicos de Emergência; Serviço Hospitalar de Emergência; Percepção; Relações Profissional-Paciente.ABSTRACT Objective: to know the perspective of Nursing professionals, who work in the emergency room, about the process of death and dying. Method: a qualitative, descriptive and exploratory study, carried out with 17 Nursing professionals who worked in the emergency room of a university hospital. Data was collected through semi-structured, audio-taped interviews that, after being transcribed, were submitted to Content Analysis in the Thematic modality. Results: categories emerged - Feelings and perceptions regarding the process of death and dying and Alterations in the perception of death in different phases of life. Both show feelings, initial experiences with death as a professional, and lack of preparation on the subject during training. Conclusion: professionals understand that death is part of the process of living, but they feel sadness, frustration and impotence, especially when the patient stays for longer in the emergency room. It is believed that this study may contribute to the professionals feel motivated to reflect and discuss more humane and supportive care in the hospital emergency service. Descriptors: Death; Nurse Practitioners; Emergency Medical Services; Emergency Service Hospital; Perception; Professional-Patient Relations.RESUMEN Objetivo: conocer la perspectiva de los profesionales de Enfermería, que actúan en la sala de emergencia, sobre el proceso de muerte y morir. Método: estudio cualitativo, descriptivo y exploratorio, realizado con 17 profesionales de Enfermería que actuaban en la sala de emergencia de un hospital universitario. Los datos fueron recolectados por medio de entrevistas semiestructuradas, audiogravadas que, tras transcritas, fueron sometidas al Análisis de Contenido, en la modalidad Temática. Resultados: surgieron dos categorías - Sentimientos y percepciones frente al proceso de muerte y morir y Alteraciones en la percepción de la muerte en diferentes fases de la vida. Ambos muestran sentimientos, experiencias iniciales con la muerte como profesional y la falta de preparación acerca del tema durante la formación. Conclusión: los profesionales entienden que la muerte es parte del proceso de vivir, pero sienten tristeza, frustración e impotencia, especialmente cuando el paciente permanece por más tiempo en la emergencia. Se cree que este estudio puede contribuir a que los profesionales, se sientan motivados para reflexionar y discutir sobre cuidados más humanos y solidarios en el servicio hospitalario de urgencia. Descriptores: Muerte; Enfermeras Practicantes; Servicios Médicos de Urgencia; Servicio de Urgencia en Hospital; Percepción; Relaciones Profesional-Paciente.
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