Religiosity and spirituality have been studied as resources for coping with crisis and social disruption. This study investigates religiosity/spirituality as a potential protective resource against the emotional impact of the COVID-19 pandemic in individuals diagnosed with malignant and non-malignant chronic diseases. This is a cross-sectional, descriptive-exploratory study, with a quanti-qualitative approach. The convenience sample was composed of 78 individuals, divided into two groups. An online form was used. The data from the close-ended questions were tabulated using descriptive statistics. The content of the open-ended questions was examined qualitatively by thematic analysis. The two groups showed signs of emotional distress at similar levels and expressed increased faith and belief that future gains should come from the current distress. Individuals with life-threatening diseases expressed intensified spirituality. Faith was highlighted by participants as a resource to face the challenges of this dramatic period and should be valued by health care teams.
Este estudo tem por objetivo descrever a elaboração e aceitabilidade de um material lúdico específico, utilizado como recurso mediador do atendimento infantil em um hemocentro durante a pandemia de COVID-19. Considerando o perfil das crianças atendidas no serviço, predominantemente com doença falciforme, investiu-se na produção de representações de hemácias (HbA e HbS), de glóbulos brancos, da medula óssea e do vírus SARS-CoV-2. Os modelos foram inspirados em versões existentes, à exceção da medula óssea, e optou-se pela confecção em crochê e pela adição de aspectos humanos, como boca e olho, para melhor aceitação e assimilação do material pelas crianças. Os elementos do sangue foram utilizados nos atendimentos de casos novos e já em andamento, inseridos na intervenção psicológica. O modelo estilizado do vírus foi empregado para produção de vídeos educativos, sobre prevenção e cuidados durante a pandemia, que foram enviados para os familiares das crianças em seguimento e divulgados em redes sociais. Os resultados indicaram a viabilidade e boa receptividade do material lúdico por parte de pacientes, pais e equipe multiprofissional, e reforçaram a importância de disponibilizar recursos criativos como suporte para o tratamento e manejo de doenças crônicas em crianças.
Anemia Falciforme (AF) é uma doença hematológica, genética e crônica, que muitas vezes requer hospitalizações e exige atendimento ambulatorial constante. O objetivo deste estudo é descrever as etapas de elaboração de um livro com o propósito de encorajar conversas com crianças com AF sobre a doença, explicando seu funcionamento, sintomatologia e limitações acarretadas no cotidiano. Foram seguidas as seguintes etapas: a) elaboração do projeto, b) seleção de conteúdos, por meio de revisão da literatura sobre sintomatologia e limitações decorrentes da AF; c) elaboração da história: escolha da escola como cenário e da personagem Amanda, uma menina preta, como protagonista do livro; d) elaboração do livro piloto; e) revisão e validação por especialistas: o material foi analisado por psicólogos e médicos com experiência no assunto e crianças sem diagnóstico clínico; f) adequação da linguagem e conteúdos: foram realizadas as adaptações sugeridas; g) nova submissão do material aos especialistas; h) finalização do livro: o material foi ilustrado, catalogado e impresso. Os principais tópicos abordados na história foram: necessidade de eventuais faltas na escola, restrições de atividades físicas escolares, definições da doença, crise, sintomas e tratamento. O enredo encerra com a possibilidade de inserir o paciente com AF em uma rotina adaptada na escola e com dicas para pais e professores. O material produzido poderá ser utilizado em diversos contextos, como na saúde e na escola. Além do caráter educativo, o livro poderá ser usado como material intermediário facilitador para a expressão afetiva das crianças com AF que se identificaram com a vivência da personagem Amanda. (Apoio: Programa Unificado de Bolsas da Universidade de São Paulo - PUB-USP).
Objective: to verify associations between sociodemographic variables and factors that facilitate and hinder the transition from face-to-face psychological care to remote mode in the first year of the COVID-19 pandemic. Method: this is an analytical, quantitative, cross-sectional study. After approval by the Research Ethics Committee, data collection was performed by applying an online form consisting of 55 questions. Data were analyzed using descriptive and inferential statistics techniques. Results: the intentional sampling consisted of a total of 385 Brazilian psychologists, mostly women (67.01%), young professionals with up to five years of graduation (44.16%) most of activities in the private clinic. It was found that training time between five and 10 years was associated with a greater perception of difficulties and that previous experience with remote care facilitated adaptation in the transition from one modality to another. Conclusion: considering that call center can be a powerful tool in the health scenario, it is suggested the inclusion of remote care issues in the research agenda and syllabus in the curricula of health training courses.
Objetivo: verificar asociaciones entre variables sociodemográficas y factores que facilitan y dificultan la transición de la atención psicológica presencial a la modalidad remota en el primer año de la pandemia de COVID-19. Método: se trata de un estudio analítico, cuantitativo y de corte transversal. Después de la aprobación del Comité de Ética en Investigación, la recolección de datos se realizó mediante la aplicación de un formulario en línea que consta de 55 preguntas. Los datos fueron analizados utilizando técnicas de estadística descriptiva e inferencial. Resultados: la muestra de conveniencia estuvo compuesta por 385 psicólogos brasileños, en su mayoría mujeres (67,01%), jóvenes profesionales con hasta cinco años de actuación después de la graduación (44,16%) y predominio de actividades en la clínica privada. Se encontró que el tiempo de formación entre cinco y 10 años se asoció con una mayor percepción de dificultades y que la experiencia previa con la atención a distancia facilitó la adaptación en la transición de una modalidad a otra. Conclusión: considerando que la teleasistencia puede ser una poderosa herramienta en el escenario de la salud, se sugiere que los temas de la teleasistencia sean incluidos en la agenda de investigación y los contenidos programáticos en los currículos de los cursos de formación en salud.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.