O presente artigo refere-se a um mapeamento preliminar de trabalhos de pesquisa que trataram dos arquivos escolares como objeto central de reflexão. Busca-se compreender o que dizem os trabalhos de pesquisa sobre organizar, sistematizar, preservar e inventariar fontes de arquivos escolares para a História da Educação. Para desenvolver a compreensão, utilizou-se da pesquisa bibliográfica inspirada por trabalhos sobre “estado do conhecimento” ou “estado da arte”. Os trabalhos de pesquisa que tiveram arquivos escolares como objeto de reflexão central sugerem formas diversas de abordagem, organização, sistematização, preservação e construção de inventários que contribuem para a preservação da memória educativa e para a escrita da História da Educação no Brasil. Compreende-se, além disso, que trabalhos de pesquisa que fazem uso de arquivos escolares em seus percursos investigativos devem, ainda que não criem inventários completos, investir na descrição de potencialidades das fontes de pesquisa utilizadas.
O presente artigo tem como propósito central apontar algumas potencialidades de investigação no campo de estudos da História da Educação a partir de um levantamento de fontes documentais do arquivo da Escola Estadual de Ensino Médio Ernesto Alves de Oliveira, instituição localizada no município de Santa Cruz do Sul, no estado do Rio Grande do Sul/Brasil. Além de apontar algumas potencialidades de investigação deste arquivo escolar, apresentam-se as reflexões sobre o percurso trilhado até o momento, que incluiu desde o contato com a direção/funcionários/as da escola até a visita ao referido arquivo. O percurso de averiguação, levantamento e prospecção foi denominado de sondagem. Sondando, refletiu-se sobre o papel das fontes documentais oriundas de arquivos escolares, as relações entre história e memória, bem como a preservação e salvaguarda de documentos, pontos centrais para a produção de conhecimento histórico-educacional.
O presente artigo tem como objetivo principal apresentar um inventário de ferramentas úteis ao/à pesquisador/a iniciante no que diz respeito à produção, transcrição e análise do material produzido por meio de fontes orais, sem deixar de considerar o caráter mais marcante dessa tipologia de fonte: a subjetividade. Considerada no estabelecimento das dimensões teórico-conceituais da História Oral, a subjetividade se apresenta como um desafio imposto ao/à jovem pesquisador/a que eventualmente se interessar em pesquisar com fontes orais. Procura-se, além de apresentar o inventário de ferramentas relacionado aos usos dessas fontes, refletir sobre o percurso de sua constituição, tendo em vista que a confecção do inventário também se mostrou como uma alternativa frente aos desafios impostos pela investigação científica. A intenção é que as considerações elencadas no artigo possam servir especificamente ao/à pesquisador iniciante em relação às fontes orais e, de maneira mais geral, ao/à jovem pesquisador/a que vive suas primeiras incursões no mundo da pesquisa acadêmica.
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