AGRADECIMENTOSA Deus, que de modo incomensurável esteve me provendo em graçafavor imerecidoao longo dessa caminhada, pois sem Ele o "chegar lá" seria apenas uma rota concluída, mas com Ele, o destino se torna sobrenatural. Agradeço a minha mãe. Fonte de inspiração e perseverança. Você me ensinou a ser laboriosa e eficiente nos estudos, sempre me incentivando a alcançar sonhos ainda maiores. Agradeço a todos os Mestres que, ao longo do tempo, compartilharam seus conhecimentos e vivências. Em especial, a Profa. Dra. e orientadora, que me acompanha desde a graduação, Simone Dália. Obrigada pelo empenho, paciência e dedicação na realização deste trabalho, não poupando esforços para que o mesmo fosse realizado. À professora Dra. Williany Miranda Da Silva e ao professor Dr. Linduarte Pereira Rodrigues, que desde a qualificação vem somando contribuições junto à esta Dissertação. Ao corpo docente da Escola Estadual de Ensino Fundamental Nossa Senhora do Rosário e aos discentes que, gentilmente, apoiaram e participaram da efetivação prática da pesquisa. RESUMONa atualidade, os sujeitos estão cada vez mais críticos em relação ao ambiente social no qual estão inseridos e atentos às querelas que surgem nos espaços públicos e coletivos, tornando-se ativos em questionar, problematizar e expor o seu ponto de vista diante de tais situações sociais; em outras palavras, na forma como argumentar. Sendo assim, o ensino-aprendizagem da argumentação institui-se como uma importante ação pedagógica que busca orientar o aluno sobre o emprego dessa modalidade, por meio do uso da linguagem, em diferentes situações comunicativas. Logo, esta dissertação revela o seu enfoque voltado, principalmente, para o ato de argumentar, a partir da seguinte problemática: De que maneira o professor de Língua Portuguesa pode abordar, em sala de aula, os gêneros orais como prática argumentativa no Ensino Fundamental II? Para tanto, apresenta-se uma experiência didática que teve como objetivo analisar a construção da argumentação no gênero oral júri simulado, por intermédio de um módulo didático produzido para o aluno, em que se discute o tema do movimento social Cangaço e a conduta do seu principal representante Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião. Como se trata de um mestrado profissional, a partir da temática proposta, foi elaborado um produto educacional composto por um Módulo didático do aluno, dividido em 8 capítulos, para orientar o trabalho docente e, principalmente, para o desenvolvimento do aluno, em que se orienta o trabalho com a argumentação oral, com a simulação do julgamento das práticas realizadas por Lampião. A pesquisa está inserida em uma perspectiva, essencialmente, qualitativa, constituída pelo viés da pesquisa-ação. Teoricamente, esta dissertação está fundamentada na Teoria da Argumentação na Língua de Anscombre-Ducrot e colaboradores (
Ensino de língua portuguesa e trabalho docente: perspectivas aplicadas sumário PREFÁCIO Eulália LeurquinSe considerarmos o estímulo que vem sendo dado ultimamente à Educação Básica e ao Ensino superior, este em particular, optar por realizar pesquisas na área de Linguística Aplicada, com foco nesse contexto, já é um ato de muita bravura. Sim, vivemos uma profunda crise no Brasil e precisamos reagir, divulgando nossas pesquisas e mostrando para a sociedade a importância delas. Eulália Leurquin Janeiro de 2020Ensino de língua portuguesa e trabalho docente: perspectivas aplicadas sumário APRESENTAÇÃO Ao longo de três décadas no exercício do magistério, buscando desempenhar o meu papel de formadora, propiciei aos alunos (dos anos iniciais do Ensino Fundamental ao Ensino Superior) o acesso a diferentes mundos de letramentos e a terem consciência da importância do domínio da linguagem para transitar livremente na sociedade. Nessa mesma direção, ciente de que a escola, infelizmente, não tem conseguido formar leitores críticos e produtores de textos com proficiência, conforme mostram resultados de exames oficiais 1 (SAEB, ENEM, PISA), direcionei minhas pesquisas, em um percurso de 20 anos, à formação docente, em especial, à formação de professores para formar leitores e produtores de textos.Para tanto, adentrei às leis que regulamentam a educação, busquei compreender políticas públicas educacionais, saberes sociais, culturais, teóricos e experienciais. Deparei-me com as surpresas do previsível e, assim, preparei docentes para enfrentar conflitos e tomar decisões relacionadas ao ensino de leitura e de produção de textos na escola, entendendo que o professor precisa ter consciência do seu papel social e compreender o ensino como trabalho, além de ter metas e ética profissional, sobretudo, como ponto de referência (CORDEIRO et al, 2018).Ancorada nessa perspectiva de que educar exige consciência, saberes, metas e, em especial, ética profissional, travei uma luta em prol de uma educação de qualidade e de um ensino de Língua Portuguesa produtivo, capaz de dar condições aos alunos para terem domínio pleno de atividades verbais: ler criticamente, escrever para alguém ler, falar para auditórios, usando a modalidade adequada, refletir sobre a própria linguagem (RITTER, 2005).Nesse sentido, me posiciono contra um ensino de língua que conceba a leitura como mero processo de decodificação de signos linguísticos presentes na superfície do texto; a escrita como processo mecânico de codificação de signos, sem marcas de autoria; a oralidade como um simples ato de oralização de palavras e a gramática como um conjunto de regras do bem falar e escrever, independentemente dos sujeitos que atuam na sociedade por meio da linguagem.O horizonte do ensino não é entregar algo pronto ao aluno como um receptor que se apropria de um objeto, mas sim construir com o aluno, enquanto sujeito, um conhecimento como fruto de uma atividade conjunta, guiada por um outro sujeito mais experiente. (MARCUSCHI, 2004, p. 16). Nessa relação entre sujeitos, surge o ...
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