A psicomotricidade está presente em todas as etapas da vida, porém o período da infância ganha destaque, uma vez que é nesta época em que as funções psicomotoras começam a se desenvolver. O objetivo desta pesquisa, de cunho exploratório, descritivo e de abordagem qualitativa, foi verificar qual a percepção de oito professoras pré-escolares sobre psicomotricidade e educação infantil. Para tanto foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturada, cujos resultados foram analisados sob a óptica temático-categorial da Análise de Conteúdo de Bardin. As categorias definidas foram: percepção das professoras sobre a relação entre psicomotricidade e educação infantil, atividades psicomotoras trabalhadas e aspectos que dificultam/facilitam o trabalho na área. Os resultados apontam que as professoras consideram que existe uma forte relação entre psicomotricidade e educação infantil. Quanto às atividades psicomotoras desenvolvidas, foi possível constatar que elas tiveram dificuldades para conceituar certas funções psicomotoras, principalmente em relação à orientação espacial. Quanto aos aspectos facilitadores e dificultadores, foi possível perceber que algumas apresentaram melhor condição para desenvolver atividades psicomotoras e outras afirmaram contar com a criatividade para lidar com a falta de materiais.
<p><span>http://dx.doi.org/10.5007/2175-8034.2015v17n2p101</span></p><p>O itinerário que propomos no presente texto, enseja traçar um panorama a partir da relação entre a pesquisa de campo e a escrita antropológica, refletindo sobre o lugar da descrição (etnográfica, cartográfica, modos de existência) na produção antropológica contemporânea. Não é nosso objetivo pensar enquanto história dos conceitos ou da própria disciplina, mas interessa-nos produzir considerações que apontem para os efeitos da pluralidade dos modos de pensar a relação entre as pessoas no mundo associada aos modos de pensar a Antropologia. Reveste-se assim, na tentativa de pensar ângulos e perspectivas sobre como um conjunto de referenciais teóricos e metodológicos pode dialogar com pesquisas alçadas em cenários e temas distintos. Assim é preocupação do presente texto, refletir em uma interlocução interessada nos aspectos da relação e do lugar da etnografia na produção antropológica que problematizem a postura<em> </em>de uma antropologia como (in)disciplina preocupada com a relação imprecisa entre campo e escrita.</p>
Esta pesquisa tem por objetivo investigar as consequências do climatério no comportamento da mulher no seu lócus laboral. É um trabalho ancorado no método de levantamento de dados e caracteriza-se por ser de natureza descritiva e exploratória. As informações foram categorizadas, pré-codificadas e organizadas qualitativamente, com base na análise de conteúdo proposta por Bardin. Os sujeitos do estudo foram 15 mulheres entre 40 e 60 ou mais anos, profissionais da saúde em uma unidade de saúde da família, em uma cidade do Extremo Norte do Brasil. Dentre as estratégias de enfrentamento utilizadas estão: as atividades físicas (caminhadas na praça, passeio de bicicleta), hábitos alimentares adequados (produtos naturais, tais como soja, linhaça, alimentação sem gordura, pouco sal), religiosidade (Deus, Bíblia, orações, ir à igreja) e a busca por assistência médica (visitas ao ginecologista e a procura pelo serviço médico na unidade de saúde). Observou-se que o climatério é um período importante, porém nem sempre compreendido e atendido de maneira adequada, e que essa fase ainda é vista como um período negativo, que pode alterar a vida conjugal e familiar.
Por se constituir em um cenário moderno, a Psicologia tem a característica particular de rever com elevada frequência as suas próprias categorias analíticas e os seus preceitos teórico-metodológicos. Um desses momentos de questionamento vem das reflexões levantadas pela Teoria Ator-Rede. Esta pesquisa, com delineamento qualitativo e de problematização teórica, tem como objetivo colocar em discussão uma série de reflexões que se têm realizado sobre a Teoria Ator-Rede e suas contribuições para a Psicologia. O foco neste trabalho está no modo como são tratadas as associações entre humanos e não humanos e nas categorias social, representação social, indivíduo, sujeito/objeto e tudo mais que hoje auxilia os psicólogos a acelerarem suas explicações. É importante destacar a percepção de que, na Psicologia, ora a ênfase das compreensões está no sócio (entendido como o humano), que na maior parte das vezes deixa subentendido que aquilo que chamamos de relações sociais é algo que se estabelece exclusivamente entre humanos e pessoas, ora o acento está no técnico (entendido como o não humano), destacando as potencialidades dos equipamentos e dos softwares, os quais muitas vezes deixam claro que o humano está refém dessas técnicas, como se elas determinassem novas modalidades de relação e constituição entre humanos. Os resultados apontam para novos diálogos necessários à Psicologia, colocando-a em movimento com novas possibilidades a serem assimiladas para o seu campo.
ResumoO objetivo deste trabalho foi o de pesquisar 20 colaboradores em quatro escolas particulares na região do Alto Vale do Itajaí, Santa Catarina, no intuito de investigar como o corpo administrativo dessas instituições percebe a atuação do psicólogo nessa modalidade de organização. Com delineamento de levantamento de dados, ancorado em parâmetros exploratórios e descritivos e abordagem qualitativa, a pesquisa trouxe como resultado a clara importância do psicólogo nas organizações, porém com uma representação baseada na atuação calcada em modelos clínicos. As questões organizacionais fi caram à deriva; não houve menção à fi gura do psicólogo como alguém que deveria ter o compromisso de conhecer a realidade do mundo do trabalho, especialmente a realidade social local, para poder compreender os fenômenos que se estabelecem no mundo corporativo. Assim, as instituições laborais continuam necessitando de ajuda nas questões que abrangem tanto a organização, quanto a qualidade de vida e saúde mental do seu quadro funcional. Palavras-chave: Psicologia organizacional e do trabalho; Representação social; Psicólogo; Contexto escolar. AbstractThe aim of the present study was to research 20 employees from four private schools in the Itajaí Upper Valley, Santa Catarina, Brazil, with the objective of investigating how the psychologists' work are seen by other workers inside those corporations. Based on a fi eld survey, and qualitative in nature, the results showed the clear importance o the psychologists in organizations, in spite of it is still being based on clinical models. The labour of those kinds of professionals, that should be seen as someone in charge of knowing the corporative world reality, in order to comprehend the phenomena that occur inside corporations, was found invisible in terms of type of typical actions such as professional recruitment, employee's evaluation and training, indicating that the psychologists need to work hard in order to have their work more visible. The labour institutions still need help on the issues that span both the organization and the quality of life and mental health of its workforce. Key-words: Work and organizational psychology; Social representation; Psychologist; School context. ResumenEl objetivo de este estudio fue de encuestar en cuatro escuelas privadas en la región del Alto Vale del Itajaí, Santa Catarina, 20 colaboradores, con el intuito de investigar como el cuerpo administrativo de estas instituciones perciben la actuación del psicólogo en esta modalidad de organización. Con delineamento del levantamiento de los datos, anclados en parámetros exploratorios y descriptivos y con abordaje cualitativa, la pesquisa trae como resultado la clara importancia del psicólogo en las organizaciones, pero con una representación apoyada en la actuación plasmada en modelos clínicos. Las cuestiones organizacionales se quedaran a deriva; no hace mención a la fi gura del psicólogo como alguien que deberia tener el compromiso de conocer la realidade del mundo del trabajo, especialmente la r...
A Psicologia tem a característica singular de rever com elevada frequência as suas próprias categorias analíticas e os seus preceitos teórico-metodológicos. Um desses momentos de questionamento vem das reflexões levantadas pela perspectiva dos Estudos Sociotécnicos ou Teoria Ator-Rede de Bruno Latour. Este ensaio, com delineamento qualitativo e de problematização teórica, tem como objetivo colocar em discussão uma série de estudos e debates que se têm realizado sobre a Teoria Ator-Rede e suas contribuições para a Psicologia. O foco será o modo como são tratadas as associações entre humanos e não humanos e as apreciações como o social, a rede, o sujeito/objeto. Assim, foram sistematizados alguns conceitos e princípios da perspectiva sociotécnica e de simetria generalizada. Incluiu-se um rastreamento dos trabalhos produzidos na Psicologia, a partir da perspectiva sociotécnica da Teoria Ator-Rede. Os resultados apontam para novas concepções da relação entre Psicologia e Teoria-Ator Rede.
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