A dengue é uma patologia viral aguda, sistêmica, única e autolimitada em sua forma clássica, transmitida por artrópodes. Entretanto, o ano de 2020, foi marcado pela pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) e, verificou-se uma diminuição nos casos de doenças notificadas causadas por arboviroses quando contrastado com o mesmo período do ano de 2019. O presente trabalho tem como proposta convidar os profissionais de saúde e comunidade em geral à reflexão sobre a importância da notificação busca e assistência a dengue no estado de Sergipe em meio a pandemia do novo coronavírus, a fim de demonstrar os altos níveis de subnotificação e ausência da procura por assistência que podem causar impactos na qualidade de vida da população geral. Trata-se de um estudo observacional transversal, com abordagem analítica quantitativa, com dados coletados de 2019-2020 através da análise de Boletins Epidemiológicos e notificações do SINAN (Sistema de Agravos e Notificações) e SIM (Sistema de Informação de Mortalidade). Os dados obtidos mostraram que houve uma redução, comparando-se os anos 2019-2020, de 5164 casos notificados em 2019 para 959 casos (18,5 % do primeiro) em 2020, nas notificações nos casos de Dengue no período estudado da semana epidemiológica 12-30. As informações citadas mostraram que, provavelmente, os esforços direcionados a contenção da nova entidade emergente, COVID-19, dificultaram as notificações e os diagnósticos efetivos da patologia citada.
A Doença de Alzheimer é a doença neurodegenerativa mais comum e principal causa de demência em todo o mundo, sendo um dos grandes desafios da saúde no século XXI. Nos últimos anos, a demência representou a quinta principal causa de morte no mundo, com cerca de 2,4 milhões de óbitos. Este trabalho teve como objetivo analisar os dados epidemiológicos da morbidade hospitalar e a mortalidade ocasionadas pela Doença de Alzheimer no Estado de Sergipe, entre os anos de 2008 e 2018. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo e transversal realizado com dados do DATASUS. No período analisado, foram registradas apenas 21 internações, sendo treze do sexo feminino, doze atendimentos foram feitos em pacientes com 80 anos ou mais. Dados como raça/cor foram ignorados em 18 pacientes atendidos. Com relação a mortalidade, foram registrados 979 óbitos. A maioria dos moradores, 547, eram residentes de Aracaju. O sexo feminino foi o mais acometido com 645 casos e a faixa etária mais acometida foi a de pacientes com 80 anos ou mais, com 697 casos. Através do estudo foi possível avaliar a falta alimentação do sistema, principalmente no Sistema de Informações Hospitalares, uma vez que há poucos casos para serem analisados e algumas informações não são adequadamente registradas. É preciso ressaltar também a importância e contribuição de bases de dados como o DATASUS, pois a disponibilidade de informações públicas é essencial para execução de medidas de ação em saúde, realizadas de acordo com as características epidemiológicas das enfermidades estudadas.
Diabesity was considered the pandemic of the 3rd millennium until the Covid-19 pandemic. Recent evidence has highlighted how both pandemics are strongly associated: obese and diabetic patients are at increased risk of COVID 19 infection and have a worse prognosis when infected due to the impairment of the immune response to infections and due to the mechanical limits that make the management of these patients more difficult. There is also evidence that both pandemics are the cause and effect of climate change. Indeed, population growth, urbanization, motorized transportation and agricultural productivity increase greenhouse gas emission and consequently global warming. These factors are also incriminated in the diabesity pandemic by the promotion of the nutrition transition and physical inactivity. It has also been suggested that the emergence and dissemination of the COVID 19 outbreak, as well as other zoonosis, could be linked to this population and urban growth, encroaching into wildlife habitats leading to an increased interaction between humans and animals, providing opportunities for inter species infection. Telehealth interventions have proven to be effective in tackling both pandemics, by providing care to both patients with COVID-19 infections and for those with obesity and diabetes, without increasing the risk of potential exposure for patients, clinicians, and staff. Furthermore, these tools have shown to be a potent carbon reduction strategy in the health sector which can significantly reduce greenhouse gas emission. However, several barriers still need to be overcome for a widespread use of eHealth solutions. These require important adaptation on the part of the caregivers and their therapeutic approach, as well as the patient.
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