Objetivo: Realizar uma revisão narrativa das repercussões no comportamento e na saúde mental da população vulnerável e de medidas adotadas, no enfrentamento da pandemia do COVID-19. Revisão bibliográfica: Devido imprevisibilidade da pandemia do COVID-19, consequências mentais, são cada vez mais relatadas. Suspeitos, infectados, profissionais de serviços essenciais, os que vivem sozinhos, instituições como casas de repouso, prisões, centros de detenção de imigrantes, idosos, portadores de doença mental, imunodeprimidos e sem-teto, estão mais propícios aos danos de saúde física e mental. A intensificação de sentimentos como medo, raiva, estresse, insegurança e frustração estão associados a um maior risco de desenvolvimento para transtornos psiquiátricos. Para minimizar esses sentimentos, é relevante que meios de comunicação emitam notícias verdadeiras sobre o enfrentamento da pandemia e programas de lazer e cultos religiosos online sejam identificados, por ressaltarem emoções positivas. Considerações finais: As repercussões da pandemia do COVID-19 são comparadas a desastres naturais e guerras, pelo receio em adoecer, ficar desempregado, desamparado, ser estigmatizado caso venha a se infectar e, o medo de morrer. A sensação de incerteza quanto ao futuro econômico e educacional traz também implicações na saúde mental. Estratégias sociais, educacionais, econômicas devem ser implantadas para minimizar os danos causados pela COVID-19.