O objetivo foi descrever o conhecimento de programas públicos de atividade física, a prática de atividade física em programas públicos e as barreiras relacionadas à não participação nestes programas de uma amostra representativa nacional, segundo o sexo, idade, cor da pele, renda, Unidades da Federação (UF) e ter sido visitado por uma equipe de saúde da família (EqSF) no último ano. Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. As análises foram de cunho descritivo, usando-se a distribuição de frequências relativas e respectivos intervalos de 95% de confiança, ponderadas para o desenho amostral. Foram inclusos 60.202 indivíduos. A prevalência de conhecimento foi de 20% e, destes, 9,7% relataram prática de atividades nos programas públicos. As barreiras mais relatadas foram falta de tempo (41,4%) e não ter interesse pelas atividades oferecidas (29,7%). Mulheres possuem maior conhecimento quando comparadas aos homens, porém a prática é similar entre os sexos. O conhecimento e a prática de atividade física foram maiores nas categorias de idades mais avançadas. O conhecimento aumentou conforme a renda, mas os mais pobres participam mais dos programas públicos de atividade física em comparação às demais categorias de renda. O conhecimento e a prática de atividade física foram similares entre quem recebeu ou não uma visita de EqSF. As prevalências de conhecimento e prática de atividade física em programas públicos são pouco expressivas, sendo que quase 30% dos indivíduos não se interessam pelos programas vigentes. Esforços loco-regionais são necessários para que a atividade física possa se estabelecer como ferramenta de promoção de saúde.
O objetivo do estudo foi identificar a prevalência de atividade física (AF) e fatores associados em trabalhadores técnico-administrativos (TA) de uma universidade pública do sul do Brasil. Realizou-se um estudo transversal com TA, selecionado em múltiplos estágios. Foi utilizado um questionário estruturado autopreenchível com variáveis sociodemográficas, nutricional, comportamentais e de trabalho. O IPAQ versão longa foi utilizado para medir a AF, nos domínios de lazer, deslocamento e AF total. A regressão logística multinomial com modelo hierárquico foi utilizada para testar as associações, adotou-se valor de p < 0,05. As prevalências de AF total, no lazer e no deslocamento foram de 61,1%, 56,8% e 26,2%, respectivamente. Homens foram mais ativos que as mulheres no lazer (p = 0,047), no deslocamento (p = 0,033) e na AF total (p = 0,015). Idade mais avançada foi associada a maior AF no deslocamento (p = 0,003). Maior escolaridade foi associada com maior prática de AF total (p = 0,013) e de lazer (p = 0,014). Situação conjugal solteiro demonstrou associação somente com o domínio do deslocamento (p = 0,014). Os adultos eutróficos apresentaram maior prática de AF no lazer (p = 0,027). No mesmo sentido, os TA que a rmaram não fumar estiveram associados com AF no lazer (p = 0,002). Foi possível concluir que TA apresentam comportamentos distintos de acordo com cada domínio de AF, sendo necessárias ações pontuais que promovam a adoção do comportamento sicamente ativo entre os funcionários da instituição.
Objetivo: Revisar a literatura científica sobre Estudos Clínicos Randomizados (ECR/Estudos Experimentais) e Estudos Clínicos não randomizados Controlados (ECC/Estudos Quase experimentais) que testaram a eficácia de intervenções no local de trabalho, com aconselhamentos para promoção de saúde e estilo de vida saudável sobre a dor musculoesquelética em trabalhadores de escritório. Métodos: Este protocolo segue as recomendações PRISMA-P (Preferred reporting items for systematic review and meta-analysis protocols statement) para protocolos de revisões sistemáticas. Foram realizadas buscas em cinco bases de dados eletrônicas indexadas: PubMed, Cochrane Central Register of Controlled Trails (CENTRAL), PEDro, BIREME e SciELO; além de buscas em uma base de dados da literatura cinzenta: Google Scholar. Foram utilizados descritores indexados no Medical Subject Headings (MeSH) e no Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Não foram aplicados limites em nenhuma das bases. O processo de seleção dos estudos será realizado de forma duplicada por dois pesquisadores independentes e se necessário, com auxílio de um terceiro para estabelecer consenso. Serão excluídos os artigos duplicados, lidos títulos e resumos e realizada a leitura de texto completo dos estudos elegíveis, além de buscas manuais nas listas de referências dos artigos selecionados; de acordo com os Principais itens para relatar Revisões sistemáticas e Meta-análises: a recomendação PRISMA. Resultados: Serão incluídos ECR e ECC publicados em inglês ou português. A qualidade metodológica será avaliada através da escala PEDro. Discussão: Esta revisão sistemática apresentará uma síntese atual sobre os efeitos de estratégias de aconselhamentos para promoção de saúde e estilo de vida saudável direcionadas ao local de trabalho sobre a dor musculoesquelética em trabalhadores de escritório. Essas informações podem contribuir com a literatura científica relativa à área da Saúde do trabalhador e auxiliar na implementação de intervenções de saúde relacionadas à dor musculoesquelética em trabalhadores de escritório. Registro PROSPERO número: CRD42021227775.
Introduction: Health behaviors are fundamental for healthy aging. In this sense, the practice of physical activity is one of the most beneficial factors for the health of individuals. Objective: To describe the prevalence of leisure-time physical activity among the older adults and analyze in terms of sociodemographic characteristics, national regions, Federative Units of Brazil, and types of physical activity practiced. Methods: Study utilizing data from the Brazilian National Health Survey - 2013. Leisure-time physical activity was analyzed with two distinct cutoff points: 1) Some physical activity - 10 or more minutes/week; 2) Meeting recommended 150 minutes/week of physical activity. Results: Nearly 21% of the older adults completed some physical activity, and 13.2% reached the physical activity recommendations. There was no difference in the prevalence of physical activity between men and women. Individuals aged 60-69 years and those with higher income were more active than their peers. As for the national regions, the North had the lowest prevalence of physically active older adults. Among all regions, walking was the most frequent form of physical activity practiced. Conclusion: The prevalence of older adults who practiced some physical activity and reached the physical activity recommendations was low, with walking being the most common form of physical activity. Older adults with higher age, low socioeconomic status and from the Northern Brazilian regions were the least active.
Background During the COVID-19 pandemic, people with low back pain (LBP) might have avoided seeking care for their pain. We aimed to investigate how the COVID-19 pandemic has affected LBP care seeking behavior among adults. Methods Data from four assessments of the PAMPA cohort were analyzed. Participants who reported experiencing LBP during wave one both before and during social restrictions (n = 1,753 and n = 1,712, respectively), wave two (n = 2,009), and wave three (n = 2,482) were included. We asked participants about sociodemographic, behavioral, and health factors and outcomes related to LBP. Poisson regression analyses were conducted, and data are presented as prevalence ratios (PR) and respective 95% confidence interval (95%CI). Results Overall, care seeking behavior decreased by half in the first months of restrictions, from 51.5% to 25.2%. Although there was an increase in care seeking behavior observed in the other two assessments (nearly 10 and 16 months after restrictions), it was insufficient to reach pre-pandemic levels. In the first months of restrictions, a similar scenario was observed for specific care, such as general practitioner and exercise professional care, with proportions of pre-pandemic levels reached after 10 and 16 months. Women were more likely to seek care for LBP 10 and 16 months after restrictions (PR 1.30 95%CI 1.11; 1.52, PR 1.22 95%CI 1.06; 1.39, respectively). Also, those participants who worked, were physically active, and reported pain-related disability and high pain levels were more likely to seek care at all time points assessed. Conclusion Overall, care-seeking behavior for LBP significantly decreased in the first months of restrictions and increased in the following months; however, this behavior remained lower than pre-pandemic levels.
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