Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da Editora, poderá ser reproduzida ou transmitida, sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.
ResumoEm visita ao Geopark Araripe (GA), único representante nacional na Rede Global de Geoparques, realizada em julho de 2010 por pesquisadores da Universidade Estadual de Ponta Grossa, acompanhados por membros da equipe do GA, buscou-se conhecer seu território, estrutura física e administrativa, entidades parceiras e colher impressões sobre seu processo de criação e funcionamento, tendo em vista a construção de proposta semelhante para a região dos Campos Gerais do Paraná. No GA foram visitados todos seus geossítios e para eles identificados valores da geodiversidade sensu Murray Gray (intrínseco, cultural, estético, econômico, funcional, didático e científico). Pela subjetividade do valor intrínseco, assume-se que toda a geodiversidade em questão o tem. Em relação aos demais valores, os mais facilmente reconhecíveis para cada geossítio foram: o valor cultural para o Geossítio Colina do Horto, associado principalmente a aspectos religiosos e à figura do Padre Cícero e nos geossítios Batateiras e Cachoeira de Missão Velha pela forte ligação com os aldeamentos dos índios Kariris, suas histórias e lendas e seu vínculo com os recursos hídricos; o valor estético para os geossítios que por questões topográficas permitem uma visão privilegiada da Chapada e da Bacia do Araripe (Colina do Horto e Pontal da Santa Cruz), de cachoeiras que compõem uma paisagem exuberante (Batateiras e Cachoeira de Missão Velha) e por processos singulares de erosão (Ponte de Pedra). O valor econômico tem seu reconhecimento no Geossítio Pedra Cariri, com a lavra de calcário laminado e no antigo Geossítio Ipubi, com extração desativada de gipsita. O valor funcional é expressivo nos geossítios Batateiras e Riacho do Meio por abrigarem as nascentes de importantes rios da região. Os valores científico e didático podem ser constatados no conjunto total de geossítios, no entanto, os geossítios Floresta Petrificada do Cariri e Parque dos Pterossauros tornam estes valores mais evidentes, pois possuem um registro paleontológico riquíssimo. A identificação destes valores só reforça e contextualiza a importância das ações de geoconservação que vêm sendo realizadas neste território e lança um olhar holístico sobre a geodiversidade, estreitando seus laços com a população local e com toda a vida que lhe tem como suporte. Palavras-chave: valores da geodiversidade; geossítios; Geopark Araripe AbstractIn July 2010 researchers from the State University of Ponta Grossa visited the Araripe Geopark (AG), the only national representative in the Global Network of Geoparks. Accompanied by staff members of the AG, the group looked for knowing the geopark territory, administrative and physical infrastructure, public and private partners, daily work and the whole process of its establishment, with the main objective to build a similar proposal in the Campos Gerais region, State of Paraná. All selected geosites from the AG were visited, and intrinsic, cultural, aesthetic, economic, functional, educational and scientific values of geodiversity, as proposed by Murray Gr...
Coastal zones across the world are often listed as protected areas as a result of their sensitive ecosystems and frequent social uses. One category of protected area that allows for protection and use is a geopark. A geopark combines geological heritage conservation with sustainable development and must include meaningful geological characteristics, and scientific content. Geoparks can stimulate the coastal economy through the appreciation of the heritage and development of sustainable tourism, along with environmental protection and interpretation. There are geoparks on islands and coastal areas in many continents. Fernando de Noronha archipelago (Brazil), has relevant geodiversity and the potential to join the Global Geoparks Network (GGN). For the creation of a geopark, it is important to acknowledge its geological heritage and relevance. This has already been done in Fernando de Noronha by the Geological Service of Brazil (CPRM), through the identification of the geosites in the island. The goal of this case study is to present actions that have been carried out and that may help on the report development for the proposed Geopark, as well as present the benefits that a geopark can bring to a coastal area. Opportunities for improving the economy with geoproducts and geofood are presented.
Resumen: La utilización del término Geoturismo es muy anterior a la creación de los Geoparks y no exclusivo para ellos, aunque es en este tipo de área donde más se puede conocer el verdadero alcance del geoturismo. Así, en este artículo, el objetivo es hacer consideraciones sobre la promoción, apoyo y financiamiento de proyectos geoturísticos y la integración del geoturismo en el turismo global y en el desarrollo sostenible. La metodología utilizada fue la investigación bibliográfica y documental. Se concluye que la participación conjunta de los actores implicados (comunidad científica, administración y sector turístico) es la que define el geoturismo. No hay geoturismo sin la comunidad científica, o sin el apoyo de la administración y del sector turístico.Palabras-clave: geoturismo, atrativo turístico, recurso turístico, planejamento.Resumo: O uso do termo Geoturismo é muito anterior à criação de Geoparks e não exclusivo para eles, embora seja nesse tipo de área onde possa ser conhecido realmente o geoturismo. Assim, neste artigo, o objetivo é fazer considerações sobre a promoção, apoio e financiamento de projetos de geoturismo, a integração do geoturismo no turismo global e no desenvolvimento sustentável. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e documental. Conclui-se que a participação conjunta dos atores envolvidos (comunidade científica, administração e setor de turismo) é o que define o geoturismo, pois não há geoturismo sem a comunidade científica, ou sem o apoio da administração e do setor de turismo.
RESUMOEm pesquisas realizadas verificou-se que há uma carência de meios interpretativos que abranjam os aspectos geológicos e geomorfológicos em Unidades de Conservação (UCs). Tais meios, quando existem, muitas vezes contemplam somente os aspectos da biodiversidade e não incluem a geodiversidade. Pesquisas científicas são feitas, mas os resultados não são adaptados para uma linguagem mais acessível. A partir dessas observações, este artigo tem como objetivo apresentar exemplos e sugestões de utilização de meios interpretativos que englobem aspectos geológicos e geomorfológicos. A metodologia utilizada envolveu saídas de campos em UCs e Museus no Brasil e no exterior, além da consulta a bibliografia pertinente. Os meios interpretativos aqui apresentados são personalizados e não personalizados, e conclui-se que iniciativas como cursos para condutores, trilhas autoguiadas, excursões e roteiros, a elaboração de painéis interpretativos, palestras, jogos e atividades lúdicas, material impresso e áudio-visual, museus, websites, entre outras atividades interpretativas, devem ser incentivadas em Unidades de Conservação e áreas que possuem potencial turístico. Assim, com o auxílio da Interpretação Ambiental a paisagem pode ser mais bem compreendida e apreciada. Palavras chave: Meios interpretativos. Aspectos geológicos e geomorfológicos. Unidades de Conservação. ABSTRACTThere is a lack of interpretative means covering the geological and geomorphological aspects in Protected Areas. Such resources, when available, often include aspects of biodiversity and do not include geodiversity. Scientific researches are made, but the results are not accessible to the public. This article aims to present examples and suggestions of interpretative means covering geological and geomorphological aspects. The methodology involved field trips in Brazil and other countries, apart from consulting the relevant literature. The interpretive resources presented here are personalized and non-personalized, and this study concludes that initiatives such as courses for guides, selfguided trails, excursions and tours, interpretive panels, lectures, games and recreational activities, printed material and audio-visual, museums, websites, and other interpretive activities should be encouraged in protected areas and areas that have tourism potential. With the help of the Environmental Interpretation landscape can be better understood and appreciated.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.