Janice Theodoro Depto. de História-FFLCH/USP rEsumo O tema central do artigo é a atuação do professor Eurípedes Simões de Paula, estudada a partir dos seus textos e dos documentos arquivados no Centro de Documentação Histórica da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. O professor Eurípedes foi responsável pela implantação de um projeto de raiz humanista, que concebia a Universidade de São Paulo como núcleo formador do homem, agente responsável pela conformação e manutenção da crítica na vida político-social brasileira. O seu engajamento político, na esfera nacional e internacional, expressou-se por meio do exercício da sua profissão de professor e de pesquisador, publicando artigos, organizando associações e ensinando seus alunos a viver o conhecimento. O artigo, lastreado por uma série de citações retiradas dos escritos do professor Eurípedes, trata a memória como uma construção marcada pelo tempo, pelas lembranças e esquecimentos, processados tanto em âmbito individual como social.
o artigo Do Teatro da Memória ao Laboratório da História: a exposição museo/ógica e o conhecimento histórico, de Ulpiano T. Bezerra de Meneses coloca uma infinidade de questões muito estimulantes de se debater. Seriam necessárias inúmeras páginas e, especialmente, muito tempo, para que eu pudesse me manifestar com correção, profundidade e erudição sobre todas elas.De qualquer forma, o espírito do debate poderá ser delineado se tomarmos algumas das temáticas que me parecem centrais nesse texto. A primeira gama delas, conforme sugere o Prof. Ulpiano, diz respeito aos antecedentes do museu histórico, cujas raízes remontam aos séculos XVIIIe XIX; a segunda refere-se à problemática do conhecimento ligada propriamente à exposição museológica.Seguindo o encaminhamento dado por Ulpiano, relembro as críticas elaboradas nos idos anos sessenta sobre o Museu do Louvre. Considero uma das fortes metáforas então produzidas a qualificação desse museu como um protótipo de almoxarifado burguês, o qual deveria ser incendiado. Felizmente, mesmo na ocasião, foi elaborada uma série de críticas menos incendiárias. Mas todas elas, de uma forma ou de outra, estavam ligadas à natureza do acervo e ao significado da existência, ou não, de acervos.Não repetirei as trajetórias desempenhadas por diferentes museus em diferentes países desde o século XVIII,já que a questão foi primorosamente tratada por Ulpiano. Direi apenas (e de forma categórica) que o museu deve ter acervo e que esse acervo pode ser constituído em função de diferentes critérios,
A cidade de São Paulo guardou por muitos séculos o seu perfil desenhado de acordo com o imaginário colonial. O casario não trazia as marcas da monumentalidade (característica de cidades como Salvador ou Rio de Janeiro), as casas não respeitavam normas de alinhamento, animais andavam soltos pela ruaI, o mato crescia em terrenos abandonados, e os formigueiros2 eram tema constante de crítica à política da Câmara, incapaz de transformar São Paulo numa cidade que agradasse ao "visitante europeu".Iniciamos o século XIX, mais envolvidos em temas ligados à vida do campo do que da cidade. As transformações foram profundas a partir da segunda metade do século XIX e principalmente na primeira metade do século XX3.A mudança não foi apenas quantitativa mas qualitativa.O século XIX representará, neste sentido, a passagem de uma cidade com uso e sociabilidade rurais para uma cidade capaz de gerenciar um novo tipo de relações sociais. A busca destes novos, referenciais corresponderá às expectativas do homem moderno no Brasil. E interessante notar que o imaginário urbano se transforma antes das relações econômicas justificarem esta mudança. Ou seja, desejávamos um desenho de cidade semelhante ao europeu sem termos atrás de nós uma revolução industrial que justificasse estruturalmente a mudança. A nossa relação primeira era com a cena da modernidade. Neste sentido a chegada do imigrante terá um papel muito importante porque ele é o único que podia, com sua herança de artesão europeu, repetir com exatidão o modelo, incorporando-o à nova dinâmica da vida urbana paulista na.
RESUMO -O descarte de fibras, ou materiais contendo fibras, caracteriza o desperdício de uma matéria-prima de valor econômico. Como consequência do desperdício, aumentam-se os custos do processo, já que além da perda de fibras, ocorre um aumento de resíduo final (lodo) a manusear, transportar e dispor apropriadamente. Portanto, o sistema de águas de uma máquina de papel deve ser projetado de forma a reutilizar e reaproveitar as fibras residuais. Objetivou-se com este trabalho a simulação computacional de um processo de decantação a fim de recuperar água e fibra para reuso no processo. A minimização da água usada e os resíduos gerados podem contribuir para o sistema de gestão conhecido como "ciclo fechado" ou desperdício zero. A simulação do processo foi realizada em modo batelada, assumindo um decantador para separação das fases, desenvolvida no simulador de processos SuperPro Designer v9.0. As variáveis de processo analisadas foram vazão de alimentação, composição da carga e temperatura. Considerou-se uma vazão de alimentação de 35 kg/h contendo 30% de fibra e 70% de água. O tempo de detenção no decantador foi de 900 segundos. Os resultados foram satisfatórios visto que a eficiência obtida na simulação foi de 98%, alcançando a expectativa de reaproveitamento uma vez que é esperada uma eficiência de 80% para este tipo de equipamento.
O artigo discute o filme argentino “O Homem ao Lado”, dirigido por Mariano Cohn e Gastón Duprat. O foco da análise concentra-se nas dificuldades de comunicação, diferenciação social e linguagens na sociedade contemporânea. A trama se desenrola em uma casa, cujo projeto foi elaborado por Le Corbusier, na década de 40 do século passado. Os personagens centrais são um designer e seu vizinho, de extração social mais baixa, envolvidos em uma querela: a abertura de uma janela no muro que separa uma casa da outra.
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