(4) RESUMO Na Bacia Hidrográfica Água Fria, em Barra do Choça (BA), o desenvolvimento da lavoura cafeeira e da pastagem tem sido feito mediante a supressão da vegetação nativa, inclusive em áreas de proteção ambiental. O objetivo deste trabalho foi avaliar os atributos físicos: granulometria, argila dispersa em água, grau de floculação, diâmetro médio ponderado e índice de estabilidade de agregados e C orgânico dos solos submetidos a diferentes tipos de uso da terra na referida bacia. Para as amostragens, foram selecionadas seis glebas: duas de café (cultivo mecanizado e não mecanizado), duas de pastagens e duas de matas nativas, empregadas como referência. Constatou-se que o uso da terra diminuiu a estabilidade de agregados, evidenciada pela redução no diâmetro médio ponderado, pelo aumento dos agregados de menor tamanho e pelos menores teores de C orgânico na seqüência mata-pastagem-cafezal.Termos de indexação: agregação do solo, café, plantio convencional.
O lodo de esgoto é um resíduo rico em matéria orgânica gerado durante o tratamento das águas residuárias nas Estações de Tratamento de Efluente. Após ser processado, o lodo adquire características que permitem sua utilização agrícola sem causar prejuízos para o meio ambiente e de forma segura. O objetivo do trabalho foi avaliar a produção de massa seca da margarida submetida a diferentes doses do composto orgânico proveniente do lodo de esgoto tratado da ETE do município de Vitória da Conquista – Ba. O experimento foi realizado em Casa de Vegetação do IFBA - Campus de Vitória da Conquista, Bahia. Foram utilizadas sementes de Leucanthemum maximum popularmente conhecida como margarida. O delineamento experimental foi DIC com os seguintes tratamentos: 0; 5; 10 e 15 Mg ha-1. Foram utilizados vasos contendo 3 kg de solo, com três repetições. Foram analisadas número de folhas, altura da planta e massa seca da parte aérea, raiz e planta total. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) seguida da análise de regressão em função das doses lodo doméstico proveniente da ETE utilizando-se o programa estatístico SAEG - Statistical Analysis System (GOMES, 1992). De acordo com os resultados observou-se que a dose 5 Mg/ha favorece um maior incremento da massa seca da folha, da raiz e total da margarida. Para área foliar e área radicular, foi observado que no tratamento 10 Mg/ha a planta apresentou seu desenvolvimento máximo. O lodo de esgoto doméstico, aumentou os teores de pH, fosforo, magnésio, cálcio, hidrogênio, soma de bases, saturação por bases, ctc efetiva e ctc potencial, e houve a redução de alumínio e hidrogênio, em comparação com a dose 0 Mg/ha que não possuía a adubação orgânica.
O lodo de esgoto ou biossólido é um subproduto resultante do tratamento biológico dos esgotos numa Estação de Tratamento de Efluente (ETE), cuja destinação é um dos principais problemas operacionais nas (ETEs), mas que após ser tratado e processado pode ser utilizado com fertilizante orgânico de forma segura. Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial do lodo de esgoto da ETE no acúmulo de nitrogênio na cultura de margarida (Leucanthemum maximum) cultivada em diferentes doses do lodo de esgoto da estação de tratamento de efluente. O experimento foi conduzido no laboratório de solos do IFBA, campus Vitória da Conquista, BA. O delineamento foi DIC, com quatro doses do lodo de esgoto da ETE proveniente da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) do município de Vitória da Conquista -BA, sendo assim: 0; 5; 10 e 15 Mg/ha, com três repetições. Foram determinados massa fresca e massa seca, posteriormente, o material vegetal foi moído para determinação de nitrogênio total através da digestão sulfúrica e destilação pelo método de Kjeldahl e posterior titulação. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de regressão pelo Programa estatístico SAEG. É possível observar que a maior dose do lodo de esgoto doméstico, favorece o maior número de folhas da margarida além de proporcionar uma maior área foliar e radicular da margarida, bem como o maior conteúdo de nitrogênio na folha, na raiz e total da margarida.
A prática de habitar e construir em áreas próximas aos cursos d’água permeia as práticas de ocupação das matas riparias, ao longo da história e por diversos motivos. A ocupação desordenada e a forma inadequada do uso a terra acabam por acarretar inúmeros impactos sociais e ambientais, nos recursos hídricos, no solo, bem como na população de entorno. Uma das ferramentas utilizadas atualmente para analisar o processo de uso da terra e cobertura da terra remete a construção de mapas, com a utilização das técnicas de sensoriamento remoto, sendo possível avaliar as imagens da superfície terrestre obtendo dados sobre o território ou região. O artigo tem como objetivo analisar o uso da terra no rio Brumado no trecho urbano do município de Rio de Contas - BA, dentro de uma perspectiva de enquadramento legal à luz do Código Florestal vigente. No plano metodológico, foram utilizadas imagens de satélites disponíveis nas plataformas SAS.Planet/Bing Satellite e Google Earth. Os mapas foram construídos através dos softwares Map Viewer 8.0 e QGis 3.9.10. Os resultados apontam que a APP do rio Brumado no trecho urbano de Rio de Contas – BA é composta por 77,1% de vegetação nativa (Savana Gramíneo – Lenhosa ou Caatinga do Sertão Árido), na faixa de APP de 30 metros apresentando áreas antrópicas agrícolas que ocupam 2,6% e 15,9% de áreas descobertas. Esses resultados indicam a necessidade de implementação de projetos de recuperação dessas áreas, pois são de extrema importância para a manutenção do ecossistema e da biodiversidade em longo prazo e preservação do corpo hídrico, sendo o modelo proposto baseado na técnica de nucleação proposta por Yarranton e Marrison (1974).
As nascentes são afloramentos dos lençóis subterrâneos e importantes para a rede de drenagem superficial, pois possibilitam a formação dos córregos, lagos, rios e a consequente manutenção das bacias hidrográficas. O presente trabalho visa avaliar os impactos ambientais em nascentes localizadas na sub-bacia hidrográfica do rio dos Monos, distrito de Barra Nova, Bahia. Foram realizadas visitas in loco nas nascentes, para aplicação do Índice de Impacto Ambiental de Nascentes (IIAN), avaliando-se os parâmetros para identificar e classificar o grau de preservação das nascentes e discriminar os impactos ambientais recorrentes de ações antropogênicas. Com base nesses parâmetros, das quatro nascentes analisadas, duas enquadraram-se no grau de preservação boa e ótima; as outras duas foram classificadas como ruim e péssima. A análise dos parâmetros revelou que a vegetação está degradada, a falta de proteção e proximidades das residências foram os impactos mais frequentes e relevantes. A degradação no entorno das nascentes impacta diretamente na preservação das mesmas. Assim, destaca-se a necessidade de ações de intervenção por gestores e pela população no sentido de promover a recomposição da diversidade florística das nascentes.
O presente trabalho tem como objetivo realizar a caracterização morfométrica da sub-bacia do rio dos Monos. Estes parâmetros podem evidenciar indicadores para o diagnóstico físico ambiental, identificando a vulnerabilidade de erosão superficial, utilizando como ferramentas parâmetros morfométricos, relevo e drenagem. A área de drenagem encontrada foi de 24.372,35 km2 e um perímetro de 35,88 km. A sub-bacia apresentou coeficiente de compacidade de 2,04, fator de forma de 0,34 e índice de circularidade de 0,24. A densidade de drenagem obtida foi de 1,45 km/km². A altitude média encontrada foi de 874 m com uma declividade média de 19%. A sub-bacia possui formato alongado, predominância do relevo ondulado e pouco favorável a inundações, sendo classificada de 3ª ordem. O desmatamento e o lançamento de esgoto doméstico afetam a sub-bacia. As principais nascentes se localizam em áreas declivosas causando o assoreamento do lago da barragem de Água Fria II, principal reservatório de água potável regional. Espera-se com tal estudo promover uma reflexão sobre o tema, contribuindo para a gestão dos recursos hídricos da região através do cumprimento da legislação e da implantação de políticas públicas na gestão ambiental.
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