O presente artigo tem por objetivo analisar os registros de Indicação Geográfica depositados no Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI. Há duas modalidades de Indicações Geográficas: a Indicação de Procedência (IP) e a Denominação de Origem (DO) e no Brasil, o INPI é responsável pela análise, acompanhamento dos processos e concessão do registro. A fim de obter dados a cerca do cenário brasileiro das IGs, foi empregada uma abordagem qualitativa fazendo uso da revisão de literatura como procedimento técnico. Após a revisão de literatura, foi realizada a análise de dados de Indicação Geográfica (IG) da base de registros concedidos no território nacional até o mês de Julho de 2021 pelo INPI observando diferentes informações como: número de concessões de IG numa linha do tempo, a sua distribuição pelos estados, mais especificamente foram analisadas as IGs referentes ao agronegócio, DO e ou IP e, para finalizar, dentre estas, as Indicações Geográficas da cafeicultura. Como resultado a pesquisa mostra que, a primeira IG foi concedida em 2002 na modalidade IP onde “Vale dos Vinhedos” passou a ser reconhecido como nome geográfico e atualmente o país já totaliza 86 Indicações Geográficas, sendo elas, 19 na modalidade Denominação de Origem e 67 na modalidade Indicação de Procedência. O Brasil possui 12 Indicações Geográficas de Café, dentre elas 4 DOs e 8 IPs. Apenas um destes registros é na Bahia onde há regiões potenciais para futuras IGs como a Chapada Diamantina e Planalto da Conquista.
A mangueira (Mangifera indica L.) é uma fruteira de grande importância econômica no mundo. Com o objetivo de verificar o efeito da adubação fosfatada sobre a produção de mangas 'Tommy Atkins', foi conduzido um experimento, na Fazenda São Francisco, no período de junho/2008 à março/2009, no Vale do Assú-RN. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso com 5 tratamentos de adubação fosfatada (0; 50; 100; 150; 150 gramas de P 2 O 5) e quatro repetições, constituídas por seis plantas, na parcela experimental, considerando como parcela útil as quatro plantas centrais. Como fonte de P, foi utilizado o superfosfato simples (18% de P 2 O 5). O adubo fosfatado foi aplicado em única vez, após a poda de frutificação e antes da floração. As plantas de mangueira possuíam 9 anos de idade. A colheita foi realizada 9 meses após adubação das plantas. Avaliou-se o número de frutos planta-1 , peso de frutos planta-1 e produção total planta-1. Não houve efeito significativo das doses de fósforo sobre nenhuma das variáveis avaliadas para esse ciclo de produção. Os valores médios para número de frutos planta-1 , peso de frutos planta-1 e produção total há foram 255, 140g e 13t, respectivamente.
O conceito de terroir, traduzido como “gut da terre”, tem sido debatido nas esferas da teoria da produção agrícola tradicional versus globalização da agricultura. Sem uma tradução clara, sua origem é antiga, mas consolidada na França, especificamente na viticultura e traz muitas questões quando aplicado a outras culturas. O artigo busca nas refrências estrangeiras o conceito e as formas de manutenção do terroir denominado natural em contraposição do que convencionou chamar de terroir tecnológico, baseadao na grande produção. Busca relacionar o terroir com o território com a categoria geográfica. Defende a pequena propriedade como exemplo para o terroir natural a partir das condicionantes físicas como solo e clima.
O objetivo desta pesquisa foi investigar a dinâmica de ocorrência dos incêndios florestais e relacionar os fatores que as impulsionam. Este trabalho se justifica pela elevada frequência do fogo no Parque Nacional da Chapada Diamantina, uma região com grande biodiversidade ecológica e ambiental, que se encontra em ameaça constante. Dessa forma, a execução desse trabalho recorreu a um inventário de caráter quantitativo e qualitativo dos focos de calor, das áreas queimadas e dos fatores ambientais que impulsionam a sua ocorrência. Foram coletados dados dos anos de 1993, 1999, 2008, 2015 e 2020. Com base nos resultados, no Parque Nacional da Chapada Diamantina acrescida pela sua Zona de Amortecimento foram encontrados 7.285 focos de calor nos anos de estudo, com 923,06 km² de área atingidas pelos incêndios florestais, relacionando-os com os fatores associados à sua ocorrência.
A prática de habitar e construir em áreas próximas aos cursos d’água permeia as práticas de ocupação das matas riparias, ao longo da história e por diversos motivos. A ocupação desordenada e a forma inadequada do uso a terra acabam por acarretar inúmeros impactos sociais e ambientais, nos recursos hídricos, no solo, bem como na população de entorno. Uma das ferramentas utilizadas atualmente para analisar o processo de uso da terra e cobertura da terra remete a construção de mapas, com a utilização das técnicas de sensoriamento remoto, sendo possível avaliar as imagens da superfície terrestre obtendo dados sobre o território ou região. O artigo tem como objetivo analisar o uso da terra no rio Brumado no trecho urbano do município de Rio de Contas - BA, dentro de uma perspectiva de enquadramento legal à luz do Código Florestal vigente. No plano metodológico, foram utilizadas imagens de satélites disponíveis nas plataformas SAS.Planet/Bing Satellite e Google Earth. Os mapas foram construídos através dos softwares Map Viewer 8.0 e QGis 3.9.10. Os resultados apontam que a APP do rio Brumado no trecho urbano de Rio de Contas – BA é composta por 77,1% de vegetação nativa (Savana Gramíneo – Lenhosa ou Caatinga do Sertão Árido), na faixa de APP de 30 metros apresentando áreas antrópicas agrícolas que ocupam 2,6% e 15,9% de áreas descobertas. Esses resultados indicam a necessidade de implementação de projetos de recuperação dessas áreas, pois são de extrema importância para a manutenção do ecossistema e da biodiversidade em longo prazo e preservação do corpo hídrico, sendo o modelo proposto baseado na técnica de nucleação proposta por Yarranton e Marrison (1974).
El propósito de este estudio fue analizar las características geoambientales en la ciudad de Vitória da Conquista a través del geoprocesamiento, especialmente con el uso de teledetección y SIG, para presentar posibles subsidios a la planificación ambiental del municipio. A nivel metodológico, realizamos una discusión teórica y, en paralelo, el diseño y la preparación del plotter de proyecto y el análisis empírico. Los datos geográficos utilizados fueron el formato vectorial de shapefile y los rásteres de datos, con imágenes del satélite Landsat 8 y del radar SRTM, ingresados y procesados en el software libre del Sistema de Información Geográfica QGIS, y el sistema de referencia de coordenadas utilizado fue el SIRGAS 2000 UTM 24S. Los entornos tienen debilidades potenciales y específicas que deben tenerse en cuenta en el proceso de uso y ocupación de la tierra, lo que requiere una planificación urbana más efectiva y coherente con la realidad local.
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