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An improved method to obtain a large number of axenic larvae of Angiostrongylus vasorum from fecal samples was developed in the present study. The procedure here in reported consisted of obtaining larvae using a modified Baermann technique, followed by an additional filtration step. This isolation technique recovered almost 90% of the living larvae in a clean preparation. Isolated larvae were submitted to decontamination treatments with either sodium hypochlorite or antibiotic cocktail solutions. The axenic status, as confirmed by oral inoculation of decontaminated larvae into germ-free mice, was only achieved using larvae treated with 0.5% sodium hypochlorite solution for 10 min. The isolation and decontamination treatment did not affect larval viability. Treated larvae remained viable and infective to the invertebrate host.

Angiostrongylus vasorum is an emerging parasite of dogs and related to carnivores that have an indirect life cycle, with a wide range of terrestrial and aquatic gastropods as the obligatory intermediate host. Unfortunately, the relationship between A. vasorum and their snail hosts remains poorly understood. Circulating haemocytes are the main line of cellular defence involved in the destruction of helminths in snails. Aiming to further characterize the haemocyte subsets in Biomphalaria snails, we have performed a flow cytometric analysis of whole haemolymph cellular components using a multiparametric dual colour labelling procedure. Our findings demonstrated that B. glabrata infected with A. vasorum have two major circulating haemocyte subsets, referred to as small and large haemocytes. Differences in the cell proportion occurred over time. The development of better invertebrate infection control strategies would certainly result in the better control of human diseases caused by other species of the genus Angiostrongylus. Such knowledge will assist in the establishment of novel control strategies aimed at parasites that use molluscs as intermediate hosts and clarify new aspects of the parasite-host relationship regarding cell recognition and activation mechanisms, which are also found in the innate response of vertebrates.

RESUMO:No Brasil, os grandes inquéritos coproparasitológicos foram realizados até a década de 70. Apesar disto, as parasitoses intestinais são de grande importância, uma vez que constituem graves problemas de saúde pública, contribuindo para o agravamento de problemas econômicos, sociais e médicos. Por esta razão, o presente trabalho objetivou verificar a ocorrência dos enteroparasitos mais freqüentes entre cianças (0-10 anos) cadastradas e residentes na área de abrangência do Programa de Saúde da Família (PSF) do bairro Morro Alto em Vespasiano, estado de Minas Gerais, Brasil. Foram analisados 3250 prontuários de três unidades de PSF. A ocorrência geral de enteroparasitoses foi de 18,4%, sendo que algumas crianças se apresentavam poliparasitadas. Os enteroparasitos mais frequentes foram Giardia lamblia (43%), Ascaris lumbricoides (34%) e Entamoeba coli (13%). A faixa etária de 6 a 8 anos foi a que apresentou um maior número de indivíduos parasitados. A coleta de dados para este projeto evidenciou que o município não possui levantamentos sobre a ocorrência de parasitoses, justificando com isso a importância desse estudo uma vez que seus resultados oferecem subsídios para a elaboração de políticas municipais de saúde pública voltados à infância e juventude.

As parasitoses intestinais constituem um importante problema de saúde pública, especialmente em populações de baixo nível socioeconômico cujas condições de higiene e moradia podem ser insatisfatórias. Dentre os indivíduos acometidos, as crianças constituem um grupo de grande relevância, uma vez que as enteroparasitoses podem levar ao agravamento de casos de subnutrição, além de propiciar o aumento de infecções e processos anêmicos. O presente trabalho objetivou verificar a ocorrência de enteroparasitos em 176 crianças (1 a 5 anos) matriculadas em três creches públicas do município de Vespasiano (MG). Três amostras de fezes foram coletadas de cada criança e processadas pelo método de Ritchie (Blagg / Formol-éter). Após a análise, constatou-se uma prevalência geral de 22,7 %. Nos indivíduos infectados, os parasitos mais freqüentes foram: Entamoeba coli (57,5 %), Giardia duodenalis (40,0 %), E. histolytica/dispar (15 %), Trichuris trichiura (7,5 %), Ascaris lumbricoides (7,5 %), Enterobius vermicularis (2,5 %), Taenia sp. (2,5 %) e Hymenolepis sp. (2,5 %). Foram verificadas associações entre a ocorrência de enteroparasitos e o nível de saneamento nos bairros dos quais eram procedentes as crianças. A prevalência de enteroparasitos entre crianças matriculadas em creches públicas sugere uma complexa estrutura epidemiológica, na qual fatores relacionados ao saneamento básico e à educação sanitária necessitam ser considerados.

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